Em Linhas Gerais

A capital aguarda uma ampla auditoria nas contas publica nos últimos doze anos – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado a ela.GUIMARÃES ROSA (1908/1967), imortal escritor brasileiro.

 CURTO RECESSO

Bem, mais uma vez a coluna em Linhas Gerais pede passagem e licença para uma pausa. Com a edição de hoje encerramos o ano de 2016. Se Deus quiser retornaremos à rotina no dia 11 de janeiro. Aproveitaremos esse espaço para resolver casos de família e ao mesmo tempo dar um “reload” no stress de um ano que foi muito atípico e puxado. Então, agradecendo a compreensão dos amáveis leitores, desejamos votos de um ano novo feliz, com uma excelente festa na virada.

 2016 DIFÍCIL

Virou uma afirmação comum entre analistas políticos e econômicos de todo o Brasil, que o ano “não quer acabar”. A impressão é que 2016 vai entrar no 2017.

Certamente esse é um sentimento até do leitor menos engajado.

Pela primeira vez – só para lembrar um fato marcante na política local – tivemos a ocupação (consentida) da Assembleia Legislativa por categorias da área da Segurança pública. Pode ser com que isso a porteira fique aberta para outras categorias do serviço público estadual.

 PARTE RONDONIENSE

As emoções e preocupações de 2106 ainda não acabaram porque se espera pela “delação do fim do mundo” dos diretores da Odebrecht. Essas delações tem capacidade explosiva para atingir de forma bastante ampla inclusive a classe política rondoniense. Quem ao longo dos anos teve proximidades com as grandes obras feitas por aqui, pelas grandes construtoras, certamente estão temorosas. Afinal, esse pessoal andou pegando o seu naco de propinas. Isso poderá ter desdobramentos inclusive sobre a governabilidade do estado ou, mais precisamente, sobre a disputa de 2018.

 ESPETÁCULO DEPRIMENTE

Depois teremos ainda o lacônico ponto final da péssima gestão da “Turma do Quibe”, dando lugar a gestão de Hildon Chaves – que se espera virtuoso – comprometida em acabar com tudo aquilo que sempre existiu no comando da prefeitura da capital rondoniense, em termos de incompetência e da gula dos dirigentes sempre mais interessados em ficar ricos com o exercício do cargo.

É isso mesmo, essas características sempre estiverem presentes no paço mas foi exacerbadas com as bocarras insaciáveis do lulopetismo e da “Turma do Quibe”.

 SENSAÇÃO RUIM

O ano de 2017 não deverá – como mostram todos os índices de avaliação da economia – ser fácil. Mas em se tratando de Porto Velho deveremos sentir – e não só quem mora aqui mas todos os rondonienses – que aquela sensação de que a cidade estava se desmanchando, que a gestão estava derretendo nossas esperanças vai acabar.

Especialmente se o novo prefeito Hildon cumprir suas promessas de realizar uma verdadeira devassa no que andou acontecendo nos últimos quatro anos na administração municipal, revelando as entranhas do submundo que buscando o lucro rápido e fácil – sem respeitar os limites dos dogmas republicanos – deixou a cidade toda erodida em seus segmentos mais fundamentais, como saúde, educação, segurança, transporte e vai por ai afora.

 NO PALCO

Só mesmo uma ampla e detalhada auditoria (que deveria englobar também o período lulopetista) vai colocar no palco, diante dos cidadãos-contribuintes-eleitores, o espetáculo ofensivo, despudorado, desrespeitoso, criminoso, contra a população ordeira, sofrida, trabalhadora da querida (e tão desprezada pelos políticos) cidade de Porto Velho.

 ESPRAIOU-SE

Como já afirmamos, sem medo de errar, a sujeira da economia corrupta nos limites do município de Porto Velho espraiou-se pela institucionalidade da capital, dela não escapando nem mesmo a edilidade que chegou a presenciar a prisão (inócua) de alguns de seus membros, lamentavelmente reeleitos sabe-se lá como, com que instrumento de convencimento eleitoral.

 NÃO PODE FALHAR

Essa sensação a flor da pele que temos ao olhar para todo o desmazelo dessa cidade, de que na maioria dos cargos públicos sempre existiram pessoas desonestas (e não só os que foram presos), responsáveis por rombos como o tão denunciado (aqui mesmo na coluna) em instituições como o IPAM, tem de acabar com o novo prefeito.

Dai o cuidado especial de Hildon Chaves na montagem de seu secretariado.

É claro que ele – por sua inexperiência política – está sujeito a cometer erros. Mas precisa consertá-los prontamente, ao identifica-los. Ninguém deseja continuar com essa sensação de continuaremos sendo governados por gente sem nenhum compromisso com a ética, a moralidade, o pudor da decência.

Não podemos tolerar mais coisas como a transformação da Semtran numa mera indústria da multa, ou até fatos prosaicos, como a transformação da Comunicação social da prefeitura numa mera fábrica de factoides.

 SUJEIRA PRESENTE

O novo prefeito precisa ter cuidado no trato com a edilidade. Não deve perder de vista que essa Câmara Municipal ainda está longe do ideal ético da representação. É necessário ter consciência que em meio a tudo de sujo que houve (e ainda permanece) nas entranhas dessa instituição de representação popular ainda há vários integrantes sempre dispostos a trabalhar para ver o circo pegar fogo outra vez. Como explicar o convite para um Bengala (responsável por maracutaias em gastos com diárias) participar de um governo que se pretende ético? Há na Câmara alguns vereadores que sequer merecem registro.

Esse é um momento ímpar para se desenhar e concretizar um futuro positivo para Porto Velho. E cabe a Hildon Chaves com seu vice Edgar passar a gestão municipal a limpo.

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