Esporte

Barreiras ‘eletrônicas’ devem aumentar gols de falta no futebol

Item tecnológico já é utilizado na Europa e aprimora a forma de treinamentos. Zagueiro brasileiro Dória testou e aprovou

A tecnologia é a cada dia mais importante para o futebol. Além de vários aparatos que ajudam no condicionamento dos atletas e o VAR, que recentemente chegou para revolucionar o jogo, uma outra novidade está dando o que falar: as barreiras eletrônicas.

A ferramenta, batizada de TechnikFoot, já é utilizada em vários times da Europa e chega para substituir as antigas barreiras de plástico, ou de madeira, que durante muitos anos foram utilizadas em treinos de falta.

A ideia surgiu na França. O criador sempre teve muito contato com jogadores de futebol e acompanhava os treinos do Olympique de Marselha. E viu a oportunidade que se apresentou no dia a dia. vendo que as barreiras mecânicas quebravam muito, ele decidiu investir e apresentar um produto não apenas com mais qualidade, mas que, por ser controlada por celular ou tablet e fazer algumas partes da barreira se moverem, aprimora e muito o trinamento dos atletas.

Quem já experimentou a TechnikFoot é o zagueiro Dória, que atuou por alguns anos no Olympique e atualmente brilha com a camisa do Santos Laguna, do México.

“Eu conheci em um dia aleatório. Chegamos para treinar normalmente e o treinador pediu que os jogadores que treinavam faltas ficassem depois do treino. Fiquei eu e mais uns cinco jogadores. Aí eles apresentaram para a gente, falando que assim a gente poderia treinar com a realidade do jogo”, iniciou.

Segundo ele, a novidade só ajuda a melhorar o nível do jogo: “Com a barreira fixa, a gente consegue tirar uma base e fazer uns 5 ou 6 gols em 10 cobranças. Mas não é a realidade. No jogo, pega um zagueiro de 1,95 m, mais o salto dele e ele tira de cabeça. Então a gente tem que treinar de acordo com o que vamos encontrar no jogo. Então acho que pode subir muito o número de gols de falta com essa tecnologia.”

E apesar de jogar como defensor, Dória sempre gostou de arriscar cobranças de falta. E já até balançou as redes: “Eu tenho alguns gols de falta. No Marselha eu não cobrava, mas eu aprendi muito treinando junto com o Payet. Aqui no Santos Laguna já fiz três. E eu gosto de ficar depois do treino cobrando. É uma coisa que estou me aperfeiçoando cada vez mais”, disse.

Formado no Botafogo, o zagueiro defendeu também o São Paulo, onde atuou ao lado de um dos maiores batedores de falta de todos os tempos, Rogério Ceni.

“A efetividade dele é surreal. Por ser goleiro, com a personalidade de ir lá e bater, mas tem muito jogador que bate muito bem também. Na época em que joguei no Olympique, o Payet estava com um aproveitamento espetacular, fazendo gol de falta sempre”, comentou, dizendo que o francês tem uma dessas barreiras eletrônicas no quintal de sua casa, para conseguir treinar ainda mais.

FONTE: R7.COM

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Gomes

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