Quem prova isto? “O interesse que tenho em acreditar numa coisa não é a prova da existência dessa coisa” (Voltaire).
PALESTRA SOBRE POTENCIALIDADES DE RONDÔNIA
Para um auditório composto por representantes de 32 nacionalidades, personalidades políticas e empresariais de todo País, o governador Confúcio Moura fez uma palestra na quarta-feira (6), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, onde convidou os presentes para a 5ª Rondônia Rural Show. Numa linguagem coloquial, Confúcio Moura falou sobre as potencialidades do Estado e conclamou brasileiros e estrangeiros para conhecer e investir em Rondônia. Segundo ele, a cerimônia em Brasília foi especial para os convidados entenderem o Estado e abrir uma nova fronteira de bons negócios. “Rondônia é essencialmente produtora de alimentos. Nós queremos produzir alimentos para o mundo, e alimentos de boa qualidade”.
SITUAÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA É BOA
Segundo o secretário de Estado das Finanças, Wagner Garcia, as avaliações de âmbito interno, de classificação por estado, têm sido realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos mesmos termos das agências de risco, que levam em consideração aspectos como o comprometimento da receita corrente líquida com a dívida do estado, os gastos com pessoal em relação à receita, a participação (tamanho) dos investimentos no cômputo da despesa total, o volume da arrecadação das receitas tributárias e seu comprometimento com as despesas de custeio, e por fim, a situação previdenciária, na qual todos os estados apresentam um déficit crônico – o que não é o caso de Rondônia. O secretário afirmou que Rondônia economicamente está alinhado ao Estado do Pará, no melhor nível econômico do País (B+), o que não o exime de tomar medidas consideradas duras para a manutenção do equilíbrio de suas contas. Também disse que estados como o Paraná, Maranhão, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, por exemplo, passaram pelo crivo das agências de risco e tiveram suas notas rebaixadas, o que dificulta suas economias pela falta de confiança que essas medidas geram nos investidores. Segundo o secretário, a avaliação divulgada indica que o Estado de Rondônia, em que pese as dificuldades macroeconômica do País, ainda tem uma situação sólida, capaz de atrair investimentos e de ter lastro para honrar seus compromissos de médio e longo prazos, podendo, por conseguinte, contrair empréstimos para realizar investimentos necessários ao seu desenvolvimento.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL DA BR-319
O presidente do Sistema Fiero, Marcelo Thomé, ressaltou a importância econômica e social da BR-319, e defende a retomada imediata das obras de manutenção e recuperação estrada. Thomé lembra que não se trata de uma nova obra, e mesmo em estado de abandono e sem conservação, a BR 319 continua como único percurso para a integração entre Porto Velho e Manaus. No seu ponto de vista, o país terá enormes prejuízos com o descaso do Governo Federal na sua conclusão. Segundo ele, a reativação da BR-319 vai movimentar a economia rondoniense pela hidrovia do Rio Madeira e pela própria rodovia.
LEITURA DE ÔNIBUS
O Leitura de ônibus nº 142, relativo a março, está disponível no Facebook com cultura, lazer e humor no endereço facebook.com/leitura de ônibus.
3ª FEIJOADA DO TIME MASTER DO ASFALTÃO
Neste sábado, dia 9 de abril, será realizada a 3ª feijoada do Time Master do Asfaltão. De quebra uma roda de samba com a nata do samba de Porto Velho. O time tem sido um elo importante entre o esporte e o samba, além de possibilitar entretenimento, tem proporcionado intercâmbio com clubes e equipes locais e de outras cidades. Ainda este mês, a agremiação, por meio da Diretoria de Esporte, estará recepcionando em Porto Velho, o time “Os Normais” de Manaus-AM, que chega a capital no dia 21, com retorno no dia 24. Serão 5 dias de intercâmbio, esporte e muito samba. A feijoada com samba, a partir das 12:00 horas, acontece lá na Tenda do Tigre.
RECURSOS PARA PESQUISAS DA EMBRAPA
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) receberá, via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 33,69 milhões do Fundo Amazônia, para conservação e uso sustentável do bioma. Os recursos são destinados a projetos de pesquisa para conservar, recuperar e desenvolver atividades econômicas sustentáveis na floresta. Embrapa, BNDES e os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento firmaram um acordo de cooperação técnica.
GASTO COM JUROS SUGA R$ 250 BILHÕES
De acordo com estudo ada Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP), com base nos dados do Banco Central e do IBGE. A quantia equivale a 5,2% do PIB. O saldo de dívida monta a R$ 803 bilhões. Segundo a Federação, mesmo com a redução do tamanho da dívida das famílias (de 7,3% na comparação com 2014), o desembolso para pagar juros, que havia se reduzido em 2014 (1,8%), voltou a subir (4,7%). Isto porque a taxa média de juros, que também havia caído em 2014, subiu e superou os 46% ao ano. A Fecomércio reforça que as altas taxas de juros são resultado de desequilíbrios macroeconômicos que acabam impondo transferências de centenas de bilhões do governo e dos consumidores para o sistema financeiro. Em relação a um ambiente econômico estabilizado, os gastos adicionais (excedentes) com juros, nas perspectivas da Federação, são atualmente de mais de R$ 250 bilhões (ao menos R$ 100 bilhões do governo e R$ 150 bilhões das famílias) ao ano, o que equivale a oito vezes a arrecadação de uma eventual CPMF, 10 vezes os gastos do programa Bolsa Família (ou 5% do PIB) e mais de 15% de todo o faturamento do varejo.
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