FILOSOFANDO
“Ele não sabe nada e pensa que sabe tudo. Ou seja, tem vocação para a carreira política.” BERNARD SHAW (1856/1950). Seu nome completo era George Bernard Shaw. Foi dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês. Co-fundador da London School of Economics, foi também o autor de comédias satíricas de espírito irreverente e inconformista.
MOSCA AZUL
Em Porto Velho a chance de algum dos novatos vereadores eleito em 2016 figurar na relação de candidatos para a disputa de 2018 é grande. Pelos menos três dos atuais vereadores estreantes, segundo fontes, trabalham firmemente para disputar a corrida pela ALE. Um deles chega a pensar na Câmara dos Deputados. Na relação colhida pela fonte figuram Aleks Palitot, pastor Edésio Fernandes e Joelna Holder.
MANJADO
Outro nome em franca batalha para estar nas urnas de 2018 é o manjado Zequinha de Abreu que – como se sabe – ficou fora da política ao ser alcançado pela Justiça num processo de corrupção. Mesmo colocado no limbo por uma temporada, o populista Zequinha elegeu-se vereador na eleição passada e sonha com um possível retorno à Assembleia Legislativa. Não terá dificuldades em conseguir a indicação do seu partido. Ele foi o político que inaugurou aqui nessas paragens o uso da cueca para guardar dinheiro vindo de vias transversas.
TEMPO PERDIDO
Os eleitores devem estar atentos em relação à edilidade da capital. Esse é nono mês de mandato é simplesmente não foi apresentado nenhum grande projeto pelos eleitos em favor de Porto Velho. Eles permanecem visivelmente desconectados da realidade do município.
SEMPRE ELE
Convicto integrante do baixo-clero da Assembléia, o deputado egresso da caserna tomou – mais uma vez – a iniciativa de impedir a adoção do ponto facultativo para os servidores do legislativo estadual no dia 8, sexta-feira. Simples aplicação do manjado truque de madame. O custo dessa ação demagógica vai cair, como sempre, nas costas do contribuinte. A ALE vai funcionar na sexta só para atender o capricho desse membro do baixo-clero. Se o ponto facultativo fosse observado haveria economia na conta de energia, no material de expediente, no cafezinho e vai por ai afora.
RISOS
Quem teria coragem de ir na sexta de pós-feriado assistir uma “audiência pública” sem nenhuma relevância na AL? Acreditar que chefes de família, donas de casa e pessoas mais esclarecidas lotarão a galeria da ALE depois do Dia da Pátria é motivo de risos. Fica cada vez mais claro como é o mundinho do tal “boabisca”. Afinal, não foi desse mundinho que nasceu a ideia de dar aos “nobres” deputados uma verba mensal de quase 7 mil reais para garantir a alimentação (é do baralho!) dos nobres pares.
SÓ POSE
Como é difícil conhecer de verdade as pessoas. Não esperava constatar, com decepção profunda, que a aparente postura de justo ostentada pelo deputado-pastor Maurão de Carvalho era apenas pose, caricatura e nada mais. Faltou-lhe, até agora capacidade de gestão para mudar as normas consolidadas nas gestões desmoronadas pela prática da corrupção.
NA MESMA BATIDA
Na ALE tudo se mantém e nada se transforma. A começar pelo inchaço da folha, hoje transbordando de contratações políticas para cargos comissionados. Concurso público? De jeito nenhum.
BONACHÃO
A perseguição que patrocinou contra esse escriba (vingança contra críticas e denúncias irrespondíveis) mostrou que o conceito de legalidade sustentável do deputado-pastor parece exatamente como as roupas no varal durante um vendaval. Pode até rimar, mas não é solução. Assim como não foi solução no tempo do “Irmão Valter”.
Cada vez fica mais claro. O deputado-pastor é apenas um rosto bonachão que não trará (nunca) renovação política ao estado e muito menos avanço e modernização na gestão pública. Não será (como deseja) candidato por faltar-lhe estatura política e formação cultural para desempenhar um cargo de tão alta relevância.
DERRUBADAS
Ficou provado que a direção da Assembleia não respeitou a legislação no seu louco desejo de erodir o direito liquido e certo da aposentadoria desse jornalista que vos fala. O deputado-pastor agiu movido pelo espírito da vindita, algo totalmente reprovável num cristão e num detentor da caneta de um Poder. A trama foi derrubada, os sicários responderão por seus atos. A ação mequetrefe resulta num alerta positivo: Não é razoável permitir a que a chefia do estado caia nas mãos de um parvo pronto a usar o poder para perseguir que revela que o rei está nu. Rondônia não há de passar por esse retrocesso.
REGULARIZAÇÃO
Um claro exemplo do que não deveria acontecer na gestão pública se os limites impostos pela legislação fossem obedecidos. A obra, como se vê, está na fase final e – pasmem! – só agora a área onde está sendo terminada a construção da Assembleia está sendo regularizada. Quem está passando a mão na cabeça de quem? E sobre o seu custo (que quase teria dobrado da previsão inicial) quem fará alguma coisa? Quem vai investigar as suspeitas de superfaturamento e outras mumunhas tão presentes nos comentários do bas-fond?
RUMORES
Apesar das dúvidas que cercam a disputa pelo governo rondoniense, continuam ocorrendo rumores de que Daniel Pereira, o vice-governador, vai mesmo disputar a reeleição. O anúncio viria de forma oficial assim que substituir o governador Confúcio que terá de renunciar o posto para disputar uma cadeira no Senado.
3º
NETO
Estou vivendo um segundo semestre de 2017 abençoado como nunca. Uma confirmação de que eu não ando só. Graças à bondade do Poderoso completei no mês de agosto a idade de 66 anos, venci a trama de quem na cúpula da Assembleia Legislativa imaginava impedir a minha aposentadoria e ganhei a benção maior: o nascimento do meu terceiro neto, o Álvaro, no último dia 4, no Hospital da Unimed na Avenida Rio Madeira. De parabéns o meu o mestre em biologia Roger (futuro médico) e a dra. Jamile, sua magnífica esposa. Não poderia existir para mim e para a dra. Conceição, minha mulher, felicidade mais indizível do que essa de receber um neto tão bonito e tão saudável como o Álvaro.
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