O presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, do Democratas, marcou nessa quarta-feira (10) a sessão que vai analisar o pedido para cassar o mandato do deputado Eduardo Cunha, do PMDB.
O processo por quebra de decoro parlamentar será votado no dia 12 de setembro, data posterior ao julgamento do impeachment de Dilma Rousseff.
Rodrigo Maia marcou a sessão depois da pressão de alguns adversários de Cunha. O líder do PSOL, Ivan Valente, cobrou no plenário uma posição da Casa.
Já aliados do ex-presidente da Casa, como o PMDbista Carlos Marum, queriam que o caso fosse analisado após a Câmara votar as medidas econômicas do governo.
Rodrigo Maia havia dito que iria encontrar uma data que respeitasse a média dos prazos para votar pedidos de cassação no Plenário.
Um dos autores do pedido de cassação contra Cunha, o líder da Rede, deputado Alessandro Mollon, criticou a marcação para o dia 12 de setembro.
Eduardo Cunha é acusado de mentir na CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior. O processo de quebra de decoro parlamentar contra o ex-presidente da Câmara já dura mais de NOVE meses e é processo mais logo da história da Casa.
Fonte: EBC
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