Atletas, treinadores e funcionários do comitê serão monitorados nos Jogos.
Estudo espera envolver pelo menos 1 mil casos.
O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos afirmou que vai financiar um estudo para monitorar a exposição dos atletas, treinadores e funcionários do comitê olímpico norte-americanos ao vírus da zika, enquanto estiverem no Brasil para a Olimpíada no Rio.
O estudo, anunciado nesta terça-feira (5), busca determinar a incidência da infecção do zika, identificar fatores de risco em potencial no contágio, avaliar por quanto tempo o vírus permanece nos fluidos corporais e pesquisar consequências para a reprodução em participantes infectados.
O Brasil, que sediará a Olimpíada no Rio de Janeiro no próximo mês, é o país mais atingido pelo alastramento do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
O vírus causa preocupações porque pode resultar em problemas graves em recém-nascidos cujas mães foram infectadas durante a gravidez, incluindo a microcefalia, má-formação craniana. O zika também é associado à Guillain-Barré, uma síndrome neurológica rara que pode causar paralisia temporária em adultos.
O estudo, que espera envolver pelo menos 1 mil casos, é liderado por Carrie Byington, da Universidade de Utah, que neste ano iniciou um levantamento piloto com 150 participantes, um terço dos quais disseram que eles ou os parceiros planejavam engravidar num período de um ano depois das Olimpíadas. Eles serão incluídos no estudo mais amplo.
“Vamos seguir indivíduos, expostos ao vírus da zika, por até dois anos”, disse Byington por e-mail. “Por conta do fato de o grupo de pessoas incluir primariamente indivíduos nos seus anos reprodutivos, nós seremos capazes de estudar resultados relacionados à saúde reprodutiva, incluindo consequências na gravidez”, completou.
Fonte: G1
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