A eleição para a presidência da Câmara pode registrar recorde de candidatos em eleições ordinárias. Até o momento, 8 deputados se apresentam como postulantes. Apenas em eleições convocadas após renúncia do titular foi registrado 1 número maior de concorrentes.
Os pré-candidatos até o momento são:
- Rodrigo Maia (DEM)
- Alceu Moreira (MDB)
- Arthur Lira (PP)
- Fábio Ramalho (MDB)
- JHC (PSB)
- Marcel van Hattem (Novo)
- Marcelo Freixo (Psol)
- Ricardo Barros (PP)
O número pode ser reduzido com a retirada de candidaturas. É comum os congressistas deixarem a disputa na última hora para negociar os votos que conseguiram por cargos na Mesa Diretora ou nas comissões.
O 1º desistente foi o deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP). O demista decidiu na 4ª feira (23.jan) apoiar o candidato do Novo, Marcel Van Hattem. Na 5ª feira, Capitão Augusto (PR-SP) foi quem retirou seu nome.
O aumento no número de candidatos preocupa o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que busca a reeleição. Maia conta com uma ampla base de apoio formada por 13 partidos, mas parte dos candidatos tem conversado diretamente com cada deputado em vez das cúpulas partidárias.
Como o voto é secreto, pode haver traições no dia da votação.
Quando se elegeu em 2017, Maia derrotou 5 adversários. Teve 293 votos com o apoio de 1 bloco que detinha 360 cadeiras da Casa.
Agora, o grupo do demista tem cerca de 300 deputados.
Para a disputa acabar no 1º turno é preciso que o vencedor obtenha a maioria na Casa, de 257 votos. Quanto mais adversários, maior a probalidade de pulverização de votos.
Na história desde a redemocratização, apenas 2 pleitos registraram número de candidatos próximo ao atual. Em 2005, após a renúncia de Severino Cavalcanti (PP-PE) por denúncias de corrupção, 8 deputados concorreram ao posto.
Em setembro de 2016, 1 mês após a renúncia do deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), 13 candidatos tentaram assumir o mandato tampão.
FONTE: PODER 360
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