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Exposição Renascentista na ALE -Por Silvio Persivo

O que, de fato, me pertence. “O que eu sei muita gente pode saber. Mas o que eu sinto, ah! O que eu sinto só a mim pertence” (Goethe).

EXPOSIÇÃO RENASCENTISTA NA ALE

Não posso deixar de comentar, apesar de estar terminando hoje (10), na Assembleia Legislativa de Rondônia, de escrever sobre a Exposição dos Artistas Renascentistas, realizada pelo jornalista Gomes Oliveira, editor-chefe da Folha Rondoniense, um apaixonado pela arte, que procura transformar vidas promovendo a cultura e a informação. É uma oportunidade única de ver reunidos num único local obras de pintores como Van Gogh, Da Vinci, Renoir, Sassoferrato, Jacques Louis, Alessandro Alori e muitos outros. Nos quadros são usadas uma técnica que consiste em pinturas digitalizadas com impressão de alta qualidade, feita por uma empresa do Rio Grande do Sul, autorizada pelos museus para comercializá-las. Com a aquisição das telas, os quadros são montados na cidade de Porto Velho. Através desta nova tecnologia, o trabalho de artistas famosos pode ser exposto (e  adquirido) na região amazônica. São peças com a vantagem de que, quem quiser, pode comprar, por um preço bem acessível, quadros que embelezam qualquer ambiente. E isto, mesmo depois da exposição, entrando em contato com a Folha Rondoniense. A exposição está sendo um grande sucesso e tem sido visitada, e elogiada, por um público variado que está tendo contato com grandes nomes da pintura reunidos num único local.

O BNDES AINDA APLICA MUITO POUCO NO NORTE E EM RONDÔNIA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgando que aumentou as aprovações de crédito para empresas em Rondônia no primeiro trimestre, aprovando R$ 202,5 milhões para 877 negócios, o valor é 133% superior ao primeiro trimestre de 2023, quando a instituição aprovou R$ 86,8 milhões. É uma boa  notícia? É, principalmente quando se observa que, na região Norte, as aprovações cresceram 75% em relação ao primeiro trimestre de 2023, totalizando R$ 916,7 milhões. O gosto fica amargo quando se vê que, no mesmo período, em todo o país, as aprovações de crédito somaram R$ 24,7 bilhões, um aumento de 91% em relação a 2023. Ou seja, só 3,7% dos recursos do banco foram alocados na Região Norte e, em Rondônia, apenas 0,8% dos recursos do banco. Sob este aspecto dá para ver que uma região que deveria ser prioritária para investimentos acaba sendo muito pouco beneficiada.

DIA DAS MÃES É O NATAL DO 1º SEMESTRE

A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo é de que o volume de vendas no comércio varejista para o Dia das Mães deve atingir R$ 13,2 bilhões em 2024, um aumento de 3,5% em relação à movimentação financeira do ano passado. Muitos segmentos são movimentados com o Dia das Mães que, segundo a Fecomércio Rondônia deve movimentar em todo o estado, no período, o equivalente à cerca de R$ 86 milhões. E há uma expectativa de crescimento bem acima da nacional de cerca de 7% em relação ao ano passado.

ATO CULTURAL MARCA GREVE DO ENSINO SUPERIOR

Nas escadarias do prédio da Reitoria, na UNIR centro, ocorreu, nesta quinta-feira, o Ato Cultural-Dia Nacional de Luta em Defesa das Universidades, Institutos e Cefets. O evento lotou a frente do prédio e contou com a participação de diversos artistas, como Basinho, Bado, Ernesto Melo, Dadá, Toninho Tavernard, Samuel Bera, Mado, Bella Marques, Paulinna Aisllin e outros que, com certeza, não lembro. Com faixas, cartazes e discursos os manifestantes, liderados pela presidente da Adunir, Marilsa, deixaram bem claro que a proposta de 0% de reposição, com as perdas que ultrapassam 30%, não é proposta e sim afronta. Pelo jeito esta greve vai longe.

OS POLÍTICOS SE ACERTAM, MAS QUEM VAI PAGAR O PATO?

Saiu um acordo entre o governo, o Congresso Nacional e, como não teve outro jeito, com os representantes de 17 setores da economia, de forma que a folha de pagamento para essas atividades continuará desonerada, mas só neste ano, depois haverá alíquotas gradualmente recompostas entre 2025 e 2028. O governo alega que isto dá respaldo a uma receita da Previdência, e é da lógica da reforma da Previdência o equilíbrio das contas (porém o desequilíbrio vem de onde?). O Congresso saiu bem menor, de qualquer jeito. Se submeteu ao governo e arranhou sua capacidade de fazer as leis. Quem garante que não volte a acontecer em outros casos? A insegurança jurídica foi posta e imposta na mesa. De qualquer forma o acerto foi: Em 2024 será desoneração total, em 2025: alíquota será de 5% sobre a folha de pagamento, 2026: alíquota de 10% sobre a folha, em 2027 a alíquota será de 15% sobre a folha de pagamento e em 2028 a alíquota será de 20% sobre a folha de pagamento e fim da desoneração. Ou seja, estão garantidos aumentos de custos até 2028 e, quem paga o pato é sempre o consumidor.

PROFESSORES PROVISÓRIOS E A QUALIDADE DA  EDUCAÇÃO

Segundo dados do Todos Pela Educação, entre 2013 e 2023, o número de professores temporários foi de 356 mil, enquanto os concursados ficaram em 321 mil. Conforme a mesma fonte, neste período, também houve um aumento no número de professores temporários nas redes estaduais de ensino, ultrapassando o número de profissionais concursados. Este crescimento é atribuído a diversos fatores, incluindo a necessidade crescente por professores temporários por falta de pessoas que desejem permanecer na profissão e também por diminuição de custos. É uma prática comum dispensar professores com mais experiência e tempo de serviço para pagar menos por um provisório. Mas, ainda assim se observa que, entre 2020 e 2023, cerca de 30 mil novos profissionais foram contratados pelas redes estaduais. No entanto, os efeitos da evasão escolar também foram sentidos, causando a saída de 57 mil profissionais ao longo da última década. Não há como não deduzir que este aumento de profissionais provisórios não seja nocivo para a educação. Em primeiro lugar porque, em muitos casos, os professores temporários podem não receber treinamento adequado, nem sempre também salários justos ou se adaptar de forma eficiente nas escolas. Depois é muito mais fácil para as instituições lidarem com contratos temporários em vez de contratações permanentes. Contudo, é evidente, que este não é um bom caminho para se ter uma educação de melhor qualidade.

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