A insistência do irmão e empresário Assis em prolongar a carreira de Ronaldinho Gaúcho fez mais uma vítima: o Fluminense. Assim como ocorreu no Flamengo, o jogador demonstra mais interesse pela vida fora das quatro linhas do que pelos treinos diários. Ronaldinho já chegou ao clube atrasado e com poucas horas de sono. E, por último, vestiu o pijama ao saber que ficaria no banco no jogo do último domingo, contra o Flamengo, no Maracanã.
Inconformado com a reserva e com a autoridade do técnico Enderson Moreira, Ronaldinho faltou ao treino de segunda-feira, embora o vice de futebol Mário Bittencourt tenha preferido comprar a barata versão da dor na garganta.
Internamente, porém, não existe bobo no departamento de futebol do Fluminense. A embromação de Ronaldinho Gaúcho, que faz tiro curto de 300 metros enquanto os companheiros correm quilômetros nos treinos físicos, já causa incômodo maior do que a dor muscular dos que ralam diariamente pela camisa do Tricolor.
O desgaste do jogador, ainda fora de forma, é o mesmo sentido pelos amigos e aspones que o acompanham nas Laranjeiras com boa frequência: em vez de assistir ao treino, sua turma vive cochilando pelos cantos.
Por que será?
Add Comment