Presidente fez transmissão ao vivo em uma rede social para rebater críticas e defender ações do governo
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e o porta-voz do governo, general Otávio Santana do Rêgo Barros, participaram nesta quinta-feira (7) de uma transmissão ao vivo numa rede social para rebater críticas e divulgar as ações do governo.
No início, o general Heleno disse que Bolsonaro foi mal interpretado nas declarações dadas pela manhã, durante cerimônia militar no Rio de Janeiro, quando o presidente disse que a democracia e a liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem.
O chefe do GSI disse que a declaração de Jair Bolsonaro não teve nada de polêmica. “Tentaram distorcer isso como se isso (democracia) fosse um presente dos miliares aos civis, não é nada disso. Ao contrário, foram palavras de improviso para uma tropa qualificada e foram colocadas exatamente para aqueles que amam a sua pátria, aqueles que vivem diariamente a manutenção da democracia e da liberdade, caracterizando e exortando para que continuem a fazer o papel de serem os guardiões da democracia e da liberdade”, disse Heleno.
O presidente Jair Bolsonaro também voltou a falar sobre a reforma da Previdência, tema tratado pela manhã no Rio de Janeiro e também durante a tarde em publicação em uma rede social. “Os militares também estarão sujeitos às novas regras, obviamente que respeitando suas especificidades. E nessa Nova Previdência está o combate aos privilégios, o parlamentar vai se aposentar com o teto do INSS de R$ 5.800, assim como as demais categorias. Não é porque eu quero, nós precisamos fazer a reforma da Previdência, que está deficitária, e nós não queremos que no futuro o Brasil se transforme numa Grécia que chegou ao fundo poço na questão econômica. O parlamento é soberano para fazer qualquer alteração, só esperamos que não seja muito desidratada para que alcance seu objetivo e sobre recursos para investimentos”, disse Bolsonaro.
Cartões corporativos
O general Augusto Heleno defendeu os gastos do governo com os cartões corporativos, que aumentaram 16% em janeiro de 2019 em comparação a janeiro de 2018. “Esqueceram que nós estávamos vivendo o período da posse, em janeiro 2018 era só o presidente, não tinha nem vice. Em janeiro de 2019 nós tínhamos o presidente que estava deixando o poder, o presidente eleito, o vice-presidente e os gastos para a posse, vinda de presidentes estrangeiros, autoridades, todo esse movimento provocou aumento nos gastos com os cartões corporativos. Noticiaram como se fosse um extravagância, o que não aconteceu”, afirmou Heleno.
O fim das lombadas eletrônicas
O presidente Jair Bolsonaro disse que está tratando com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, sobre o fim das lombadas eletrônicas. “Há uma quantidade enorme de lombadas eletrônicas no Brasil, é quase impossível viajar sem receber uma multa. A gente sabe, ou desconfia, que o objetivo não é reduzir os acidentes. Nas estradas pedagiadas, as empresas descobriram que o monitoramento pode fazer parte do tipo de serviço que aumenta a arrecadação. Decisão nossa: não teremos mais novas lombadas eletrônicas, as lombadas que ainda existam quando perderem sua validade não serão renovadas”, afirmou Bolsonaro.
FONTE: COLUNA DO FRAGA / R7.COM
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