Queda no volume de vendas ocorreu após quatro meses de crescimento, período em que houve ganho acumulado de 2,1%, segundo o IBGE.
Em relação a agosto de 2016, o volume de vendas avançou 3,6%. Segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, é o melhor resultado para os meses de agosto desde 2013, que foi de 4,2%.
O acumulado no ano foi de 0,7%, e em 12 meses houve queda de 1,6%. Porém, segundo o IBGE, é o recuo menos intenso para 12 meses desde agosto de 2015 (-1,5%).
Por atividades
Na comparação com julho, sete das oito atividades pesquisadas tiveram resultados negativos.
As taxas negativas foram em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,7%); tecidos, vestuário e calçados (-3,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (-3,1%); combustíveis e lubrificantes (-2,9%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,5%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%).
Por outro lado, teve resultado positivo o setor de móveis e eletrodomésticos que, com avanço de 1,7%, permaneceu em crescimento pelo quarto mês seguido.
Varejo ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, ficou praticamente estável em termos de volume (0,1%) frente a julho, com alta nas vendas pelo terceiro mês consecutivo, enquanto a receita nominal teve variação de 0,4%.
Em relação a agosto de 2016, o varejo ampliado cresceu 7,6% no volume de vendas (melhor resultado para agosto desde 2012, quando tinha sido de 15,6%) e 5,1% em receita nominal. O volume de vendas no acumulado do ano cresceu 1,9% no ano e caiu 1,6% nos últimos 12 meses, enquanto a receita nominal registrou taxas de 2,3% e 1,2%, respectivamente.
Fonte: G1
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