Policial

Escola é invadida e incendiada na Zona Leste de Porto Velho

Criminosos invadiram a escola Estadual Flora Calheiros, na Zona Leste de Porto Velho, e atearam fogo no laboratório de informática, na madrugada desta quarta-feira (3). Testemunhas disseram que um grupo de cerca de 10 adolescentes teria cometido o crime. Segundo a direção do estabelecimento de ensino, o local não conta com vigilantes desde agosto do ano passado. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) de Rondônia informou que a segurança é feita por patrulhas escolares, de acordo com convênio firmado com a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec).

O diretor do colégio, Francisco Leonilson, conta que, por volta das 3h desta quarta, recebeu uma ligação de moradores vizinhos à escola avisando sobre o incêndio. Ele acionou o Corpo de Bombeiros, mas, quando o fogo foi controlado, as chamas já haviam atingido os 36 computadores do laboratório de informática, que ficou destruído. Além do incêndio, os vândalos também quebraram janelas das salas de aula. Os prejuízos calculados são de aproximadamente R$100 mil.

Leonilson disse que testemunhas relataram ter visto um grupo de adolescentes invadindo a escola. Os invasores quebraram o cadeado do portão que dá acesso à quadra da escola para entrar. Segundo os relatos, cerca de 10 pessoas participaram da ação. Como as câmeras de segurança do estabelecimento de ensino foram furtadas há dez dias, em outra invasão, a identificação dos criminosos fica prejudicada.

Um relatório com orçamentos para a reposição de todos os equipamentos danificados já foi enviado para a Seduc.

As aulas em tempo integral e o projeto de acerelação que eram realizados no laboratório de informática foram suspensos. As atividades serão retomadas na próxima segunda-feira (10).

Convênio
Procurada pelo G1, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou, por meio da assessoria de imprensa, que já tomou conhecimento do incidente na escola Estadual Flora Calheiros, mas não deu informações quanto às medidas que serão tomadas em relação aos prejuízos causados pelo incêndio.

Quanto às câmeras do circuito interno que foram furtadas, a pasta disse que a instalação de um novo equipamento fica a critério da direção da escola. Sobre a falta de segurança e de vigilantes no local, a Seduc alega que, em abril deste ano, firmou um convênio com a Sesdec para o projeto de patrulhas escolares, que prevê a ronda de viaturas e policiais militares nos estabelecimentos de ensino.

 

Fonte – G1rondônia.com.br

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