Em Linhas Gerais

A rota da corrupção chega forte ao interior rondoniense – Por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. PLATÃO, foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia, fundador da Academia de Atenas, a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental.

EDITORIALZIM

É claro que o Brasil está muito errado e isso é fácil compreender. Nós, os brasileiros, fazemos coisas todos os dias, especialmente na política, das quais nos deveríamos envergonhar. Essas atitudes mostram o desvio de caráter de uma população incivilizada, para se dizer o mínimo. Não fosse os próprios brasileiros nunca permitiríamos que em cargos importantes da república estivessem alguém como um mero ator pornográfico no cargo de deputado federal. É claro que esse é apenas um exemplo. Muitos outros exemplos desse nosso mau-caratismo aparecem todos os dias, como o surgimento de milhares de “espertos” (até uma filha de prefeito) que requereram e receberam fraudulentamente a ajuda financeira dada pelo governo aos verdadeiramente pobres. Alguns desses salafrários ainda se rejubilaram desse esbulho, achando-se mais espertos do que quem não agiu com a mesma falta de caráter deles.

Esse pessoal capaz de fraudar o auxílio emergencial em benefício próprio, impedindo que esse recurso chegue aos verdadeiramente necessitados não é apenas desonesto. É incivilizado. Em Rondônia, pelo que se ouve, os desvios foram praticados às carradas e até agora, lamentavelmente, ninguém foi punido. É uma vergonha o número de fraudadores agindo em todo canto desse imenso país,

É essa parte da população sem civilidade, sem responsabilidade, a responsável pela falta de qualidade da representação popular nos dias de hoje. Esse povo medíocre é quem vota em tralhas como o tal Zequinha Araújo (um corruptozinho que conseguiu vários mandatos de vereador em Porto Velho), finalmente condenado e afastado da vida pública.

Engraçado é que esse tipo de “eleitor” incivilizado acaba sendo sempre o primeiro a reclamar que seu país e seu estado não saem do atoleiro e nem para a corrupção alarmante. É quase uma contradição: afinal os grandes e pequenos corruptos existentes na política são alimentados pelos votos dessa patuleia de ignorantes sempre escolhendo esse time em cima de alguma vantagem pessoal, de algum favor em troca do voto.

Essa ignorância popular sempre foi um terreno fértil para políticos interessados apenas em conseguir um mandato com a esperança de ficarem ricos. Os políticos rondonienses – com raríssimas exceções – são viciados em dinheiro público. Alguns herdaram esse vício de suas famílias, de seus parentes que foram precursores da corrupção na política. Alguns entraram na política alimentados pela corrupção de seus genitores. E assim, com o adubo da corrupção, conseguem mandatos sucessivos graças aos eleitores semialfabetizados sempre dispostos a votar nesses personagens soturnos sem sequer torcer o nariz.

Aqui em Rondônia o assunto voltou às pautas da mídia nesses últimos dias com destaque para o deputado estadual Jean Oliveira. Uma operação da PF entrou firme na investigação de grilagem de terras da União e lá apareceu em luzes fulgurantes o nome do parlamentar. Não, não é de espantar. Afinal Jean faz parte do clã de Carlão de Oliveira, ex-deputado que inaugurou os rombos milionários na Assembleia Legislativa. O pai do parlamentar foi condenado e nunca foi preso. Está foragido e nunca a polícia conseguiu prendê-lo. E o povo, conhecedor de toda essa sujeira, continuou votando nesse sujeito que parece ter uma blindagem especial na própria Assembleia que sequer imaginou uma ação para cassá-lo por falta de decoro parlamentar.

No passado a corrupção política era mais descarada permitindo até a existência de deputados caricatos (como um ouro-pretense que acabou) que declaravam publicamente as façanhas do desvio de dinheiro público. Esse personagem (no final preso e tornado inelegível) enquanto esteve no cargo parlamentar dizia que “o mal feito” por ele praticado era para o bem dos mais necessitados.

Bem o quadro da política de hoje, especialmente em Rondônia, é desolador. A corrupção derrubou nomes como o de Valdir Raupp, coloca na berlinda senadores (como Acir Gurgacz), deputados, prefeitos e vereadores.

Agora quando estamos em pleno ano eleitoral para a renovação das câmaras municipais e a disputa pelas prefeituras a previsão do que poderá sair das urnas de novembro é de dar medo. Como acreditar que cada eleitor estará consciente em fazer a sua parte para o bem de todos? Ainda há uma enorme parcela de cidadãos que prefere que tudo fique como está ou piore, por egoístas interesses pessoais de poder, dinheiro e dominação. Nessas horas, dá vergonha sim de ser brasileiro.

