FILOSOFANDO
“Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana… e eu ainda não estou seguro sobre o universo.” ALBERT EINSTEIN (1879/1955). Físico teórico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade, ao lado da mecânica quântica, um dos pilares da física moderna. Recebeu o Nobel de Física no ano de 1921, pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico.
AOS ESTREANTES
Prefeitos escolhidos para estrear no cargo a partir de 1º de Janeiro tem só um mês para definir os nomes de seus secretariados. Quem pretender confirmar o perfil de “inovador” deve se lembrar dessa máxima: “governos se montam com quadros com (boa) experiência política e capacidade técnica”. Sem a segunda condição é praticamente uma decretação de fracasso. Sem a primeira, é apenas as reverberações do amadorismo e do deslumbre da mídia amestrada.
OS RESISTENTES
Enquanto o prefeito que sai, Mauro Nazif, deixará a marca mais profunda da incompetência na gestão do município de Porto Velho, a ponto de fechar o ano com a visão casmurra de uma capital que sequer vai ter uma decoração natalina nesse 2016, há uma grupo de pessoas ligadas às manifestações populares merecedoras do reconhecimento da população portovelhense por resistir ao descaso oficial para com a cultura e manter sobrevivendo uma tradição fundamental na cultura popular. Trata-se dos componentes da Escola de Samba Asfaltão que preparam um grande evento para mostrar que o samba ainda permanece vivo, apesar dos péssimos prefeitos, nessa desamada capital.
DIA DO SAMBA
Nesse ambiente de total desprezo pela cultura por parte da prefeitura, dirigentes e foliões da Escola de Samba Asfaltão farão mais uma vez um enorme festa para marcar o Dia do Samba, comemorado em 2 de Dezembro.
A iniciativa é um desafio que começou com o Nilson do Cavaco, apoiado por um grupo de sambistas da escola que supera as dificuldades e limitações estruturais para mostrar que o samba é, e continuará sendo uma tradição popular na capital rondoniense.
A festa marcada para o próximo dia 2 vai começar às 18 horas. E quem desejar maiores informações deve ligar para o telefone 9982-9381, falando com a Silvia Ferreira, a diretora de comunicação da GRESA.
EXTRAS
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras adicionará voos extras em Rondônia em dezembro e janeiro, período de alta temporada de verão. Entre as novidades estão novas ligações semanais de Porto Velho para Belo Horizonte e Manaus, assim como de Cuiabá para Ji-Paraná e Cacoal. Em todo o país e no exterior, a Azul operará mais de três mil voos extras.
QUAL É NAZIF?
É um caradurismo incomparável. Depois de passar praticamente 4 anos deitado em berço esplendido, sem fazer nada de verdadeiramente útil para colocar Porto Velho na rota do desenvolvimento, o (ainda) prefeito de Porto Velho – escorraçado pelo povo nas urnas – Mauro Nazif vem tentando mascarar a realidade com factoides sem nenhuma importância para amenizar o fim de sua melancólica gestão.
SIMPLES PONTE
Na caixa postal de jornalistas os factoides do prefeito chegam aos montes. O prefeito mais inerte que a cidade já teve tentou transformar a inauguração de uma simples ponte rural (na Linha 32) como se fosse a “obra do século”.
E também andou distribuindo um desses “informes” de louvação sobre a Saúde (reconhecidamente destroçada), como se a programação do “Novembro Azul” fosse algo capaz de qualificar a gestão nesse segmento, foco maior das reclamações populares da cidade.
VINGANÇA?
Outro factoide enviado à mídia destacou que a prefeitura está retirando camelôs das calçadas, isso depois de anos em que nada foi feito nesse sentido. A ação tem um cheiro específico de revanche pela derrota eleitoral.
Até uma desculpa (esfarrapada) da prefeitura para se isentar de responsabilidade com o anunciado cancelamento da apresentação teatral do Grupo Exodus foi também distribuída à mídia.
Tudo indicando que o prefeito ainda não compreendeu o espírito da coisa. Não entendeu – diante do resultado eleitoral – que o povo não vê a hora para ficar livre de Mauro Nazif para sempre.
CAMELÔS
Certamente a prefeitura de Porto Velho sempre teve dificuldades em lidar com o problema dos camelôs que tomam conta das calçadas e de logradouros públicos, especialmente na área central.
Essa situação só foi enfrentada uma vez com coragem, pelo saudoso Chiquilito Erse, com a construção (mal feita e mal planejada) de um camelódromo.
Com Mauro, até os vendedores de mídia pirata tomaram conta das calçadas não só no centro, mas também nas esquinas de maior movimento nos bairros.
DESAFIO
Certamente esse será um dos desafios para a gestão a ser iniciada em janeiro, com Hildon Chaves. Dentro de sua visão de gestão moderna e do verdadeiro interesse em recuperar a qualidade de vida urbana da cidade, tirar os ambulantes das ruas é uma condição sine qua non para por um ponto final na deterioração de nossas principais ruas e avenidas. Essa é, entretanto, uma decisão fundamental que não pode desprezar o aspecto social e a dignidade dos camelôs e de suas famílias.
GUINADA POSITIVA
Caberá à prefeitura executar um projeto que oportunize as pessoas envolvidas com esse comércio clandestino a se transformarem empreendedores, aderindo a um empreendimento de dimensão social e dignidade de quem tira o seu sustento das ruas.
A substituição da formalidade bagunçada de hoje por um programa que possibilite a regularização das centenas de camelôs em comerciantes regularizados, que paguem impostos e até gerem empregos, é a guinada positiva que se espera para deixar livre calçadas, praças e demais logradouros públicos.
Certamente a sociedade vai agradecer o empenho de Ildon em transformar esse cenário de mercado persa que impede a cidadania de aproveitar as praças públicas para socialização comunitária.
ENSINO MÉDIO
Na última sexta-feira, o IBGE anunciou os resultados de um estudo sobre a educação brasileira, abrangendo desde o ensino infantil até o superior, passando pelo analfabetismo. Os dados mostram que o acesso à escola nesse segmento está praticamente estagnado desde 2007. A faixa etária dos 15 a 17 anos corresponde aos jovens que deveriam estar nesse segmento, mas não estão.
É nesse segmento da educação formal que há maior índice de evasão escolar. Consequência disso, 56% dos brasileiros acima de 25 anos tinham, em 2015, o ensino médio incompleto. Apenas 36% da população completou o ensino médio, podendo ingressar na universidade. Mas só 13,5% fizeram e completaram um curso superior.
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