Oito famílias brigam contra a marinha argentina por falta de informações
Familiares dos tripulantes do submarino desaparecido ARA San Juan entraram na Justiça para tentar resolver o que chamaram de “uma rede de mentiras”. As informações são do jornal Clarín.
Ao veículo argentino, o pai de um dos tripulantes, Luis Tagliapietra, contou que não dorme nem come bem desde o desaparecimento. E agora, revela que nem confia mais no que as autoridades da marinha divulgam, quando dizem que realizam a busca no mar, sem resultados positivos.
No momento, apenas 8 famílias entraram na Justiça. Tagliapietra, que é tenente, explicou que está inconformado com a “desinformação” dada aos membros da família: “Eles nos esconderam e mentiram para nós”.
Buscas
Nesta quinta-feira (30), a agência Reuters divulgou fotos da Marinha dos EUA, a bordo do avião Boeing P-8A Poseidon, que tem sobrevoado o Oceano Atlântico Sul para lançamento de um sonar que pode ajudar na busca. O submarino ARA San Juan desaparedeu desde a quarta (15).
O veículo militar fazia rota do Ushuaia até a base em Mar del Plata. Estava a cerca de 480 km da costa quando concedeu sua última localização.
Os navios brasileiros começaram a retornar. De acordo com nota da Marinha do Brasil, nesta segunda-feira (27), a Argentina dispensou duas das três embarcações que participam das buscas.
A rede de notícias argentina A24 reveou ainda a última mensagem do comandante do submarino no dia 15 de novembro: “A entrada de água do mar através do sistema de ventilação para o tanque de bateria nº 3 causou um curto-circuito e o início de um incêndio no balcão das barras de bateria. Baterias de proa fora de serviço”.
Construído na década de 1980 na Alemanha, o ARA San Juan passou por um processo de “reparação”, que levou mais de dois anos e fez a substituição dos seus motores a diesel, entre outros trabalhos de manutenção, de acordo com a marinha argentina. Abaixo, veja como é o interior do submarino.
FONTE: R7.COM com agências internacionais
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