Cidades

CAPITAL: Mês de conscientização à tuberculose reforça a necessidade de combater a doença

Pacientes com sintomas podem ser atendidos em unidades básicas da Prefeitura de Porto Velho

No último domingo (24) foi celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Por isso, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), alerta sobre a importância de manter os cuidados contra a doença.

A tuberculose é uma enfermidade infecciosa e transmissível. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a principal causa é a bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Os pulmões são os principais afetados pela doença, mas outros órgãos também podem ser acometidos.

Os sintomas são:

• Tosse por três semanas ou mais;
• Febre vespertina;
• Sudorese noturna;
• Emagrecimento.

A doença tem tratamento disponível no Sistema Único de SaúdeA doença tem tratamento disponível no Sistema Único de Saúde

Ainda segundo o MS, o principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse, que pode ser seca ou com catarro.

Onde procurar atendimento?

Em caso da presença desses sintomas, a recomendação é que o paciente procure uma unidade básica de saúde para realizar avaliação clínica, diagnóstico e, em casos de resultado positivo, iniciar o tratamento.

O médico Janai Silva, da Semusa, explica que a procura rápida pelo tratamento é fundamental para evitar que a doença evolua para um quadro mais grave, além, também, de atingir a cura. “É importante que a pessoa que sentiu os sintomas, já procure o atendimento médico. Pois, com isso, esse paciente terá o diagnóstico e se der resultado positivo ele já inicia o tratamento, que tem uma duração mínima de seis meses. Fazendo todo esse tratamento de forma correta, com certeza esse paciente será curado e evitará desenvolver sequelas”, explica Janai.

A procura rápida pelo tratamento é fundamental para evitar que a doença evoluaA procura rápida pelo tratamento é fundamental para evitar que a doença evolua

PREVENÇÃO

Nilda de Oliveira, coordenadora Municipal de Vigilância e Controle da Tuberculose, explica que, mais do que o tratamento, que já é a fase da infecção da doença, a enfermidade pode ser prevenida.

“A nossa arma é a prevenção. É importante que as pessoas procurem ambientes arejados, tenham hábitos saudáveis de vida. Além disso, a realização de exames e o tratamento correto são outros métodos que fazem frente a essa bactéria”, destaca a coordenadora.

Vacina como proteção

Através do Sistema Único de Saúde (SUS), a Prefeitura de Porto Velho oferta a vacina BCG. O imunizante é aplicado em crianças logo nos primeiros momentos de vida ou até os quatro anos, 11 meses e 29 dias. Segundo o Ministério da Saúde, a BCG protege as crianças das formas mais graves da tuberculose, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea.

A vacina BCG é a melhor forma de prevenção da doençaA vacina BCG é a melhor forma de prevenção da doença

Em Porto Velho, a vacina BCG é ofertada na Maternidade Municipal Mãe Esperança e na maternidade do Hospital de Base, mas apenas para crianças que nascem nestes hospitais. Já para crianças que nasceram em maternidades particulares ou, por algum motivo, não tomaram a BCG, a vacinação está disponível sempre às segundas e quintas-feiras, das 8h às 12h, no Centro Integrado Materno Infantil (Cimi), localizado na rua Venezuela, 2360, Embratel (ao lado da Maternidade).

Além disso, outras estratégias também garantem a prevenção à tuberculose. Entre elas, estão inclusos: diagnósticos de novos casos e o tratamento desses casos.

TRANSMISSÃO

Considerada uma doença infecciosa, a tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa. Essa transmissão ocorre por: via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), sem tratamento; e a inalação de aerossóis por um indivíduo suscetível.

Contrariando a algumas afirmações, segundo o Ministério da Saúde, a tuberculose não se transmite por objetos compartilhados, isso porque, bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e talheres dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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