SIMPLES ESPERTEZA
Antonio Fortunato de Oliveira Neto, coordenador de Gestão Patrimonial do governo rondoniense parece não ter entendido o tamanho da encrenca em pode se meter com explicações estapafúrdias na tentativa de justificar a compra de um terreno comercializado inicialmente por 60 mil reais, na margem esquerda do rio Madeira, pela fortuna de 4 milhões, valor pago pelo estado.
Aos deputados integrantes da Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia o homem do governo Confúcio explicou na maior das “inocências” o pulo do preço de R$ 60 mil para R$ 4 milhões: “E fez a avaliação do terreno por metros quadrados”, disse.
CONFISSÃO DEVASTADORA
Parece que os deputados ficaram satisfeitos com a explicação do Coordenador da Gestão (??) Patrimonial do estado. O mesmo não deve acontecer perante os olhos de promotores de justiça do Ministério Público e outros membros de instituições do controle externo, como é também o caso do Tribunal de Contas.
Para esse calejado colunista Fortunato pode ter arrumado para ele e para o próprio Confúcio. Sua candidez em confessar essa super-hiper valorização do terreno onde se pretende construir residências para de pessoas de baixa renda soa como uma ofensa às pessoas sérias, que pagam impostos, cada vez mãos agastadas todos os indícios de um novo escândalo de corrupção envolvendo interesses pessoais de políticos.
NA TORCIDA
Resta aos homens de bem do estado torcerem para que esse assunto chame o interesse de algum promotor da qualidade de Geraldo Henrique Ramos Guimarães que nesse momento apura outro caso escabroso (compras de tubos PVC) por parte da prefeitura da Capital.
A justificativa dada pelo homem do governo sobre a valorização extraordinária do tal terreno é patética, para se dizer o mínimo. Trocando em miúdos, eles (os ordenadores de despesas públicas) continuam achando que todos nós, cidadãos-contribuintes-eleitores somos beócios dispostos a acreditar no Pinóchio, no Pé-Grande e em outros contos da carochinha.
INCOGNITA
O nome favorito do governador Confúcio para disputar a prefeitura de Porto Velho ainda é uma incógnita até para ele mesmo. O nome do Williames Pimentel não está na cabeça do governo como um dos prefeitáveis na cabeça do filosófico governante.
EM BRASÍLIA
Os tucanos soltaram a nota e tudo mais, mas até agora não tomaram nenhuma medida prática contra Eduardo Cunha. Continuam todos discutindo pautas como se tudo estivesse normal na Casa.
NOVEMBRO AZUL
Você sabia que 1,1 milhão de homens são afetados pelo câncer de próstata e a doença provoca 307 mil mortes no mundo todos os anos? Esses são os dados da ONG britânica Cancer Care.
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Com o tema PEC 215: demarcação de terras indígenas o Ministério Público Federal promove audiência pública em Brasília, sobre a PEC 215, aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, sobre a demarcação de terras indígenas. O evento será realizado no próximo dia 26, na Procuradoria-Geral da República, na capital federal. A audiência terá início às 14h e é aberta a quem quiser comparecer. Não é necessária inscrição prévia.
PAÍS DA IMPUNIDADE
A aprovação pela Câmara dos Deputados, na quinta feira, do projeto de lei que legaliza o dinheiro não declarado de brasileiros no exterior e extingue a possibilidade de punição para crimes como lavagem de dinheiro, caixa dois, sonegação fiscal, entre outros, constitui uma vergonha mundial.
O Brasil está dando ao mundo a seguinte declaração: Aqueles que roubaram aqui estão perdoados, não serão punidos desde que esse dinheiro fique um pouquinho para ajudar a tapar o rombo de nossas contas.
É isso mesmo, é inacreditável, quem tiver dinheiro fora não precisará declarar a origem, nem será punido por ter cometido crime fiscal, e provavelmente de ter praticado corrupção ou ter envolvimento com tráfico de drogas, e sabe-se lá mais o quê.
Essa manifestação bem poderia ter sido feita por algum político rondoniense. Claro que não foi. Não temos na bancada rondoniense em Brasília ninguém com pedigree para tanto.
VÃO PAGAR MENOS
Todos os ladrões do dinheiro público que roubaram em obras ou em negócios com governos, e que depositaram esses recursos sujos lá fora vão agora rechear suas contas nacionais sem serem punidos. Todos eles poderão repatriar o seu dinheiro pagando menos impostos do que os brasileiros mortais e honestos pagam.
É absurdamente inacreditável que o Brasil tenha se submetido a isso. Um brasileiro comum que deixa de pagar o imposto é multado, penalizado, seus bens podem até ser bloqueados; seu nome fica sujo no SPC. Enquanto isso os grandalhões que roubaram fortunas dos cofres de prefeituras, governos estaduais, ministérios devem estar rindo da cara dos brasileiros honestos.
DESCONFIANÇA
Quem tiver interesse em conhecer de perto detalhes da farra promovida com o dinheiro público pelos vereadores da capital tem de acessar o site do jornalista Paulo Ayres (http://acriticaderondonia.blogspot.com.br) e conferir o tamanho do ralo por onde se drenam parte dos impostos que todos pagamos para garantir absurdas mordomias daqueles que foram eleitos para defender os interesses da população e fiscalizar (de verdade) a gestão de Mauro Nazif.
Quem atentar para o trabalho revelador de Paulo Ayres vai entender os motivos pelos quais a população (e especialmente os jovens) desconfia tanto da classe política e não se sentem estimulados sequer a votar no próximo pleito.
A situação político-econômica de Rondônia nos últimos tempos está cada vez pior e não se vê por parte de nossas autoridades constituídas (como os vereadores) qualquer movimento no sentido de buscar uma saída capaz de devolver a confiança, ao eleitor, aos investidores e ao setor produtivo, aliviando assim a classe que tem mais sofrido com essa recessão que continua amedrontando: a dos trabalhadores.
OS GASTOS
Segundo o registro de Paulo Ayres os gastos do edis com a tal verba indenizatório se distribuiu com estes valores absurdos: R$ 73.834,11para Márcio Pacele Vieira; R$ 72.730,73 para Maria de Fátima Ferreira Rosilho; R$ 74.533,47 para Eduardo Carlos Rodrigues; 72.834,21 para a comunista Ellis Regina Batista; 67.302,76 para o petista Sid Orleans; 54.362,62 para o comunista Cláudio da Padaria; 63.787,23 para o ex-bispo da Universal, Delso Moreira; 67.436,27 para Jair Montes; 69.545,35 para o Jurandir Bengala numa lista que continua com vários outros nomes.
BOM SENSO
Os portovelhenses acompanham os gastos crescentes para sustentar políticos que até agora não apresentaram qualquer solução capazes de levar Porto Velho a retomar o desenvolvimento e conseguir melhorar o índice de qualidade de vida de sua população. Gastar tanto dinheiro com justificativas que certamente não se sustentariam se houvesse uma investigação de órgãos como MP, demonstra que pouquíssimos vereadores possuem bom senso na hora usar as mordomias pagas com o dinheiro público
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