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Filipinas não vão liberar turismo internacional até a metade de 2021

País decretou uma das mais longas e rígidas quarentenas do mundo na capital, Manila, e vai tentar reaquecer o turismo doméstico em outubro

As Filipinas não abrirão as fronteiras para visitantes internacionais até o segundo semestre de 2021, porém, o país planeja reativar gradualmente o turismo doméstico em outubro, confirmou um porta-voz do Departamento de Turismo à EFE nesta segunda-feira (7).

“Quando outros países suspenderem os controles de fronteira, o Departamento de Turismo espera visitantes internacionais da região no segundo semestre de 2021”, disse a porta-voz Czarina Zara-Loyola.

Em vez de se abrir totalmente para visitantes estrangeiros, as Filipinas planejam criar bolhas de viagens com países da região que conseguiram controlar a pandemia do novo coronavírus.

As Filipinas impuseram uma das quarentenas mais longas e rígidas do mundo, o que afetou os setores de turismo, transporte e aviação, já que não apenas as fronteiras do país estão fechadas, mas também restringe o movimento entre as províncias.

Retomada do turismo nacional

Para compensar as perdas em um setor que em 2019 chegou a representar 11% do PIB, a Secretaria de Turismo planeja a reabertura gradativa do turismo nacional no último trimestre do ano, em um momento em que a pandemia está cada vez mais controlada no país, com exceção da capital, Manila.

“O turismo nacional é a espinha dorsal do setor. A Secretaria de Turismo espera, com o apoio das prefeituras, a ativação gradativa a partir do último trimestre deste ano até os primeiros seis meses de 2021”, disse Zara-Loyola.

Por enquanto, as autoridades contemplam a ativação de corredores turísticos por regiões “em estrito cumprimento dos protocolos de segurança e saúde”.

Manila banida das viagens

Na semana passada foi anunciado que Baguio, a 250 quilômetros ao norte de Manila, será aberta aos visitantes das províncias vizinhas, que poderão desfrutar da temperatura amena e das paisagens verdes da cidade interiorana, onde muitos filipinos têm uma segunda casa.

A ilha de Boracay, principal destino turístico do país, também abriu parcialmente, mas apenas para viajantes de outras ilhas vizinhas da região de Visayas, algo que El Nido, na ilha de Palawan, também espera fazer, a partir do dia 15.

No momento não está previsto que estes destinos populares sejam abertos aos habitantes de Manila e arredores, foco principal do coronavírus e que concentra mais da metade dos casos do país e um quarto da população filipina.

Em 2019, as Filipinas receberam um recorde de 8,2 milhões de turistas estrangeiros, com Coreia do Sul, China e Estados Unidos como os principais países visitantes, número que este ano caiu 73% devido ao fechamento da fronteira imposto em meados de março.

FONTE: EFE

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Marcio Martins martins

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