Brasil

Governo trabalha para retirar 8,7 milhões da fome

Ministro participa de fórum sobre desenvolvimento sustentável sediado pela ONU

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta segunda-feira (15) que o Brasil teve redução de 74% na insegurança alimentar e nutricional, e que o objetivo é focar nas pessoas restantes. “Foram 24,4 milhões de pessoas que tiramos da insegurança alimentar, da fome. Agora, temos que cuidar dos outros 8,7 milhões”, detalha.

O ministro explicou que a diminuição é resultado do PBSF (Plano Brasil Sem Fome), que visa tirar o país da miséria até 2030, com redução anual dos índices de pobreza.

“É o programa Bolsa Família, outros programas de transferência de renda, ali vinculados ao Cadastro Único, juntamente com o programa de complementação alimentar, alimentação escolar, programa de aquisição de alimento, programa do leite, cuidando do desperdício também com bancos de alimento, cozinhas solidárias, tudo isso tem como resultado a redução também da extrema pobreza”, explica.

Fala aconteceu durante o Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável, sediado pela ONU, em Nova Iorque. Dias participa do Fórum até quarta-feira (17), onde vai proferir palestras e participa de encontros bilaterais para discutir o alcance dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

Pessoas em situação de fome

De acordo com a PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tinha 33,1 milhões de pessoas em insegurança alimentar e nutricional grave. No ano seguinte, esse número caiu para 8,7 milhões, e passou de 15,5% da população brasileira para 4,1%.

Brasil Sem Fome

O programa que visa tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030 foi lançado pelo presidente Lula em agosto do último ano e é dividido em três eixos. São eles:

• Eixo 1 — Em acesso à renda, ao trabalho e à cidadania, serão integradas as políticas que envolvem o Bolsa Família, a Busca Ativa, a valorização do salário mínimo, a inclusão produtiva e a capacitação profissional, além do Programa Nacional de Alimentação no Sistema Único de Assistência Social (Suas). Também haverá um mapeamento e integração dos benefícios sociais existentes em estados e municípios.

• Eixo 2 — Quando se trata de alimentação adequada e saudável, o Plano Brasil sem Fome prevê ações da produção ao consumo integrando atividades que envolvem o Plano Safra da Agricultura Familiar, a segurança alimentar nas cidades, o combate ao desperdício, uma Política Agroecológica, a Política Nacional de Abastecimento, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Fomento Rural e a formação de estoques de alimentos.

• Eixo 3 — Na Mobilização para o Combate à Fome, o plano prevê o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), a adesão de estados, municípios e entes federativos, caravanas que acontecerão em todo o Brasil na campanha por um Brasil sem Fome e a organização de uma rede de iniciativas da sociedade civil.

FONTE: R7.COM

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