Colaboração premiada de Orlando Diniz foi homologada por Marcelo Bretas
A equipe de Augusto Aras recusou pontos da delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, que citavam ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), notadamente o advogado Tiago Cedraz, filho do ex-presidente da Corte, Aroldo Cedraz.
A colaboração foi homologada por Marcelo Bretas em 30 de junho.
A Procuradoria-Geral da República afirmou já ter provas suficientes para colocar na rua uma operação contra Cedraz e os outros acusados por Diniz — o mesmo que o órgão diz há tempos quando o assunto é TCU e tribunais superiores.
Além dos fatos do Rio que acabaram sendo o corpo central da delação, Diniz revelou intricados esquemas, o mais palpitante deles supostamente articulado com Tiago Cedraz.
Admitiu o pagamento de R$ 13 milhões a Tiago em diferentes contratos, para que o então filho do presidente do TCU parasse de atuar contra ele no tribunal.
Segundo Diniz, Tiago fazia uma dobradinha com o ex-presidente do STJ e agora advogado Cesar Asfor Rocha, para não deixar vestígios de onde atuavam de fato.
Ele afirmou ter ouvido de Tiago que ele criava contratos de advocacia para atuar no STJ, quando, na verdade, atuaria junto ao TCU. Já Asfor Rocha fazia contratos para atuar no TCU, quando era no STJ que atuava de fato.
Mas nada disso interessou a Aras, em mais um de seus desígnios que causa espanto à sua equipe na PGR.
FONTE: ÉPOCA
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