FILOSOFANDO
“Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade”. Pearl S. Buck (1892/1973), Escritora norte-americana.
DESESTIMULANTE
É muito difícil imaginar uma melhoria nos investimentos e na consolidação de empreendedorismo no Brasil de hoje. Pagar impostos e investir em empresas no Brasil é extremamente complicado. Além da enorme burocracia, a oneração que é gerada em cima da cobrança de impostos e contratação de funcionários no país é altíssima. É isso que desestimula empresários nacionais e estrangeiros a investirem aqui. O Brasil tem uma das maiores taxas de impostos sobre empresas, segundo levantamento da PricewaterhouseCoopers (PwC) em 189 países.
MAIOR DA AL
Segundo a consultoria, nessa pesquisa, Comores (país africano) ficou em primeiro lugar com a taxa mais alta do mundo de cobrança de impostos sobre as empresas, totalizando uma alíquota de 216,5% (33 impostos). Por sua vez, a Argentina ocupou o segundo lugar com 137,3% (9 impostos); Bolívia 83,7%; e Brasil ficou na 11ª posição no ranking, com 69% (9 impostos).
Além disso, o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, superando inclusive a média de arrecadação de países ricos.
ALTERNATIVA AMERICANA
A receita com impostos aqui chegou a R$ 1,728 trilhão em 2013, cerca de R$ 460 bilhões a mais do que em 2010. Com isso, segundo a análise feita pela Organização para Cooperação Econômica (OCDE), a arrecadação brasileira aumentou 2,5 pontos percentuais do PIB (Produto Interno Bruto) entre 2010 e 2013. Já nos países desenvolvidos esse aumento foi de 1,3 ponto.
Uma das alternativas que muitos empreendedores brasileiros têm encontrado é a possibilidade de abrir o próprio negócio ou investir em projetos já em andamento nos Estados Unidos, inclusive em redes de franquias e construções de arenas, por exemplo, por meio do EB-5, um programa de vistos para imigrantes investidores. Para isso, é preciso ter US$ 500 mil. Se o investimento der certo, essa quantia é devolvida ao investidor depois de cinco anos.
QUEDA MENOR
Em novembro, houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado na sexta feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), aponta redução de 130.629 empregos com carteira assinada no mês passado, com declínio de 0,32% em relação a outubro, quando o estoque havia decrescido 0,42% (-169.131 postos).
No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega 3,66% (-1.527.463 postos).
SOA COMO PIADA
A prefeitura, pelo visto, vai se manter como uma autêntica fábrica de factoide na tentativa de mascarar uma gestão que termina seu terceiro ano de governo sem ter uma obra sequer de qualidade e de impacto para o desenvolvimento.
Mas o factoide distribuído ontem é como uma dessas piadas de mau gosto que, num governo sério jamais seria tratada como matéria jornalística.
TRUQUE DE MADAME
O texto elaborado e distribuído pela Coordenadoria de Comunicação do péssimo prefeito Nazif tentou fazer crer que o lamentável prefeito está “incrementando” as “agroindústrias” (blargh!, assim mesmo, no plural) e (pasmem!) para isso entregou a cooperativas da região do Joana D’Arc “cinco farinheiras, uma despolpadeira de açaí, uma moenda de cana e 180 toneladas de calcário”.
ABUSO
Até quando isso que alguns insistem em chamar de “gestão Nazif” vai abusar de nossa paciência. Esse pessoal continua imaginando que a quase totalidade do povo não passa de um bando de imbecis a quem dá para enganar com esses factoides horrorosos.
ULTIMO DIA
Ontem foi o último dia de expediente normal na Assembleia Legislativa. Procurando ampliar o programa de economia das despesas do legislativo, o presidente Maurão de Carvalho decidiu que nesse período do recesso parlamentar funcione apenas os serviços essenciais da casa. Em nome da economia, nesse ano não se gastou nem mesmo com a caríssima decoração natalina que era praxe no passado.
NOVAS INVESTIDAS
O natal se aproxima, a virada do ano está ai mas a calmaria no meio político rondoniense é, como contou uma fonte, apenas aparente. De acordo com essa fonte só mesmo nos dias de “festas” a situação contra políticos na mira do “japonês da Federal” terão riscos amenizados.
Depois das ultimas quatro grandes operações (Catilinária, Sangue Negro e Positus), novas investidas estão sendo preparadas. Está se repetindo um padrão na força-tarefa: ano passado, antes do Natal, foram feitas as prisões espetaculares de empreiteiros.
PERDAS ENORMES
Agências de classificação devem cortar mais na nota do Brasil. Para 2016, a Fitch projeta uma queda de 2,5%, que corresponde ao PIB do Espírito Santo ou Goiás. A Fitch previu uma contração de 3,7% do PIB nacional neste ano. É como se desaparecesse do mapa brasileiro o Estado da Bahia, cuja participação no PIB está em 3,8%. No acumulado dos dois anos, o Brasil terá uma perda de 6,2%, equivalente à economia do Rio Grande do Sul.
MACUNAIMA
O orçamento do Brasil para o próximo ano está aprovado. É mais do que nunca uma peça de ficção, pois conta com a arrecadação da CPMF que não foi recriada ainda. Já era esperado que a PEC que recria a CPMF ficasse para 2016. A proposta ainda não deu nenhum passo em sua tramitação. Está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, aguardando parecer do relator. Difícil rebater aquela afirmativa de que “o Brasil não é um país sério”.
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