Dispositivo foi abatido por um caça no dia seguinte ao do registro; caso intensificou tensão entre Washington e Pequim
O Departamento de Defesa dos EUA divulgou, na quarta-feira (22), a selfie que um piloto tirou de dentro da cabine de um avião de vigilância U-2 com o balão chinês ao fundo. Para Washington, o dispositivo estava sendo usado para espionar o país.
Segundo a China, o balão era um equipamento itinerante de observação meteorológica e sem propósito militar.
Há três semanas, o dispositivo foi abatido por ordem do presidente americano, Joe Biden. O caso intensificou a tensão entre Washington e Pequim.
Os Estados Unidos acreditam que balões foram soltos pela China para coletar informações sigilosas de mais de 40 países nos cinco continentes.
A foto divulgada pelo Pentágono mostra um balão branco ao sobrevoar o centro dos Estados Unidos em 3 de fevereiro, enquanto é observado pelo piloto do avião U-2.
Na imagem, os painéis solares do balão são visíveis e o capacete do piloto está em primeiro plano.
No dia seguinte ao do registro, um caça F-22 abateu o balão sobre o Atlântico, perto da costa da Carolina do Sul.
O Pentágono considerou o voo do balão sobre os EUA violação da soberania.
A foto circulou pela primeira vez no site especializado Dragon Lady Today — o avião U-2 tem o apelido de Dragon Lady.
A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, confirmou a autenticidade da foto durante uma entrevista coletiva.
FONTE: R.COM COM AFP
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