Em Linhas Gerais

Eleições majoritárias na capital: Ainda é difícil aventar quem serão os verdadeiros candidatos- por Gessi Taborda

PARA REFLETIR

A questão masculina está cada vez menos em moda. E quando está, é mais por conta da polêmica sobre a homossexualidade. A topologia do varão puro macho começa a desaparecer. Estará então em crise ou em evolução o conceito antigo de feminino e masculino? Se é possível conceber um mundo sem varões, não seria sem mulheres. Alguém escreveu que sem a mulher os mortos se negariam a ressuscitar.

ELEIÇÕES

Eleições e as incógnitas de sempre. Pois é, hoje tem eleições. Na OAB, é claro. Mas como acontece quando o sistema é democrático, mesmo num colégio restrito a uma categoria, as opiniões se dividem muito. Na OAB não foi diferente. Cada candidato procurou maximizar suas diferenças com os oponentes, buscando acentuar suas qualidades e minimizando as dos outros. É difícil fazer um prognóstico sobre o resultado final. Certamente pelo nível de informação do eleitorado da categoria, quem usou as táticas de sapa, do jogo sujo e das maledicências pode ter mais dificuldade de obter os votos necessários para conseguir o prêmio máximo.

GOVERNANÇA

Para nós distantes da vivência dos princípios elementares a nortear os operadores do direito, certamente desejamos, enquanto sociedade buscando o próprio fortalecimento da democracia na vida pública do estado e da nação, a torcida é para que prevaleça na Ordem a tendência de que todos os segmentos até então envolvidos na disputa se reúnam buscando criar novos espaços de governança que fortaleça a entidade e aumente sua representatividade junto às lutas da população brasileira.

PRÉ-CAMPANHA

Na disputa partidária já estamos (em Rondônia de forma mais lenta) na pré-campanha eleitoral. Em Porto Velho os indicativos são de um cenário (pelas nuances visíveis) antagônico e dispersivo, quando os pretendentes ao cargo de prefeito terão de mostrar suas diferenças políticas e de capacidade de gestão de forma mais ferrenha.

Mesmo num exercício de fantasia, ainda é difícil aventar quem serão os verdadeiros candidatos e em quem votar nas próximas eleições municipais. Há uma indecisão prolongada entre os apontados, até agora, como os pré-candidatos com maior cacife.

CASO ODACIR

Até recentemente parecia muito provável que o ex-senador Odacir Soares era um provável candidato na disputa pela prefeitura da capital, dado à sua súbita exposição na mídia. O experiente político (que já foi prefeito nomeado de Porto Velho, ainda nos tempos em que Rondônia era apenas território federal) chegou a buscar novas opções partidárias para viabilizar seu propósito.

E de repente Odacir deixou de lado essa cruzada, afastando-se mais uma vez do noticiário, até mesmo produzido por sua rede de emissoras de rádio. Essa indecisão prolongada de sua parte pode tornar inviável a candidatura do outrora “Senador da BR”, como foi conhecido Odacir ao longo dos vários mandatos que teve na mais importante casa do parlamento brasileiro.

FALTA DE SIMPATIA

Assim como outros políticos que ensaiaram participar da disputa da prefeitura de Porto Velho, só Odacir poderia inviabilizar a sua própria candidatura. Talvez o antigo senador tenha se dado conta das restrições para encarar a disputa eleitoral. O ex-poderoso Odacir Soares não goza de simpatia popular. Esse um fato que aliado à questão da sua própria idade pode ter esfriado seu ímpeto inicial pela disputa. Afinal, mesmo com a falta de concorrentes carismáticos (até agora não surgiu nenhum) para o próximo pleito, Odacir age agora como alguém que passou acreditar nas poucas possibilidades de vitória.

AMBIÇÕES DE PODER

Certamente entre os nomes até agora apontados como possíveis candidatos à prefeitura de Porto Velho não é apenas o de Odacir que carece do carisma, da grande simpatia popular. Os grandes partidos (PMDB, PSDB e PT, principalmente) estão diante do mesmo dilema para escolher seus representantes nessa disputa.

O PMDB, por exemplo, embora seja o partido com o comando do governo do estado e com os nomes mais lustrosos da representação parlamentar em nível federal, ainda se agarra ao nome de Williames Pimentel, como o provável candidato.

APENAS BUROCRATA

O robusto Secretário de Estado da Saúde pode até ser um cidadão com ambições de poder. Mas, claro, dificilmente ganharia uma eleição desse porte. É apenas um burocrata sem qualquer carreia política, sem charme e sem a simplicidade que encanta o eleitorado. Aliás, pelo que se ouve de peemedebistas convictos, o próprio Pimentel não demonstra vontade indomável de participar da refrega.

CERTA SIMPATIA

Dos demais nomes mencionados até agora para disputa surge o pré-candidato Leo Moraes que desperta uma certa simpatia, especialmente no eleitorado mais jovem mas ainda não decolou na política, embora tenha conseguido chegar à Assembleia Legislativa com uma boa votação.

Curiosamente, a deputada federal Mariana Carvalho de cima de sua extraordinária votação do último pleito não dá a impressão de estar movida pela indomável vontade de enfrentar a eleição de 2016, possivelmente por acreditar que tem mais vocação para o exercício do parlamento.

SENSATO

Outro nome andou desfilando na passarela dos prováveis candidatos a enfrentar a reeleição de Mauro Nazif no primeiro semestre do ano: o presidente estadual do PSDC, Edgar do Boi. No princípio ele mostrou boa disposição em relação à disputa de 2016. Mas acabou levando em consideração o clima de descrença da sociedade nos políticos. Preferiu parar de falar sobre a sua especulada candidatura. Preferiu a sensatez, ao ponto de fechar a sede do diretório estadual de seu partido. É pouco provável que o PSDC tenha candidato próprio na disputa de Porto Velho.

SOZINHO

No cenário de indecisões do momento quem mais deve estar torcendo para não “acontecer” nada de impactante é o “grupo” detentor do mando na prefeitura. Afinal, se continuar assim Mauro Nazif concorre praticamente sozinho.

Mesmo assim, há vários pontos de estrangulamento ao seu projeto de renovar o mandato. A péssima gestão e a falta de um assessoramento politico de qualidade poderá inviabilizar sua reeleição. É só continuar fazendo besteiras como as registradas nessa questão do transporte urbano. Se continuar pisando na bola vai acabar indo para o beléleu. Afinal, até agora Nazif não provou que foi melhor do que seu sucessor Roberto Sobrinho.

POSTURA DESNECESSÁRIA

Aliás, nessa questão do transporte coletivo urbano Mauro Nazif transmitiu um desprezível ar de arrogância contra quem o questionou, inclusive vereadores (independentes) e até contra argumentos irrespondíveis do Tribunal de Contas. Isso é outro dado complicador para quem precisa conquistar credibilidade e simpatia popular.

NÃO APARECEU

Embora o prefeito não reconheça, existe por aqui uma inquietação social crescente e não apenas com os gastos desmesurados da prefeitura com a contratação de artistas para festas de qualidade duvidosa e para a decoração natalina. Há inquietação com a decadência da saúde, a falta de creches, a falta de geração de empregos, a falta de segurança e vai por ai afora.

E Mauro Nazif não conseguiu se mostrar como o político capaz de fazer renascer as esperanças da sociedade. Esse é grande risco de Mauro Nazif: o de uma liderança sem liderados. Não é de todo impossível que Mauro seja desalojado do cargo se daqui para o meio do próximo ano surgir uma liderança nova, produzido por estalo de insatisfação social no âmbito de Porto Velho.

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