Uma semana depois de ser nomeado Assessor Especial para Assuntos Estratégicos por Augusto Aras, o general Roberto Severo Ramos foi exonerado do cargo. O militar havia sido escolhido pelo novo procurador-geral da República para abrir a caixa preta do órgão. Ele foi nomeado em uma portaria de 26 de setembro e demitido em outra, em 4 de outubro.
Nos poucos dias em que permaneceu no posto, Severo fez varreduras no gabinete de Aras e em diversas salas da sede da Procuradoria Geral da República (PGR) e deixou um relatório com sua análise sobre o quadro de segurança institucional da entidade. Entre as recomendações está a de que o serviço deve ser conduzido por civis. A ideia de Aras é nomear, nos próximos dias, um delegado da Polícia Federal e um da Polícia Civil para coordenar a área.
Integrantes do Palácio do Planalto colocaram na conta do presidente Jair Bolsonaro a passagem relâmpago do militar pela PGR. Relataram que o presidente não teria aprovado o nome e que teria feito essa informação chegar a Aras.
Procurada pela coluna, a PGR negou qualquer pedido do presidente relacionado ao general Severo Ramos e afirmou que ele mesmo solicitou a exoneração do cargo porque já tinha cumprido sua função.
FONTE: O GLOBO
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