Em Linhas Gerais

Funcultural: Nunca vi uma explicação tão ridícula para justificar o gasto perdulário do dinheiro do contribuinte.-por Gessi Taborda

EXPLICAÇÃO RIDÍCULA

NOBREPrimeiro deixo claro o meu desconhecimento do jovem Marcos Nobre, o presidente da Fundação Cultural de Porto Velho (Funcultural). Nunca ouvi seu nome no segmento cultural que pudesse mostrá-lo como referência de cultura na cidade de Porto Velho. Desconheço se o jovem teve algum tratado sobre o assunto, alguma produção cultural conhecida. Mas certamente deve ser um jovem de qualidades estupendas, tendo em visto a conquista do cargo de presidente da tal Funcultural.

Gostaria de estar redondamente enganado, mas pelo que li de sua tentativa de justificar os gastos bem acima de meio milhão de reais (dinheiro público que foi torrado) para a promoção de três shows artísticos ao ar livre em nossa capital nossa capital, acabei quase entendendo por que esse jovem faz parte da gestão mequetrefe da cidade, afinal não via uma explicação tão ridícula de um agente público para justificar o gasto perdulário do suado dinheiro do contribuinte.

 DESCONHECIMENTO

NOBREDiante da patacoada contida na declaração desse moço, percebi que o Marcos pode até ser nobre, mas ainda não compreendeu a complexidade da definição de cultura. Se entendesse realmente o que é cultura, na verdadeira acepção do termo, não iria considerar correto gastar dinheiro público para pagar show do tal Fernandinho.

Deveria usar da honestidade explicando que nós, contribuintes, pagamos o tal cantor para melhorar as relações do prefeito com os evangélicos participantes do evento “Marcha para Jesus” e não pelo seu valor cultural, que não existe.

Que pena que o agente público da Cultura não pensou que, compondo o dinheiro gasto num evento religioso estava também impostos pagos por contribuintes agnósticos ou materialistas.

 PRODUTOS E SERVIÇOS

NOBRERidícula a argumentação do moço Marcos para justificar os gastos de quase um milhão de reais no patrocínio dos shows polêmicos. Ele destacou que a Funcultural “cumpriu com a obrigação constitucional” de dar à sociedade “acesso a produtos e serviços” culturais. É de um caradurismo imaginável.

Se o caso não fosse um ato trágico de torrar dinheiro público sem nenhuma cerimônia a gente deveria rir das aleivosias que no fundo, apenas considera a nós, pagadores de impostos, um bando de bocós.

 DEFINIÇÃO

NOBREOra, cultura é realmente um conceito de várias acepções. Do ponto de vista das ciências sociais, a cultura é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais artificiais aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade. Ou seja: há cultura no Círio de Nazaré; na Procissão do Fogaréu e, claro, não há cultura na tal “Marcha para Jesus”, uma manifestação recente de poder evangélico para se contrapor ao poder do catolicismo romano.

Filosoficamente falando, a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural.

 VIÉS DA PILANTRAGEM

NOBRECertamente o Nobre, quando busca justificar comparativamente o evento dos shows pagos pela prefeitura de Porto Velho com a “Virada Cultural de São Paulo”, seguiu pelo viés da pilantragem. Pode ser que essa tática sirva para desestimular uma ação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado destinada a avaliar se houve algum tipo de abuso no gasto do dinheiro público.

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 INSPIRAÇÃO

NOBREMas para quem é bem informado a realidade é bem outra. A Virada Cultural de São Paulo é um evento anual promovido desde 2005 pela prefeitura com o intuito de promover na cidade, 24 horas ininterruptas de eventos culturais dos mais variados tipos, como espetáculos musicais, peças de teatro, exposições de arte e história, entre outros.

Se o evento paulista nasceu inspirado na Nuit Blanche de Paris, o daqui, com o nome “Circuito Junino”, só teve a inspiração de gastar, sem nenhum planejamento, um volume de dinheiro capaz de garantir boas percentagens para notórios ralos do propinoduto.

 REALIDADE

NOBREDe uma coisa todos devem estar conscientes: o custeio das promoções inseridas na “Abertura do Circuito Junino” (coisa que ninguém sabe e ninguém viu) não contribuiu nem mesmo para o renascimento dos espaços degradados da cidade e nem garantiu atrações de primeira linha em manifestações importantes como teatro ou concertos. E também não pode ser classificado como um esforço de fomento à cultura local que, como sabemos, continua sufocada por falta de incentivos e até de locais onde pudesse florescer.

Ainda não estou convencido de que gastou-se exatamente o necessário e que não houve dinheiro descendo pelo ralo. Que o Ministério Público e o Tribunal de Contas abram expedientes para verificar se mais uma vez o povo, pagador de impostos, não foi desrespeitado.

 PERFIL

marcelo tomeO novo presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, quer que as associações organizadas dos segmentos econômicos de Rondônia se juntem num trabalho que resgate perdas da capital rondoniense, que perde – como disse – em alguns quesitos para cidades do interior do estado:“Nada contra as conquistas alcançadas por cidades como Ji-Paraná, por exemplo, que em menos de um ano conseguiu construir seu viaduto, mas temos que somar esforços para melhorar o perfil da capital, porque isso trará melhorias a todos”, disse Thomé.

 MUDANÇA DE PARTIDO

congresso22A Câmara de Deputados –em primeira votação- aprovou a emenda constitucional que cria, durante 30 dias depois de sancionada, uma “janela” para que deputados federais, deputados estaduais e vereadores possam trocar de partido. A decisão foi tomada por uma maioria apertada: precisando de 308 votos, obteve 317.  Portanto, a segunda votação na Câmara de Deputados ainda não tem resultado assegurado.

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 CANDIDATURA GARANTIDA

Eleicoes1A motivação para mudar de partido será a disputa regional. Trocar de partido dependerá da maior probabilidade eleitoral que teria – em 2016 e 2018 – no partido para o qual quer mudar. Uma moeda de troca pode ser o compromisso em ser candidato a prefeito nesse novo partido em 2016, ou governador ou senador (duas vagas) em 2018.

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 EVAPORARAM-SE

Bandeira2Quando a gente fala de empregos no Brasil o setor que mais sentiu a pancada da crise, até agora, foi o comércio: quase 160 mil vagas desapareceram de janeiro até maio. Em Rondônia esse quadro lamentável é percebido pelo grande número de lojas fechadas. Com isso aumentaram as ofertas de aluguéis de imóveis comercias em Porto Velho.

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 PREOCUPADA

mariana222A deputada Mariana Carvalho demonstrou preocupação com a onda de desemprego registrada em todo o Brasil. Ela falou da questão do desemprego na nossa região. “Emnossa região o número na diminuição de postos de trabalho é de 33 mil”, lamentou. A deputada acrescentou: “o desemprego, inflação em alta , aumento no preço de produtos e serviços, bem como sucessivos escândalos de corrupção, são alguns dos fatores da herança maldita que o PT promete deixar para a Nação brasileira”, sublinhou.

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