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Democratas vencem na Geórgia e Biden terá maioria no Senado

Raphael Warnock e Jon Ossoff venceram por uma pequena margem de votos a disputa pelas duas últimas cadeiras

O estado da Geórgia realizou o segundo turno da eleição para o Senado, na terça-feira (5), e os dois candidatos democratas na disputa Raphael Warnock e Jon Ossoff venceram, respectivamente, com uma pequena margem, os republicanos Kelly Loeffler e David Perdue.

Com esse resultado, o Senado fica dividido em 50 cadeiras para cada partido. No entanto, a vice-presidente eleita, Kamala Harris, que é democrata, tem o papel de decidir o desempate e deve favorecer seu partido. Pela legislação norte-americana, Kamala assume também a presidência da Câmara Alta, o Senado dos EUA, a partir de 20 de janeiro.

Com as vitórias do partido, Joe Biden vai governar durante os dois primeiros anos de seu mandato com a maioria no Senado, que era controlado pelos republicanos desde 2015, quando Barack Obama ainda estava na Casa Branca. O democrata conta também com maioria na Câmara que é presidida pela deputada Nancy Pelosi.

Eleição histórica

Raphael Warnock, de 51 anos, é pastor na Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta, que foi dirigida por Martin Luther King.

Com a vitória se tornou o primeiro senador negro na história da Geórgia e o primeiro democrata negro a ser eleito para o Senado no estados do sul.

“Esta noite, mostramos que com esperança, trabalho árduo e pessoas ao nosso lado, tudo é possível”, disse Warnock a seus apoiadores, em um discurso virtual transmitido por várias mídias. Sua adversária ainda não admitiu a derrota.

Derrota republicana

O atual presidente, Donald Trump, segue em sua batalha online para reverter o resultado das urnas. No Twitter, suas postagens fazem denúncias de que a eleição nos estado da Geórgia foi fraudada, mas não foram apresentadas provas.

No último domingo (3), o jornal Washington Post publicou trechos de uma ligação telefônica entre Trump e o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger. No diálogo, o presidente tentou pressionar para que o resultado da eleição fosse alterado.

Trump também direcionou postagens ao vice-presidente, Mike Pence, com um pedido para que o Congresso não reconheça nesta quarta-feira (6) a eleição de Joe Biden.

“Os Estados querem corrigir seus votos, que agora sabem que foram baseados em irregularidades e fraudes, além de que o processo corrupto nunca recebeu aprovação legislativa. Tudo que Mike Pence precisa fazer é mandá-los de volta para os Estados Unidos, E NÓS GANHAMOS. Faça isso Mike, este é um momento de extrema coragem!”, publicou o presidente.

Um segundo turno em eleição norte-americana é uma ocorrência rara e ainda se junta ao fato de ambas as cadeiras estarem em disputa. A vaga do senador David Perdue é a que estaria em jogo normalmente seguindo o calendário eleitoral. Ele foi eleito em 2014 e cumpriu os seis anos regulamentares.

A cadeira ocupada por Kelly Loeffler está em uma eleição especial porque o senador Johnny Isakson, eleito em 2016, se aposentou em 2019 por motivos de saúde. O governador do Estado, Brian Kemp, apontou Loeffler para ocupar o cargo ao longo de 2020 até a votação de terça-feira.

Ao contrário de outros Estados, a Geórgia não teve apenas dois candidatos para cada vaga. Na votação de Perdue e Ossoff, havia um candidato independente na lista e na de Loeffler e Warnock, mais um republicano e um democrata. Como nenhum candidato teve mais de 50% dos votos, foi necessário realizar um segundo turno.

FONTE: R7.COM

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