E tem solução? Perguntaria os leitores interessados na real melhoria da qualidade dos votos. Sim, somente com a educação, a alfabetização efetiva e o conhecimento das pessoas que irão votar. Isso não se fará do dia para noite. Esse aprimoramento cultural vai depender de todos nós, especialmente da imprensa, das escolas. Mas será impossível fazer tal transformação num ambiente onde a liberdade de expressão, de debate democrático esteja vivendo sob ameaça constante de autoritarismo e de decisões inconstitucionais no exato local onda deviam estar colocados os guardiões da Constituição Federal.

CRÔNICA

Estou vivendo um período de dúvidas que nunca pensei que teria. A primeira está ligado ao processo eleitoral: não sei se votarei mais. Depois dos anos de participação direta, votando em todos os pleitos, hoje já não tenho certeza se isso fez algum sentido. É cada vez maior minha decepção com a classe política, com a enorme maioria daqueles eleitos ou que tiveram a pachorra de me pedir o voto.

A outra dúvida está ligada à minha própria profissão: não se paro logo ou se continuo escrevendo. Hoje mesmo pensei em dar um novo tempo, esperar para ver o que acontecerá com esse nosso estado e esse nosso país. Não é mole ser bombardeado todos os dias por essa mídia lixo a respeito das coisas prosaicas e também das sérias por um bando que, a grosso modo, não sabe escrever mas sabe fazer intrigas e espalhar desídias próprias dessa república mais parecida com lupanar em que vivemos nos dias de hoje. As ansiedades só não são mais crescentes pela razão da consciência de uma idade avançando para o fim. Então, algumas luzes ainda nos levam a rabiscar essas mal traçadas. Aliás, não poderia mesmo deixar de escrever nessa quinta-feira, dia 16 de julho, para aproveitar o texto e desejar ao meu filho quase médico, o mestre em biologia Roger Lafontaine Mesquita Taborda, aniversariante de hoje, uma longa vida de realizações acadêmicas e na profissão de salvar vidas.

Mas então não custa admitir. Já sinto alguma vontade de pendurar definitivamente a chuteira do oficio de escrever. Minha visão não me ajuda mais no manejo do teclado do computador, meu cérebro sofre com lapsos de memória e as condições para a produção dessa coluna (a mais antiga da mídia rondoniense) são cada vez mais penosas para mim. Ainda estou fazendo isso por ouvir de alguns leitores pedidos insistentes para manter viva Em Linhas Gerais. Escrevo ou não escrevo mais é a pergunta que tenho feito até ao meu mui amado e querido filho Aldrin, revisor desse texto e “Publisher” do mesmo no Face Book. Para continuar preciso de todas as forças. Afinal estou chegando aos 70 anos e não tenho mais o desejo de resistir como no passado à devassidão da política e de sua decadência intelectual.

Não dá mais para perder tempo com essa gente. Eu os conheço bem. Então não sinto nenhum prazer em ver seus malabarismos quando pegos de calças na mão como aconteceu agora com esse Jean Oliveira. As notas emitidas por esses espertalhões em sites oficiais (como o ALE) não explicam nada, são meras desculpas de quem vem de uma linhagem de espertalhões conhecidos. Não é à toa que seu progenitor anda foragido como um urso hibernado no polo norte.

Tem sido demais para mim saber que dei meu voto num tal de Marcos Rogério, esse senador eleito pela direita e votando em pautas da esquerda, inclusiva a que coloca em risco a liberdade de expressão e de opinião nas redes sociais. Vou um erro meu cometido para atender pedido de um caro amigo.

Quando vejo as ações de dirigentes públicos, do governo e do legislativo, incompetentes, irresponsáveis, inconsequentes cercados de lambe-botas sem qualificação para exercer o múnus do poder sinto uma sensação degradante, de ver o barco afundar sem a existência dos escribas do passado que pelo menos sabiam alertar para a tormenta. É nessa hora que adquiro forças para escrever crendo que ainda é preciso caminhar mesmo com o cansaço dos anos.

Eu bem que preferia estar viajando para aproveitar os anos que me restam e, de preferência, ao lado da minha mulher Conceição que ainda não se aposentou.

Na verdade creio que continuo na lida por ainda não ter perdido a fé na humanidade. Afinal os meus netos e os filhos fazem parte dela. Ainda devo tentar ensinar coisas a alguém que busca nos meus alfarrábios inspiração para avançar. Ensine algo a alguém. O conhecimento é algo valioso, mesmo com o fomento do compartilhamento estimulado pelos meios online de interação. Agora, como dizia meu saudoso pai, leve sempre em conta que não adianta perder tempo ensinando porcos a cantar. Os porcos nunca vão aprender.

Não tenho ilusões de as coisas vão melhorar com o resultado da eleição desse ano. A maioria das pessoas que vai às urnas é mesquinha, egoísta, mal informada, alienada e agressiva, não se engane: a maioria é assim. Esse cenário só vai mudar quando as crianças forem educadas, a partir do lar, para o caminho do bem. Independentemente de sua religião ou de você ser pai ou mãe, lute para que a educação das jovens crianças seja diferente das gerações que já estão aí crescendo.

