Primeiro turno registrou a menor distância da história entre o líder e segundo colocado no período da redemocratização
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou para o segundo turno com 57,2 milhões de votos no último dia 2, contra 51 milhões do presidente Jair Bolsonaro (PL), uma distância de pouco mais de seis milhões. Esta é a menor diferença já registrada entre primeiro e segundo colocados no primeiro turno das eleições para presidente no período da redemocratização. A votação decisiva está marcada para este domingo (30).
Neste segundo turno, enquanto Lula contou com os apoios de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), terceira e quarto colocados no dia 2 de outubro, Bolsonaro recebeu o apoio de nove dos governadores eleitos.
Os candidatos também não arrefeceram a disputa na televisão, no rádio e na internet, onde trocaram acusações, buscando aumentar a rejeição do adversário. Parte delas, inclusive, acabou na Justiça Eleitoral: tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram propagandas suspensas devido a irregularidades no período.
A CNN relembra abaixo as retas finais de eleições presidenciais mais acirradas da história.
As eleições de 1989 e 2014
A primeira eleição presidencial pós-redemocratização foi disputada em 1989. No primeiro turno daquele pleito, Fernando Collor (no então PRN, atual Agir) obteve 22,6 milhões de votos (32,4%), contra 11,6 milhões (16,6%) de Lula.
O candidato do PRN, contudo, viu sua vantagem para Lula diminuir durante os 32 dias que separaram os turnos — especialmente após Leonel Brizola (PDT), que havia recebido 11,1 milhões (16,04%) no primeiro, declarar apoio ao petista para o segundo.
Na votação decisiva, Lula alcançou 31 milhões de votos. Collor teve 35 milhões. O candidato do PRN foi conduzido ao cargo por 53,03% a 46,97%.
FONTE: CNN BRASIL
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