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CENTRAL DA COPA: UM INÍCIO PROMISSOR DO BRASIL E IRÃ SUPERA PAIS DE GALES NOS ACRÉSCIMOS – POR SILVIO PERSIVO

UM INÍCIO PROMISSOR DO BRASIL

No estádio Lusail, em Doha, no Catar, o Brasil começou a Copa contra a Sérvia, que não é um time fácil. Marca forte, muitas vezes, com falta, e tem jogadores altos, robustos e com um bom preparo físico. Ainda que o retrospecto dos confrontos fosse muito favorável ao Brasil (nos dois últimos jogos o Brasil havia ganho) é preciso notar que o passado não ganha jogo e o time atual do nosso adversário, nos últimos jogos, havia sempre marcado, pelo menos, um gol. E, apesar da seleção, no primeiro tempo, ter tido mais posse de bola, logo se viu que seria um jogo difícil mesmo com o controle que os jogadores brasileiros exerciam no campo. Contudo, não encontravam espaço no ataque. O maior momento de perigo que conseguiu criar foi um escanteio fechado, cobrado por Neymar, que o goleiro Vanja Milinkovic-Savic defendeu. O Brasil buscava criar sem correr riscos, de forma que as oportunidades de gol foram poucas e, praticamente, os sérvios não incomodaram Alisson. A rigor somente, no final, Vini Jr. teve uma chance que, desequilibrado, jogou fora. No segundo tempo a toada parecia ser a mesma até certo ponto. A marcação dura, ríspida mesmo, afrouxou um pouco por conta seja de advertências do arbitro, seja por conta do cansaço e, principalmente Raphinha e Paquetá começaram a se sentir mais desenvoltos. Raphinha, como havia feito na primeira etapa, depois de roubar uma bola chutou muito fraco para o gol. E a ausência do gol já preocupava quando Neymar fez uma jogada individual e perdeu o equilíbrio na hora de chutar. Quem chutou, chapado, foi Vini que ficou com a sobra para Milinkovic espalmar e Richarlison, por fim, acabar com a novela empurrando a bola para dentro do gol. Foi um alívio. Mas, a Sérvia ameaçou crescer na partida e, com bolas de escanteio, andou assustando ainda que somente numa ocasião em que a bola ficou pingando dentro da área. O jogo continuou indefinido até que uma bola sobrou para  Vini Jr. na esquerda e estre cruzou para Richarlison fazer um belo gol de  voleio e definir a partida. Milinkovic se irritou, indevidamente, com sua zaga na medida que seria impossível prever o que Richarlison fez.  Sem dúvida sua estrela brilho!!! Depois, mesmo trocando os jogadores, o jogo virou exibição e poderia ter saído um terceiro gol.  O desempenho do Brasil foi um bom sinal. Foi um bom teste tático e de paciência. Neymar foi muito acionado e, por isto mesmo, sofreu com algumas pancadas e saiu machucado. Deve se recuperar, mas precisa soltar a bola mais rápido para não se transformar em saco de pancada. A seleção venceu com brilho e mostrou que tem condições de fazer um bom mundial. 

IRÃ SUPERA PAIS DE GALES NOS ACRÉSCIMOS 

O Irã não se encontra entre as apostas dos times que irão para a fase seguinte e esta previsão parecia se confirmar depois da goleada sofrida para a Inglaterra. O que não se esperava é que superasse suas limitações e fosse para cima do País de Gales. E foi o que aconteceu no primeiro tempo, quando teve até gol anulado. Mesmo assim, e apesar de Gareth Bale ter sumido, a posse de bola de Gales foi maior e quase que, à queima-roupa, Moore, faz um gol para Gales.  Hosseini pegou no susto. Um primeiro tempo de um jogo ruim. E, para espanto geral, depois do intervalo o Irá foi para cima com gosto de gás. Acertou a trave por duas vezes e Hennessey teve que fazer boas defesas. A bola parecia que não queria entrar. Até que o goleiro de País de Gales teve que sair do gol para interceptar um ataque e entrou com tudo em cima de Taremi, aos 86 minutos, sendo expulso e complicando a partida. O Irã aumentou a pressão e a bola parecia não querer mesmo entrar até que, nos acréscimos, Cheshmi, aos 49, acertou um belo chute e desafogou o grito de gol sufocado por tanto tempo. Era suficiente. O desespero de Gales facilitou o segundo com Rezaeian, aos 55, só tendo o trabalho de cobrir o goleiro e garantir a vitória merecida do time asiático. Ainda é difícil, todavia alcançaram um  resultado que os credencia a poder, dependendo das circunstâncias, ir para a fase seguinte. No Grupo A os donos da casa enfrentaram o Senegal, que havia perdido para a Holanda sem fazer gols. Entrando com mais disposição de ataque Senegal dominou no primeiro tempo o Catar e teve melhores finalizações. O time do país anfitrião se organizou na defesa esperando ter oportunidades de contra-ataque. Os erros de passe, de ambos os lados,  frustrou jogadas melhores. E o gol de Boulaye Dia, abrindo o placar para Senegal, resultou de uma falha do zagueiro Khoukhi.  No segundo tempo, logo aos dois minutos, a monotonia da primeira fase foi embora com Diédhiou, que marcou o segundo. O Catar não teve alternativa senão buscar o ataque com grande disposição. O goleiro Mendy teve que fazer grandes defesas para impedir que fizessem um gol. Porém, aos 32 minutos não conseguiu parar a cabeçada de Muntari, que fez o primeiro gol do Catar em mundiais, depois de uma bela jogada de sua equipe. Por algum tempo houve a sensação de que o Catar poderia buscar um empate. A desilusão veio, cinco minutos depois, quando Bamba Dieng fez mais um esfriando o animo do time da casa e estabelecendo o placar final: 3 a 1. Agora vai esperar o resultado de Holanda e  Equador sonhando ainda com uma classificação. 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA CENTRAL DA COPA

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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