Politica

Comissão no Senado vai investigar causas de crimes na região Norte

Colegiado deverá fiscalizar as providências adotadas diante do caso do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips

Está agendada para esta segunda-feira (20) a primeira reunião da comissão temporária do Senado para investigar as causas do aumento da criminalidade e de atentados na região Norte. A criação do colegiado foi aprovada em 13 de junho pelo plenário da Casa.

De acordo com o requerimento para a criação da comissão, os senadores deverão investigar, no prazo de 60 dias, as causas de atentados contra povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e jornalistas na região Norte e em outros estados. 

O documento determina ainda que a comissão deverá fiscalizar as providências adotadas diante do caso do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, assassinados na região do Vale do Javari, na floresta amazônica. Essa fiscalização poderá servir como subsídio para eventual pedido de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). 

A comissão será composta de nove senadores: quatro indicados pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), dois pela CDH (Comissão de Direitos Humanos) e três pela CMA (Comissão do Meio Ambiente). 

Investigações sobre morte de Bruno e Dom avançam

A Polícia Federal afirmou no domingo (19) que está sendo apurada a participação de pelo menos oito pessoas no crime que vitimou Bruno e Dom. A corporação chegou a declarar na sexta-feira (17) que não há mandante nem organização criminosa por trás das mortes, mas outras cinco pessoas passaram a ser monitoradas pelos investigadores.

Um terceiro suspeito preso no sábado (18), Jeferson da Silva Lima, confessou ser um dos autores dos crimes. Antes dele, os pescadores Amarildo da Costa Oliveira — que também confessou ter matado Dom e Bruno e indicou o local onde os corpos foram enterrados — e seu irmão Oseney da Costa de Oliveira já tinham sido presos.

barco em que viajavam Dom e Bruno foi encontrado no domingo. A embarcação será submetida nos próximos dias a perícia. De acordo com a Polícia Federal, “as investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso”.

Ao R7, o delegado da Polícia Civil do Amazonas, Alex Perez Timóteo, disse que o barco, que mede cerca de 7 metros, foi encontrado a 20 metros de profundidade e a mais ou menos 30 metros da margem do rio. “No barco submerso, havia amarrado um tambor de gasolina. Outros três tambores foram encontrados em terra firme, próximos ao local. Eles pertenciam a Bruno Araújo. A lancha é um modelo com motor acoplado de 40 hp Yamaha”, descreveu o delegado. “A lancha estava emborcada e havia sacos de areia amarrados para evitar que ela voltasse a flutuar”, acrescentou.

FONTE: R7.COM

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