Despreparo demonstrado pelo vazio de propostas do coronel, provoca tensão no empresariado que teme que o estado possa parar
A quatro dias do segundo turno das eleições, o candidato ao governo Expedito Junior faz um alerta ao povo rondoniense no sentido de “não fingir que conhecem o coronel Rocha”. Expedito, que faz uma campanha propositiva desde o início da campanha eleitoral e apresentou o melhor plano de governo de todos os candidatos, falou das dificuldades de disputar uma eleição não com um adversário físico, mas com uma marca, a marca Bolsonaro.
Ao se reunir com diversas categorias de servidores, Expedito tem alertado para a falta de conteúdo do candidato e para a enorme gama de crítica dos que verdadeiramente o conhecem. “Não adianta o povo rondoniense fazer de conta e fingir que conhece o coronel. Não conhece. Quem o conhece, realmente, que são os servidores da Secretaria da Justiça e da educação municipal, além de boa parte dos oficiais da Polícia Militar, não votam nele. Eu, ao contrário, todos me conhecem neste estado, sabem do meu compromisso com Rondônia e sobretudo sabem que jamais vou decepciona-los”.
O legado que o coronel deixou pelas secretarias que passou, segundo depoimentos que pululam nas redes sociais, foi um histórico de perseguições. “Só eu sei o que passamos nas mãos deste coronel”, diz em um destes depoimentos o agente penitenciário, João Feitosa.
TEMOR
Essa semana o presidente da Federação do Comércio do estado de Rondônia (Fecomércio), Raniery Coelho manifestou temeridade com uma eventual eleição do coronel. Em sua avaliação, deixar o estado nas mãos de quem não tem conhecimento poderia “parar Rondônia”. Se Raniery Coelho tivesse assistido ao painel dos governadoráveis, promovido pela Associação Rondoniense de Municípios (Arom) na semana passada, teria motivos muito mais fortes para desespero. Durante o evento, ao falar sobre sua proposta para aumentar a arrecadação, disse que iria criar um mecanismo “para intensificar a fiscalização”, defendeu, sugerindo a adoção do terror do empresariado que é o arrocho fiscal, geralmente promovido por governos tiranos.
FONTE: ASSESSORIA
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