LAS VEGAS (Reuters) – O homem que matou 58 pessoas em Las Vegas e se suicidou após cometer o pior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos armazenou armas e munições durante décadas e planejou meticulosamente o ataque, acreditam as autoridades.
Mas o que levou Stephen Paddock, de 64 anos, a realizar o massacre continua essencialmente um mistério.
Lombardo disse que acha difícil acreditar que o arsenal de armas, munições e explosivos encontrado pela polícia na investigação possa ter sido acumulado somente por Paddock.
“Você tem que presumir que ele teve alguma ajuda em algum momento”, disse o xerife.
Cerca de 500 pessoas também ficaram feridas quando Paddock disparou contra um multidão que assistia um festival musical, na noite de domingo, a partir de sua suíte no 32º andar do hotel Mandalay Bay, na avenida Las Vegas Strip. Em seguida ele tirou a própria vida.
Existem indícios de que Paddock tentou sobreviver e escapar. Ele também pode ter sondado o local, ocupando um quarto no Ogden, um hotel próximo, durante o festival Life is Beautiful uma semana antes, disse Lombardo.
A polícia recuperou quase 50 armas de fogo em três localidades que revistou, quase metade delas na suíte do hotel. Doze dos fuzis foram equipados com um mecanismo que permitiu que as armas fossem usadas como se fossem automáticas.
Lombardo disse que os investigadores estão examinando a possibilidade de algum acontecimento na vida de Paddock ter motivado a compra de mais de 30 armas em outubro de 2016. Ele não deu maiores detalhes.
Ainda não surgiu nenhum indício “para indicar terrorismo” no massacre, disse Aaron Rouse, agente especial do FBI a cargo do escritório de campo em Las Vegas.
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