Manifestação foi feita após pedido de prorrogação pela Polícia Federal; decisão caberá à Justiça Federal. Inquérito apura envolvimento de outras pessoas no atentado contra o candidato.
O Ministério Público Federal em Juiz de Fora (MG) se manifestou favoravelmente à prorrogação do segundo inquérito que investiga a facada no candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. O procurador Marcelo Medina concordou com o pedido feito pela Polícia Federal por mais prazo para as investigações .
O pedido da PF foi feito na semana passada. De acordo com o documento, enviado à Justiça na quinta-feira (18), o inquérito busca investigar a “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político.
O ataque contra Bolsonaro ocorreu em 6 de setembro, quando o presidenciável participava de um ato de campanha em Juiz de Fora. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante logo após o atentado e confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi ouvido pela PF.
No primeiro inquérito, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”
No pedido de prorrogação, a PF afirmou que precisa de mais tempo para encerrar diligências que apuram “às circunstâncias relacionadas à estada de Adélio na Câmara dos Deputados”; e investigam o apoio de facções criminosas ao agressor e o envolvimento de grupos no atentado.
Em outra frente, Adélio Bispo é réu por descumprir a Lei de Segurança Nacional . Mas o processo está suspenso porque a Justiça está avaliando a sanidade mental de Adélio, está em andamento o chamado incidente de sanidade mental. Segundo o Código de Processo Penal, esse procedimento suspende o processo por 45 dias.
Com a manifestação favorável do MPF após o pedido da PF, caberá à Justiça Federal decidir pela prorrogação do inquérito.
FONTE: TV GLOBO
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