FILOSOFANDO
“A democracia permite que criaturas abomináveis conquistem o poder.” ALDOUS HUXLEY (1894/1963), foi um escritor inglês que passou parte da sua vida nos Estados Unidos, e viveu em Los Angeles de 1937 até à sua morte, em 1963.
GREVE
A última greve geral feita no Brasil ocorreu em 1996, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso propunha um amplo programa de privatizações gerais. Antes, em 1996, no governo Sarney, os trabalhadores das categorias mais organizadas pararam suas atividades exigindo o congelamento real dos preços, corroídos por uma inflação galopante e pornográfica. Pelos menos 70% dos empregados a iniciativa privada cruzaram os braços.
DISCRETO
É assunto polêmico causando divisão entre pessoas até de convicções políticas antagônicas. No caso de Rondônia, a classe política (a bancada federal) preferiu seguir a orientação do governo Michel Temer. Apenas um deputado, Expedito Neto, enfrentou o tratoraço do Planalto e votou contra a proposta.
Em relação à greve o parlamentar preferiu uma postura discreta. Ele não compareceu na concentração da Praça das Caixas D’Água e nem participou da passeata dos grevistas.
AFETA SIM
A pauta do governo afeta profundamente o interesse dos trabalhadores. Oitenta por cento dos lares brasileiros têm alguém que recebe algum benefício continuado, como a Previdência. Além desses, as reformas atingem 38 milhões de brasileiros que têm empregos com carteira assinada e seus familiares.
Muita gente parou para defender privilégios próprios, como aposentadoria altamente precoce, com apenas 45 anos de trabalho. Esse é um fato verificado aqui mesmo em Rondônia, onde há um punhado de privilegiados.
ELES NÃO PARARAM
Um enorme contingente de trabalhadores não paralisaram as atividades ontem. Foram os milhões de brasileiros desempregados, que já estão parados de fato. Quem está no segmento da informalidade também não parou. Se parassem não teriam o que comer no dia de hoje.
Mas em Porto Velho a greve foi fraca. Até o transporte coletivo voltou a funcionar, interrompendo uma paralisação iniciada no princípio da semana. Tudo funcionou normalmente, até a prefeitura. Só a Assembleia Legislativa destoou e ficou fechada.
MOTIVOS
Muitos dos “participantes” do movimento grevista na praça das Caixas D’água me perguntavam os motivos do baixo comparecimento naquela que deveria ser a grande greve dos últimos anos.
O insucesso refletiu o fracasso das “esquerdas” rondonienses. Elas não conseguem manipular mais os trabalhadores. Os principais personagens dessa “esquerda” estão identificados como caudatários do lulopetismo oportunista. Ninguém acredita mais que esse pessoal esteja interessado, de verdade, em defender o direito dos mais humildes.
JOGO DE CENA
Para o colunista o deputado Expedito Neto (com quem não tenho qualquer relação pessoal) ao votar contra a proposta da reforma trabalhista agiu com maturidade política.
Essa conversa constante de que com aprovação da reforma trabalhista será possível superar a profunda crise econômica é puro jogo de cena. Não há nenhuma relação entre direitos universais dos trabalhadores com crise econômica.
RASGARAM A CLT
Os deputados que votaram pela aprovação da reforma, exatamente como exigia o Palácio do Planalto, apenas atenderam os interesses dos poderosos representantes do empresariado nacional. Ao votarem com o governo, rasgaram a CLT. Quem votar suprimindo direitos universais dos trabalhadores vai descobrir nas urnas de 2018 a ojeriza do povo com essa classe desgastada.
DOMÍNIO ENFRAQUECIDO
Uma fonte bem relacionada com o mundo político de Ariquemes deu a entender, ontem, que o controle da direção do PTB rondoniense pode sofrer mudanças como reflexo da denúncia formulada por Ernandes Amorim (atual vereador) contra o deputado federal Nilton Capixaba. O deputado, disse a fonte, continua presidindo a sigla mas desprovido de força para impedir de candidaturas de notáveis (como Amorim) para a Câmara dos Deputados ou até para a sucessão estadual.
ZÉ BONITINHO É FAKE
Odacir Soares acabava de retornar para mais uns dias de permanência em Rondônia, quando um amigo aproximou-se dele com um alerta: “Senador – disse o amigo – estão dizendo por ai que o “Zé Bonitinho” que aparece na planilha da Odebrecht é o senhor!”. Político matreiro, com vários mandatos cumpridos, Odacir ficou preocupado a princípio. Só sentiu alívio quando alguém afirmou que na planilha das propinas pagas pela empreiteira nunca existiu o codinome “Zé Bonitinho”.
ALEXANDRE LIMA
Esse é o nome de um dos mais respeitados jornalista do rádio em Vilhena. Alexandre é ancora dos dois jornais mais importantes da FM Positiva de Vilhena, onde repercute quase diariamente a coluna EM LINHAS GERAIS para os ouvintes de rádio da principal cidade do Cone Sul. Fica registrado, portanto, nosso agradecimento ao Alexandre.
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