CAMPANHA DOS SEM CARÁTER
Não sei o leitor, mas esse rabiscador de mal traçadas está cada vez mais refratário a assistir o jornalismo da mídia eletrônica e também da impressa. Não aquento mais constatar a sórdida campanha que se faz no sentido de impedir os avanços exigidos pelo povo com o resultado das últimas eleições. E isso, lamentavelmente, não acontece apenas no cenário nacional.
Os respingos dessa campanha chegam aqui na planície, onde uma parte (ainda pequena) da massa assiste sem maior resistência as forças do mal com suas manobras para livrar os que dilapidaram os cofres e recursos públicos e, paradoxalmente, desintegrar o governo que faz de tudo para afastar o perigo vermelho interessado em fazer de nosso país uma nova Venezuela.
SILENCIO DOS INOCENTES
A campanha agora ganha contornos mais agressivo colocando no alvo o Ministro Sérgio Moro, uma autoridade da mais alta importância para o combate ao crime organizado, de colarinho branco e aos corruptos da seara política, jurídica e empresarial.
Nessa circunstância, o silêncio da imensa maioria dos brasileiros de boa índole, inocentes e pagadores de impostos pode até propiciar a reorganização da mesma esquerda lulopetista que afundou o Brasil em seu esforço para nos transformar numa nação socialista.
São exatamente aqueles que dilapidaram ilicitamente os cofres públicos, alijados pela decisão das urnas, que voltam à busca de factoides e infames fake-news e fofocas para, com o apoio da mídia viúva das polpudas verbas de publicidade, desgastar o presidente da República e qualquer dirigente público que aceitou o desafio de desmontar o aparelhamento criminoso das instituições onde pulularam esses marginais.
O cenário é grave, exige o fim do silêncio dos inocentes.
MÍDIA
O jornalismo de hoje é lamentável, para se dizer o mínimo. É pasteurizado, evita o mais que pode difundir os fatos reais das mudanças na realidade do país, para melhor. Depreciam ações como as de combate à indústria da multa, aos cartórios, etc.
Em termos de cenário nacional, qualquer bobagem vira manchete e palavra de “especialistas” que, certamente, ampliam a repercussão de forma negativa para o novo presidente, estão sufocando as coisas boas que estão acontecendo e são muitas.
O mesmo acontece aqui em Rondônia também, especialmente em Porto Velho. A capital rondoniense acumula décadas de gestões incompetentes, de falta de planejamento. No entanto, mesmo os períodos marcados por denúncias graves de desvios e corrupção nunca levou a mídia ao seu papel de vigilância.
PROBIDADE
Hoje, sexta-feira, o prefeito inaugura oficialmente o novo paço municipal, instalado no histórico Prédio do Relógio, que sediou no distante passado a presidência da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Certamente o novo paço dá mais dignidade à capital dos rondonienses em comparação com o antigo muquifo onde ficava o gabinete do prefeito.
A mudança, claro, não faz da capital a tão sonhada Xangrilá. Mas realça o caráter de probidade do prefeito Hildon Chaves.
Ele bem que poderia, diante dos vários interesses envolvidos num projeto dessa envergadura, ter construído um novo centro administrativo com prédios suntuosos mas adotou essa solução por sua consciência das dificuldades de ordem financeira pelas quais passamos. Hildon não abre mão de princípios éticos.
CONVICÇÕES
Com certeza o prefeito Hildon Chaves está mais animado em tirar Porto Velho do retrocesso provocado pelas gestões passadas, quando a capital se transformou num amontoado de obras fantasmas, como a manada de elefantes brancos em que tinham se convertido os “viadutos”.
Agora no novo paço municipal o prefeito fica mais aparelhado para impulsionar um salto ainda no desenvolvimento, já que sua gestão conseguiu tirar as contas públicas do buraco da inadimplência e conseguindo a recuperação creditícia de Porto Velho.
CAUTELA
Hildon Chaves não esconde sua vontade de disputar a reeleição. Todavia, essa semana uma fonte muito próxima do prefeito comentou que “Chaves não vai forçar a barra”, o que em outras palavras significa que o prefeito vai analisar mais acuradamente o cenário e pesar o nome dos aliados que poderá ter na corrida sucessória.
USO OBRIGATÓRIO
O líder do Governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL), apresentou um projeto de Lei que torna obrigatório o uso do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) pelos Estados, considerando improbidade administrativa a devolução da verba sem razão que a justifique.
O Funpen foi criado em 1994 com o objetivo de proporcionar recursos para financiar a modernização e o aprimoramento do sistema carcerário brasileiro. Rondônia está na lista dos estados que não utilizaram nem 25% do fundo. Para o deputado, classificar como improbidade administrativa a falta de utilização do fundo irá impulsionar os Estados a investirem em construção e reforma de presídios, além de implantação de medidas pedagógicas para os encarcerados.
DRAMA ATUAL
Já dizia Ronald Reagan: “governo é problema e não solução”. Imagine isso num país como o nosso, onde o governo é imenso. O povo ainda tolera por não enxergar com profundidade.
Se ver de pertinho vai rezar pela aprovação da Reforma da Previdência. Afinal, a carga tributária elevada significa um peso desnecessário sobre o setor produtivo, mas isto não é o pior: um baixo retorno dessa carga em serviços públicos significa que o governo está apenas alimentando a si mesmo é o grande drama do povo brasileiro.
PAGAMOS A CONTA
Sabe por que o preço do combustível está na estratosfera? O funcionário da Petrobrás ganha salários estratosféricos e produz três vezes menos que os funcionários de ume empresa privada, como a Exxon. Nós pagamos a conta, no preço de nossos combustíveis. Os salários do Judiciário, do Ministério Público e do Congresso são muitas vezes maiores que os de função assemelhada em qualquer indústria produtiva — e o setor público é cada vez, nos últimos trinta anos, mais improdutivo.
Bem que Bolsonaro se esforça para diminuir o tamanho do estado, para acabar com a indústria da multa, com os cartórios e com a burocracia. E quem não deixa? Principalmente os políticos em conluio com o que existe de pior na iniciativa privada. Está perdido o país onde quem produz, para fazê-lo, tem que pedir permissão para quem nada produz, dizia Ayn Rand, filósofa judia-russa-americana.
DILEMA
Ainda há muita água para correr debaixo da ponte que leva à eleição do próximo ano. Com a frenagem da PEC que pretende estender os mandatos de vereadores e prefeitos na CCJ, tirando-a da pauta, fica mais evidente que as eleições marcadas para o próximo ano devem acontecer dentro do previsto. A coincidência dos pleitos ficará para ser tratada (ou não) em outra ocasião, quem sabe depois das eleições de 2022.
Com isso os grandes partidos que já governaram a capital dos rondonienses vive nesse momento um dilema: encontrar um nome capaz garantir seu retorno ao comando municipal. Esse é o dilema mais intenso em partidos como o PDT, o PSB e o MDB. E, como afirmam fontes dessas siglas não será fácil encontrar esse nome pois seus últimos medalhões saíram chamuscados do cenário eleitoral.
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