ROTA DA FRAUDE

A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem (15) a Operação Fundo Fake. É para combater “esquemas criminosos de gestão fraudulenta em institutos de previdência municipais, que atuam em diversos estados”. Setenta e um mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 200 policiais nos estados de Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais. Todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal, em Porto Velho (RO).

INTERIOR

Segundo a PF, uma investigação feita em Vilhena (RO) identificou que o instituto de previdência da cidade de Rolim de Moura (Rolim Previ) contratou “por vários anos” uma empresa de consultoria financeira, na busca por indicações de aplicações financeiras para o fundo. “Ao longo dos trabalhos, foi verificado que, logo após os investimentos do Rolim Previ nos fundos, boa parte do valor era repassada rapidamente para a consultoria e seus sócios. Tal prática é conhecida no mercado como “rebate”, informou, por nota, a PF. Por meio desses “rebates” eram obtidos, em alguns casos, retornos de mais de 20% em relação ao valor investido. A consultoria então providenciava que parte dos valores chegasse a gestores do Rolim Previ, diz a Polícia Federal.

MAIS DE 17 MILHÕES

A PF estima, por meio de laudos periciais, que o prejuízo causado pelo grupo apenas à Rolim Previ chega a R$ 17,4 milhões. “Outro modus operandi dessas instituições financeiras foi criar diversos fundos de investimentos que aportavam valores entre si, como um efeito cascata. Dessa forma, as administradoras e gestoras desses fundos conseguiam multiplicar seus ganhos com taxas de administração, gestão e performance (essa quase sempre fraudada), criando uma espécie de dinheiro virtual e aumentando muito o risco dos investimentos, todos atrelados”, complementa a nota.

VETADO

O TSE vai  excluir a necessidade de identificação biométrica no dia da votação das eleições municipais marcadas para novembro próximo. A questão deverá ser incluída nas resoluções das Eleições 2020 e levada a referendo do plenário do TSE após o recesso do Judiciário.

CRESCIMENTO

Os fatos do dia a dia dá a clara impressão (ou certeza?) de que o presidente Bolsonaro vive seu pior momento, desafiado abertamente pelos demais Poderes da república com ameaças até de cassação, pela implosão de sua chapa numa arapuca em montagem no TSE. E pensar que Bolsonaro quase ganhou no primeiro turno. Mas não se enganem os inimigos do presidente: Bolsonaro poderá crescer acima das expectativas para 2022.

Quando a pandemia chegar ao fim a mídia não terá outra saída senão a de mostrar crescimento econômico, com grande ampliação do número de empregos. O governo de Bolsonaro vai se beneficiar também do atendimento direto aos pobres que começou com o coronavaucher. As ações do governo nesse aspecto deixarão o Bolsa Família, quando comparado ao que virá, como um simples achincalhe no apoio à pobreza.

FINALMENTE

Ele sempre esteve sendo binoculado como um dos grandes nomes dos esquemas espúrio do país. Finalmente a Operação Lava Jato promoveu busca e apreensão em imóveis ligados ao deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Forçadirigente do Partido Solidariedade. O deputado já sofreu uma condenação mas continua solto. De acordo com nota da Polícia Federal, diversas operações financeiras do parlamentar indicam a possibilidade de lavagem de dinheiro. Há pouco mais de um mês, Paulinho foi condenado no STF a dez anos de prisão, por crime de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ainda há possibilidade de recurso, no próprio Supremo.

27 MILHÕES

A Prefeitura de Porto Velho tem investido em diversas ações emergenciais para o combate do novo coronavírus. Somente em saúde foram aplicados R$ 14.192.634,80 milhões revertidos em diferentes frentes de trabalho de forma a garantir a continuidade dos serviços à população. A prefeitura da capital rondoniense investiu também na contratação emergencial de profissionais de saúde que atuam no suporte ao cidadão durante a pandemia. Mais de 600 profissionais foram convocados para atuar na linha de frente.

Outros recursos aplicados pela gestão do prefeito Hildon Chaves: R$ 5.865.061,20 foram investidos para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais hospitalares. Mais R$ 3.158.061,20 foram aplicados em insumos, ou seja, materiais fundamentais para o funcionamento das unidades de saúde do município, cuja utilização tem sido maior devido a pandemia.

TESTES RÁPIDOS

O município também adquiriu 10 mil testes rápidos para detecção do coronavírus. Para esta finalidade empregou R$ 790 mil reais. Os testes estão disponíveis em todas as unidades de saúde municipais e são realizados conforme pedido do médico, para apoio no diagnóstico ou tratamento do paciente. A prefeitura também investiu R$ 807.352,00 reais em equipamentos e mobiliários para as unidades de saúde. Comprou 62 camas hospitalares novas, que foram distribuídas nas unidades. Implantou a UPA Jaci com 10 leitos, montou dois centros de referência no atendimento ao coronavírus e ampliou a capacidades das UPAs e Pronto Atendimentos.

