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Aumenta o empreendedorismo forçado em 2017 – Por Sílvio Persivo

Todo espetáculo, hoje, é falso. “Toda a vida das sociedades em que dominam as condições modernas de produção aparece como uma imensa acumulação de espetáculos” (Guy Debord.

 

RESTABELECER A BR-319 É VITAL PARA AMAZONAS E RONDÔNIA

O diretor financeiro da Federação das Indústrias de Rondônia, Alan Gurgel que, esteve acompanhado do diretor secretário Edson Coelho, na Caravana de Inspeção do Senado Federal que percorreu o trecho Porto Velho-Manaus-Porto Velho no período entre 15 e 18 deste mês, afirmou que “O tráfego na BR-319 (Porto Velho-Manaus) é uma realidade e devemos nos ombrear com as forças que lutam pelo pleno restabelecimento e pelo reasfaltamento desta importante artéria para o desenvolvimento regional”. Já o coordenador da missão, senador Acir Gurgacz, que levou na inspeção o diretor nacional do Dnit, Walter Cassimiro, e o diretor nacional de licenciamento do Ibama, Ricardo Zoghbi, para verificar in loco as condições de tráfego na BR e a preservação do meio-ambiente em seu entorno, disse que “Com mais esta inspeção da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal, fica demonstrado que a BR-319 é transitável mesmo com o rigor do inverno amazônico”. A respeito do tema o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, realçando a visão e o esforço do senador Acir Gurgacz pela reabertura do tráfego na BR-319, pontuou que “A restauração da normalidade do tráfego e seu consequente reasfaltamento é pauta da maior relevância para o setor produtivo de Rondônia, que passa a ter facilidade de acesso a um mercado consumidor de mais de dois milhões de pessoas”.

 

PRIMAVERA DE RONDÔNIA RECEBE MUDAS DO MAIS CAFÉ

Mais 70 produtores da agricultura familiar de Primavera de Rondônia receberam 180 mil mudas de café clonal para a revitalização da lavoura cafeeira em Rondônia. A entrega simbólica ocorreu na segunda-feira (22), pelo governador Confúcio Moura na quadra esportiva da escola estadual José Severino dos Santos. A meta do governo estadual por meio do programa Mais Café, gerenciado pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), é elevar a produtividade nos próximos três anos a 4 milhões de sacas. Sem custo algum, os produtores da agricultura familiar recebem do governo estadual de 1,5 mil a 5 mil mudas cada. No ano passado, outras 70 mil mudas foram doadas aos agricultores do município. Nos últimos três anos Rondônia dobrou a produção de café e está entre os estados que mais produz o grão clonal. “Nosso café ficou no 2º, 3º e 4º lugar em concurso em nível nacional em 2017 graças à tecnologia aplicada nas lavouras e a efetiva participação dos produtores nesse processo produtivo”, informou o secretário de agricultura Evandro Padovani, destacando que as mudas entregues pelo governo estadual aos produtores, por meio das prefeituras, são todas de excelente qualidade e livres de doenças. A produção cafeeira de Rondônia em 2011 era de 600 mil sacas. O governo entregou quase 4 milhões de mudas de café em 2017. Outras 3 milhões estão sendo adquiridas pelo programa “Mais Café” para atender à agricultura familiar dos municípios que ainda não foram contemplados. “Em 2018 a estimativa é de que se colha 2 milhões e 200 mil sacas em todo o estado”, estima o governador Confúcio Moura, ao destacar que “produtor de café na região de Rolim de Moura já colheu até 180 sacas por hectare respeitando as orientações técnicas e cuidados tecnológicos exigidos na cultura cafeeira clonal”.

 

GOVERNO QUER VOTAÇÃO DA PREVIDÊNCIA EM FEVEREIRO

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse que “o governo trabalha para que a votação da Proposta de Emenda à Constituição que estipula a reforma da Previdência ocorra em fevereiro”, na Câmara dos Deputados. Segundo Dyogo, o governo não cogita hipótese de votação em novembro, depois das eleições. O ministro ressaltou que a reforma é necessária, na visão do governo, para equilibrar as contas públicas.

 

PARA O EXÉRCITO INTERVENÇÃO MILITAR É RETROCESSO

Nesta terça-feira (23), o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou que a existência de setores da sociedade que pedem intervenção militar no Brasil sinaliza a gravidade dos problemas que o país enfrenta. – Isso, na minha opinião, é um termômetro da gravidade do problema que estamos vivendo no país. Intervenção militar seria um enorme retrocesso. O general Villas Bôas citou uma pesquisa de opinião que apontava o apoio de mais 40% da população à ideia de intervenção e disse que tal adesão, por outro lado, reflete a confiança desses setores da população nas Forças Armadas. – Interpreto também aí uma identificação da sociedade com os valores que as Forças Armadas expressam, manifestam e representam.

Para o general, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica são também “guardiões da identidade nacional”, que ele considera estar em um caminho de fragmentação. Villas Bôas destacou que o tema defesa não teve relevância nas últimas campanhas políticas. Para tentar inverter esse cenário, o general disse que o Exército tem dialogado com candidatos à Presidência da República. – Estamos fazendo contato com os candidatos mais ou menos consolidados, e oferecendo consultoria e ajuda para que trabalhem nesse sentido. Na visão do comandante do Exército, existe no país uma percepção de que a soberania nacional não sofre ameaças, o que faz com que o debate sobre defesa não tenha apelo na sociedade. – Somos o único grande país não beligerante. Este é o lado ruim de uma coisa boa. Nos falta o sentimento de um projeto nacional. De qualquer forma, a fala sinaliza como os militares tem uma percepção adequada do momento e demonstra a consciência social e democrática das tropas.

 

AUMENTA O EMPREENDEDORISMO FORÇADO EM 2017

Segundo a Receita Federal, o número de empresas cresceu 13,6%, em 2017, em relação 2016. O maior estaque é para o MEI (Micro Empreendedor Individual), que entre as categorias, teve uma participação de 75,5% deste crescimento, com um aumento de 19,1% em relação ao ano passado. Segundo especialistas, este crescimento é motivado pelo aumento do número de pessoas que perderam o emprego. Também se observa que um fator que tem contribuído bastante para a crescimento de novas empresas é o surgimento de jovens empreendedores de postura ousada, que surgem com ideias e novos modelos de oportunidades de negócios. Os números da Boa Vista SPC, confirmam também que as MEs (microempresas) obtiveram um crescimento de 6,8%, e outros tipos de companhias registraram uma queda de 12,8% na mesma base de comparação. Em relação a composição, o MEI representou 75,5%, as microempresas participaram com 16,8% e as demais categorias corresponderam a 7,8% do total.  No entanto, o crescimento do empreendedorismo em período de crise econômica é uma tendência normal, pois, com o desemprego alto a alternativa é o que os especialistas denominam de empreendedorismo forçado.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO

 

 

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