Brasil

Governo lança guia para uso seguro de telas por crianças e adolescentes

Lançamento do guia acontece pouco depois da sanção da lei que restringe o uso de celulares em escolas durante as aulas

governo federal lançou, nesta terça-feira (11), um guia oficial com orientações para o uso consciente de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets. O documento foi elaborado para apoiar famílias, cuidadores e educadores na adoção de práticas saudáveis no ambiente digital, além de servir como referência para a formulação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção infantil.

Além de fornecer recomendações, o guia alerta sobre os riscos associados ao uso excessivo de telas, que podem ir desde impactos na saúde mental e física até a exposição a conteúdos violentos e vulnerabilidade a crimes cibernéticos. O objetivo é oferecer diretrizes que considerem não apenas o tempo de exposição, mas também a qualidade e finalidade do uso das tecnologias digitais.

O material destaca que um dos fatores que impulsionam o uso precoce e prolongado de dispositivos eletrônicos entre crianças e adolescentes é o comportamento dos adultos, que servem como modelo e referência para os mais jovens. O guia incentiva pais e responsáveis a adotarem hábitos equilibrados no uso da tecnologia, reforçando a importância do exemplo na formação digital das crianças.

“O ministério entende que o uso equilibrado de telas pode democratizar o acesso e promover a emancipação social e, por isso, a supervisão e a orientação no uso desses dispositivos são essenciais para crianças e adolescentes”, afirmou a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

Vejas as recomendações do guia:

  • Recomenda-se o não uso de telas para crianças com menos de 2 anos, salvo para contato com familiares por videochamada.
  • Orienta-se que crianças (antes dos 12 anos) não tenham smartphone próprios.
  • O acesso a redes sociais deve observar a classificação indicativa.
  • O uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos e redes sociais durante a adolescência (12 a 17 anos) deve se dar com acompanhamento familiar ou de educadores.
  • Deve ser estimulado o uso de dispositivos digitais por crianças ou adolescentes com deficiência, independentemente de faixa etária, para fins de acessibilidade.

FONTE: R7.COM

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