ENEM MUNICIPAL

A Prefeitura de Porto Velho realizará nos dias 20 a 24, o I simulado on-line do curso Pré-ENEM Municipal. O simulado faz parte do Projeto Superação, programa gratuito ministrado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), cujo objetivo é preparar alunos carentes para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

QUEM DIRIA

Então os dois homens fortes do executivo rondoniense foram abatidos pelo Covid 19. O governador Marcos Rocha entrou de quarentena e seu secretário da Saúde está internado numa dessas UTIs vips, ou seja, da rede privada. E o vice governador, o empresário Jordan, foi simplesmente descartado e não assumiu, como deveria, o governo que ficou nas mãos do chefe da casa civil. O estado está sendo conduzido por uma pessoa que ganhou notoriedade recentemente como um dos responsáveis pela falência da segunda mais importante rede do varejo estadual. Que Deus proteja Rondônia.

ATÉ O 007

O até então invencível James Bond sofreu sua primeira grande derrota, justamente para um inimigo invisível: o coronavírus. Não, ele não foi infectado, mas o medo do contágio que fechou salas de cinema no mundo todo segurou o agente 007. O lançamento do novo filme 007 – Sem tempo para morrer, que já está pronto para exibição, teve sua data de estreia remarcada para 12 de novembro no Reino Unido e 25 do mesmo mês nos Estados Unidos. Em seguida, será liberado para os demais países, incluindo o Brasil. Com isso, toda a estratégia de marketing que estava sendo desenvolvida foi suspensa temporariamente.

CURIOSIDADE

Um fato curioso é que a China, local de origem da doença, é onde 007 faria a maior campanha de marketing para promover o filme. E não é para menos. O país asiático é a segunda maior bilheteria, atrás apenas dos Estados Unidos. A pandemia obrigou a China a fechar 70 mil cinemas. Se o vírus não tivesse dominado o mundo como um supervilão, o ator Daniel Craig estaria na China como parte da estratégia publicitária montada pelos estúdios MGM.

RECOMENDADO

Em tempos de remoção de contas e perfis pelo Facebook e votação do Projeto de Lei de Fake News, recebemos mensagens para indicações de livros a respeito do monitoramento de nossas vidas na Internet. O livro que indicamos é o “The Filter Bubble” (A Bolha do Filtro), de Eli Pariser, uma importante reflexão sobre quando temos que nos preocupar com o Google e qual é o nosso papel como consumidores de conteúdo.

VOTO PANDÊMICO

Definidas as datas do primeiro e segundo turnos das eleições – 15 e 29 de novembro – a maior interrogação sobre o pleito se espraia pelo território: afinal, para onde irá o voto influenciado pelo novo “coronel”, desculpem, o novo corona da política? Há uma teia de circunstâncias a sinalizar a direção dos ventos pandêmicos, em novembro, a partir da hipótese central de que o danado do vírus já estaria dominado pelos avanços medicinais e pela própria imunidade da população.

Por isso, qualquer apontamento sobre tendências haverá de considerar o que já está sendo chamado de Produto Nacional Bruto da Felicidade. Abaixo de 5, a desgraceira será geral, com alto índice de renovação nos perfis dos alcaides. Acima de 5, teremos uma mescla de gente nova, prefeitos reeleitos e até velhos nomes de volta ao palco.

OPINEM

Façamos algumas projeções. Uma delas é que as mulheres ganharam evidência na conjuntura de crise, mais falantes e valentes na crítica aos precários serviços públicos. Apareceram com maior visibilidade. A par dessa questão pontual, há de se avocar a condição feminina nas atividades do cotidiano, que adquirem realce nas crises, quando a mulher se apresenta falando na educação dos filhos, no trabalho que se torna mais difícil, na azáfama que ela tenta organizar para diminuir as intempéries enfrentadas pela família.

A força dessa movimentação se avoluma na esteira do descrédito com que a sociedade passa a enxergar a classe política. Representantes no Parlamento e governantes no Executivo deixam de cumprir tarefas, aparecem nas bases apenas nos ciclos eleitorais, operando no balcão da velha política. Por exemplo: vereadores desacreditados,  obsoletos cultores do passado tem  maior chance de ganhar passaporte para ficar em casa. Ora, a descrença generalizada na política abriu imenso vácuo entre a sociedade e o universo político. Quem, aqui em Rondônia, tem mais chance de ocupar esse vácuo? A coluna espera a opinião de seus leitores…

AUTOR: GESSI TABORDA –  JORNALISTA –  COLUNA EM LINHAS GERAIS

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