Em Linhas Gerais

Capital: Atuação foi ridícula, raro o vereador da legislatura atual que merece ser reeleito- por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Nada é possível sem as pessoas, mas nada é duradouro sem as instituições”. Jean Monnet (1888/1979), político francês apontado como o principal arquiteto da Comunidade Europeia, e inspirado do Plano Schuman. Sempre atuou nos bastidores da política, sem ter sido eleito para nenhum cargo público.

OOPS!

O pessimismo nunca foi tão grande no Brasil. Em abril, apenas 14% dos brasileiros afirmaram estar otimistas em relação ao futuro do País, de acordo com o levantamento Pulso Brasil, realizado pela empresa de pesquisa Ipsos. É o menor nível desde 2005, quando a série histórica foi iniciada.

DESCRÉDITO

Alguém perguntou minha opinião sobre o cenário modorrento das eleições municipais em Rondônia e especialmente em Porto Velho. Ora, não é difícil entender esse desinteresse da sociedade de Porto Velho, por exemplo, com o tema eleitoral, mesmo faltando tão pouco tempo para a convocação às urnas de outubro. Certamente o primeiro dele tem origem na decadência da classe política nacional, da qual também participam os representantes de Rondônia com assento em Brasília.

LIDERANÇAS FRÁGEIS

Aliado aos problemas enfrentados pelo Brasil, gerados especialmente pela sua política sem estofo moral, em relação a Porto Velho o eleitor rondoniense sente que a disputa desse ano acontecerá com lideranças frágeis que, até agora, não apresentaram nem mesmo um esboço de um projeto de resgate para a Capital. Isso tem frustrado a população que vota praticamente convencida de que ainda não será dessa vez que sairá das urnas algo novo, que ultrapasse os interesses partidários e ambições meramente pessoais.

Tudo indica que o resultado das urnas nos dará mais do mesmo. Há poucos motivos para crer na implantação de uma nova direção quer seja na gestão da economia, quer seja na adoção de uma política com mais qualidade ética.

MUITO BAIXO

A convocação às urnas nesse ano, principalmente no caso particular da capital rondoniense, encontra uma sociedade cansada, aborrecida e fatigada, sempre submetida ao compasso de espera por gestões públicas enganadoras, completamente incapazes e mais preocupadas em locupletar-se dos cargos do que em resolver os problemas que mais afetam os moradores de Porto Velho.

O grau de confiança do eleitorado nas lideranças políticas escaladas até agora para disputa é baixíssimo. E não deve melhorar se não houver grandes surpresas na composição do cenário da disputa daqui até as convenções partidárias.

FALSAS LARGADAS

Praticamente nos 12 últimos anos da gestão municipal de Porto Velho não houve, como é fácil constatar, uma única tentativa séria de se fazer um governo verdadeiramente merecedor desse nome. A prefeitura da capital rondoniense tem sido sucessivamente ocupada por políticos de atitudes destrutivas, geradores de impasses e escândalos, especialmente no período em que o PT manteve no comando da municipalidade aquele personagem popularmente chamado de prefeito Ali Babá.

E que vemos agora, quando o processo eleitoral se aproxima de outubro, quando compareceremos às urnas? Apenas falsas largadas, às vezes anunciadas de forma barulhenta pelas cúpulas partidárias, mas sem o correspondente avanço no campo das ideias e das formulações de programas fáticos para tirar a cidade de seu marasmo.

PARLAMENTO

O desafio colocado diante de um eleitorado altamente desconfiado dos atores da nossa política não se esgota na escolha do próximo prefeito. Temos também a responsabilidade de escolher os vereadores da Legislatura a ser iniciada no próximo ano. E se votarmos novamente em personagens idênticos aos vereadores atuais (salvo raríssimas exceções) vamos a manter a cidade nas condições precaríssimas de hoje, num atraso inaceitável.

RENOVAÇÃO

O parlamento municipal está cambaleante. A Câmara Municipal na composição de hoje ganhou mais notoriedade na crônica policial e não como centro da vida política portovelhense. Raro o vereador da legislatura atual que merece ser mantido no cargo no próximo ano. A grande maioria renunciou à responsabilidade de fiscalizar o Executivo e de defender interesses reais da população, preferindo usar o mandado para locupletar-se e garantir mordomias dadas àqueles que trataram com toda docilidade o burgomestre de Porto Velho.

MAIS JOIO QUE TRIGO

O eleitor tem de estar consciente de que no enorme batalhão de candidatos a uma vaga na Câmara Municipal vai ser difícil encontrar o trigo em meio a tanto joio.

Precisamos de representantes do povo capazes de exigir do próximo prefeito a consecução de um projeto capaz de tirar o município da crise em que se debate. Se das urnas de outubro tivermos mais do mesmo, o risco de uma contração mais cruel de nosso desenvolvimento será ainda mais doloroso do que atualmente.

REBOLATION

A Miss Bumbum vai rebolar em outro lugar. O gabinete no Ministério do Turismo está sendo preparado para a volta de Henrique Alves.

QUE SE CUIDE

O senador Valdir Raupp deve estar de cabeça quente: O procurador geral da República, Rodrigo Janot mandou limpar meio andar ontem no MP Federal para abrir espaço para investigações. Vem operação aí.

TÁ EXPLICADO

O prefeito Mauro Nazif nunca demonstrou maior apreço por coisas da cultura, da arte ou do teatro. Por isso topou o acerto que mandou para a direção da Funcultural a filha do ex-bambambã da Semtran, coronel Gutemberg, figura sem nenhum reconhecimento no segmento cultural. Daí não se pode esperar muita coisa naquele órgão, mais conhecido pelas mutretas na contratação de shows e serviços de decoração natalina do que pelo fomento das atividades culturais do município.

FESTÃO

Na próxima semana, possivelmente no dia 13, após a queda de Dilma. Em Porto Velho, o jornalista Danny Bueno, principal organizador do movimento das ruas a favor do impeachment já está organizando folias, carros de som, bandas locais para a festança que deverá ocorrer no Espaço Alternativo.

 

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