Um sistema predador”. É como Levy Fidelix, candidato do PRTB à Presidência da República, define o sistema bancário/financeiro no Brasil. O político propõe mudanças neste sistema, que considera um dos mais prejudiciais à Economia no País.
— É um setor que tem se comportado nos últimos anos como um setor altamente predador da sociedade. Ou seja, só ele leva vantagem.
Uma das alternativas para tentar mudar este paradigma é a troca de papéis nas lideranças ministeriais, segundo Fidelix. Em seu plano de governo apresentado ao TSE (o mesmo usado em 2010), ele propõe colocar um industrial no Banco Central e um banqueiro no Ministério da Indústria e Comércio (equivalente ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
— Eu quero estabelecer novas linhas comportamentais do governo com estes segmentos. E, para isso, quero demonstrar que vou colocar um industrial no Banco Central, porque é o setor mais sofrido. Ele [um industrial] é o que conhece os agouros do setor como ninguém, porque paga os impostos e gera os empregos.
A mesma lógica é sugerida por Fidelix para melhorar o funcionamento do Banco Central.
— Vou mostrar, colocando um banqueiro no setor do comércio e indústria [no Banco Central], as agruras que aquele setor tem. E ele, banqueiro, que tem tanta facilidade, vai, quem sabe, se adaptar e ter uma excelente performance?
O programa Bolsa Família também será alterado caso Fideliz seja eleito presidente.
— As pessoas beneficiadas pelo programa terão de trabalhar. Não poderá ser o Bolsa Preguiça. Hoje é o Bolsa Preguiça. Os beneficiados não querem trabalhar mais porque se acomodaram em receber o dinheiro do Bolsa Família.
O programa também seria transformado em cláusula pétrea, e o valor passaria, segundo a proposta datada de 2010, de R$ 120 para um salário mínimo de R$ 510 (valor do salário mínimo na época em que a proposta foi originalmente elaborada).
— Todo mundo vai trabalhar, rapaz! Abrir estrada, poços artesianos…
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