Em Linhas Gerais

“Confúcio não demitiu nenhum dos servidores que aparecem no inquérito 784” – por Gessi Taborda

NO PRIMEIRO MUNDO

extintorPelo menos decidiram adiar a exigência do novo tipo de extintor nos veículos. Sei não, mas penso que essa nova determinação tem como pano de fundo o lucro fantástico de fabricantes e instaladores desse equipamento.

Por que nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e em tantos outros países não há exigência legal de extintor de incêndio em automóveis? Quanto se gasta no Brasil com essa exigência absurda de extintor em automóvel? Quem ganha com isso? Qual a real efetividade disso na prevenção de consequências de acidentes? Quanto fatura o conjunto dos fabricantes desses equipamentos? Quem inventou essa lei, quem votou e quem sancionou? Será que alguém “levou algum”? Em que países existem tal exigência?

 IR ALÉM

FatimaA nova secretária de Estado da Educação rondoniense é, pelo visto, bem vista no seu meio. Mas honestamente ainda mantenho um pé atrás se ela é mesmo a pessoa capaz de tirar a Educação rondoniense de seu patamar de atraso, da mesmice e da falta de inovação. Seu deslumbramento em ter recebido uma comunicação telefônica do novo Ministro, Cid Gomes, para ir participar de uma reunião em Brasília me fez imaginar a reação de um mero fã que quase morre de alegria diante da oportunidade de conhecer um ídolo pop. Ora, há um consenso: o ex-governador do Ceará, agora Ministro da Educação não está ocupando o cargo por credenciais de competência nessa área. A Educação daquele estado nordestino está longe de ser parâmetro nacional.

Tomara que Fátima Gavioli tenha coragem de usar a Educação para entregar valores à sociedade rondoniense. Tomara que ela tenha coragem de ir além de seu antecessor. Afinal, ele como hoteleiro não tinha obrigação de entender o gerenciamento de organizações complexas como é o caso da Educação.

 VISIONÁRIOS

FatimaCertamente quando a coluna falou sobre a escolha de Fátima Gavioli para comandar a pasta da Educação não teve o propósito de esquecer seu papel de professora.

O setor de Educação, salvo melhor juízo, precisam de gestores mais do que competentes no sentido de administrar recursos. Quem comanda uma pasta dessa importância precisa ser visionário e capaz de estipular uma estratégia de mercado que vá além da proposta pedagógica. É preciso ser crítico e sensível à mudança. Ora, não fica bem se deslumbrar pelo simples fato de ter recebido um suposto telefonema direto do Ministro debutante.

Dona Fátima será uma grande gestora da educação rondoniense se, ao final de sua gestão, tiver equalizado a complexidade da escola com os resultados que precisam ser revertidos à sociedade. E nesse aspecto, no governo passado, nem mesmo básico dessa questão foi feito.

 NEGLIGÊNCIA

FatimaNa verdade, o antecessor de dona Fátima na Educação marcou sua passagem por lá negligenciando áreas chaves, como segurança, comunicação, atendimento, limpeza, infraestrutura, manutenção. A confirmação disso está no volume de roubos praticados nas escolas e a afirmação do comandante da PM rondoniense de que a força não está equipada para garantir segurança nas escolas da rede pública.

Não se sabe até o momento se dona Fátima terá coragem de fazer uma avaliação cautelosa e adequada de toda a rede, de todos os processos, já que alguns dos baixos indicadores vão exigir uma nova postura do próprio governo. Dona Fátima precisa dizer à sociedade rondoniense quais são suas metas, como pretende superar métodos obsoletos e lentos que herdou dos antecessores.

A coluna torce para que a nova Secretária de Educação rondoniense concilie aspectos pedagógicos com estruturas de apoio e inovações em todos os setores. Que sua gestão seja meritória e sem o amadorismo que prevaleceu até recentemente. Quem sabe ela possa garantir ganhos a alunos, professores, pais e sociedade, fazendo que Rondônia seja um estado educador de fato.

 É DE PREOCUPAR

dilma-presidente (1)Vejo como muita preocupação a fala dos ministros do “novo” governo Dilma sobre aumentar impostos, incluído novo tributo para custear a saúde. O Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo e não ouvi nenhum dos ministros que assumiram falar em combater a corrupção nem em gerenciamento adequado das pastas para as quais foram escolhidos. Aliás, essa situação se repete pelos estados. Ou alguém ouviu aqui em Rondônia algum secretário falar, por exemplo, na redução dos cargos comissionados e nos gratificados.

 DETRAN

Transito-sinalEu até agora não ouvi nada em relação ao combate à corrupção e a escolha de técnicos comprovadamente competentes para consertar o estado. Até agora as indicações políticas é o critério para a nomeação dos melhores cargos, como é o caso, por exemplo, do Detran, onde o “bigboss” é da cota de senador Valdir Raupp. Tomara que por ali não surja algo como o “Petrolão”. Afinal, o Detran é uma mina de dinheiro.

 DEPUTADO?

RauppO senador Valdir Raupp – embora considerado, pela revista Veja, como um dos mais importantes de Brasília, não é tão reconhecido assim pelos petistas do governo Dilma. Ao discursar em sua posse no Ministério do Desenvolvimento Agrário, o mineiro Patrus Ananias chamou o senador barbudo de Rolim de deputado. No discurso do ministro mineiro, Osmar Dias, presidente do Banco do Brasil, foi chamado de Osmar Prado, ator global.

 SEM PRESSA

Taborda2O governador Confúcio Moura não demonstra pressa na escolha e nomeação de integrantes do segundo escalão do governo. Com receio de novos episódios como os que motivaram a Operação Plateias que deu origem ao inquérito 784/STJ, que está sob a coordenação da Ministra Laurita Vaz, já teria mandado avisar que essas nomeações não estarão mais sujeitas (será?) a indicação política.

Confúcio não demitiu nenhum dos servidores que aparecem no inquérito como suspeitos de participação nesse grande escândalo. Bem que a PF pediu o afastamento de pelo menos 77 pessoas do governo, mas a própria ministra Laurita foi contra essa decisão, acatando a posição do MPF, pois “isso poderia engessar” ainda mais o governo.

Possivelmente Confúcio não decidiu afastar todo esse pessoal (que poderá mais à frente serem penalizados pelo STJ) por que isso poderia ser visto como uma confissão de culpa.

 COBERTURA

Gomes OlivieraA grande mídia que recebe a maior parte do bolo da publicidade governamental se fechou em copas sobre os fatos ligados ao inquérito 784/STJ. O complô do silêncio da mídia amestrada. Esse feito do STJ pode botar fim na carreira política do governador, apontado nas investigações da PF como suposto chefe da quadrilha que desviou milhões de recursos públicos e fez do primeiro governo confuciano um balcão de negócios de práticas ilícitas registradas no tal inquérito.

É assunto de interesse fundamental da sociedade mas muito bem camuflado. Quem acompanha de perto, trazendo sempre informações sem censura sobre esse assunto é o jornal eletrônico “folharondoniense.com.br“, que tem no editor Gomes um especialista no assunto.

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