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Fila de espera por benefícios do INSS tem 1,2 milhão de pessoas

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Número de pessoas que aguardam benefícios aumentou em 270 mil entre dezembro de 2022 e abril de 2023, segundo a Previdência

A fila de espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aumentou de 930 mil para 1,2 milhão entre dezembro de 2022 e março de 2023, segundo o último dado do Boletim Estatístico da Previdência Social. O crescimento é de 29,03%. Entre os motivos da espera pela perícia estão auxílio por incapacidade de trabalho, pensão por morte e concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago às pessoas com deficiência e a idosos de baixa renda.

O tamanho da fila do INSS contraria a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou que liquidaria a espera caso fosse eleito.

Em abril, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, solicitou uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para pedir verbas para cumprir a promessa de campanha eleitoral e acabar com as filas de concessão de benefícios.

De acordo com Lupi, para zerar a fila, o governo precisa suplementar o orçamento e conceder até 900 mil benefícios a mais do que o previsto para 2023. “Teremos que encontrar uma solução para o pagamento”, declarou Lupi no dia da reunião.

Falta servidor e médico perito

O ministro justificou a demora ao dizer que um dos motivos é a falta de servidores para analisar o valor dos benefícios, que é variável de acordo com o caso. Além disso, ele também citou a carência de médicos peritos como um dos gargalos da pasta.

Ao R7, a pasta informou que estuda a melhor maneira de realizar mutirões de atendimento e as localidades que serão priorizadas. “Em breve, devem ser anunciadas mais informações sobre a ação. Até o fim do ano, esperamos reduzir o prazo para concessão de benefícios para 45 dias”, afirmou.

Atualmente, os beneficiários esperam, em média, 67 dias para ter acesso à aposentadoria, que podem chegar a até 159 no caso de outros benefícios, como o auxílio para acidentes de trabalho. Pela lei, o tempo médio de espera para concessão dos benefícios deve ser de 45 a 60 dias.

FONTE: R7.COM

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