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Guaidó pede maior pressão internacional sobre Nicolás Maduro

Uma de suas propostas pede ‘aprofundar e escalar a pressão internacional’, mas não deu maiores detalhes sobre o que seria feito

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, anunciou nesta segunda-feira um “pacto unitário” apoiado por uma coalizão de partidos que pedem aumento da pressão internacional sobre o presidente Nicolas Maduro, enquanto o país caminha para uma eleição parlamentar em dezembro.

A maioria dos partidos de oposição disse que não participará da votação alegando fraude, mas uma facção liderada pelo duas vezes candidato à presidência, Henrique Capriles, abriu negociações com o governo para garantir uma eleição justa.

“Engajar-se em fraudes e fomentar a desunião apenas colabora com a ditadura”, disse Guaidó em comentários transmitidos nas redes sociais.

O pacto foi apoiado pelos quatro principais partidos da oposição, bem como por 33 outros partidos e organizações políticas. Um de seus pontos pede “aprofundar e escalar a pressão internacional” sem dar mais detalhes.

Os Estados Unidos expandiram suas sanções à Venezuela no ano passado, visando as exportações de petróleo e tentando bloquear as importações de combustível para pressionar Maduro a se afastar, embora ele tenha resistido.

Washington apoiou Guaidó, que no ano passado assumiu uma presidência interina depois de declarar Maduro um usurpador na sequência de sua disputada reeleição em 2018.

Capriles pede à União Europeia que envie observadores para a votação de um novo parlamento.

“A Europa tem uma oportunidade histórica de ajudar este país a recuperar sua democracia”, disse Capriles em uma entrevista ao jornal espanhol El País publicada na segunda-feira.

Capriles sugeriu que a eleição de 6 de dezembro deveria ser adiada devido à covid-19 e para garantir condições adequadas para a votação, embora Maduro no fim de semana tenha dito que não há chance de uma mudança na data.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse na semana passada que enviou uma carta convidando a União Europeia e as Nações Unidas a enviarem observadores e descrevendo “amplas garantias” para assegurar uma eleição justa.

FONTE: REUTERS

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Marcio Martins martins

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