FILOSOFANDO
“Alguns tiveram a forca como preço pelo próprio crime, outros, a coroa.” JUVENAL (entre 55 e 60/127d.C), poeta e retórico romano. Os detalhes da vida de Décimo Júnio Juvenal são obscuros, mas com certeza ele foi o autor das Sátiras, que se tornaram uma fonte vital para o estudo da Roma Antiga.
REUNIÃO
Nessa semana deve acontecer mais uma reunião do grupo que apoiou politicamente a vitória de Hildon Chaves para a prefeitura portovelhense, oportunidade em que temas ligados à gestão terão ponderações críticas dos observadores e analistas.
É INFORMAL
Não se trata como se pode pensar a princípio de um “conselho político” oficial. Não, são pessoas interessadas no sucesso da gestão e no crescimento político do prefeito Hildon que atuam informalmente. As reuniões acontecem dentro de um ambiente descontraído, onde se faz a avaliação do cenário político.
PERCEPÇÃO
Devidamente protocolado o pedido de impeachment de Michel Temer de autoria da OAB. A entidade que reúne os advogados brasileiros não percebeu que impeachment, é exatamente o roteiro que Michel Temer pretende seguir para se salvar.
TEMPO MÍNIMO
Se houver esse impeachment, a duração constitucional é no mínimo de 6 meses. Quase o prazo esgotado pela liquidação da então presidente Dilma. Temer considera que nesses 6 meses encontrará o caminho da salvação. Ou o arquivamento ou numero para derrotar os que querem tirá-lo do poder.
CURTO PRAZO
A crise agora, é tão profunda que o país não aguenta 6 meses. O máximo será a decisão da cassação do mandato pelo TSE, na reunião que já está marcada para o dia 6 de junho. São 7 dias, ainda assim, um prazo angustiante para o Brasil que precisa voltar ao mundo da respeitabilidade política.
NÃO QUEREMOS
O político que rouba a polícia que mata e o povo que morre. Não é essa a república que queremos. O Brasil não pode se converter na Venezuela.
BLINDAGEM
Políticos e dirigentes públicos rondonienses usam o método mais simples de garantir blindagem a favor dos seus atos reprováveis perante a mídia.
Eles usam métodos antirepublicanos na distribuição da verba publicitária e garantem cargos para os indicados de “donos” da mídia (principalmente sites) em posições bem remuneradas e com garantias de benesses.
AMESTRADA
O resultado é uma mídia amestrada que se sujeita às exigências dos “donos” do poder para não revelar fatos negativos dos membros das instituições públicas, principalmente as de caráter político.
É por isso que em Rondônia “assessorias” de comunicação são tão inchadas que superam (pasmem!) em número de pessoas redações de jornais importantes como o The New York Times. É claro que se o MP topar conferir vai constatar essas outras barbaridades custeadas com o dinheiro contribuinte.
EXIGÊNCIA
A opinião pública exige que o procurador geral do MP rondoniense abra inquérito para apurar responsabilidades pelo inchaço da folha de pagamentos de instituições públicas rondonienses, atopetadas de comissionados, uma espécie de moeda de troca para pagar pedágio de proteção na mídia.
GAFANHOTOS
Em certas instituições a situação é tão desproporcional que o número de servidores estatuários é superado pelos comissionados. E é dai que surge esquema de inchaço da folha, como o “Gafanhotos”, com o qual se desviou grana pesada para políticos espertalhões. A situação já foi e continua sendo caso de polícia, praticada de forma escancarada ainda hoje em instituições onde a PF já fez operação.
SILENCIANDO
Aumentam as conversas nos subterrâneos da política rondoniense, especialmente entre a base governista, para silenciar a coluna Em Linhas Gerais. Essas “forças” estão oferecendo compensações a sites onde a coluna é publicada para sua retirada da grade de edição. Eles oferecem muito dinheiro, mas nem todos os sites jornalísticos aceitam tornarem-se cumplices desses políticos que odeiam ver publicadas as revelações de suas maracutaias. Lamentavelmente, há sites na iminência de aceitar a mesada. A coluna mesmo assim continuará sendo publicada pelos veículos que não vendem “proteção” aos políticos mequetrefes do estado.
PARA NÃO ESQUECER
O governador Confúcio Moura será homenageado brevemente pela Assembleia Legislativa de Rondônia. É tudo jogo de cena, tudo com objetivo político eleitoral. Confúcio ainda não foi preso embora tenha atendido a uma condução coercitiva feita pela Polícia Federal. Seu depoimento até hoje é desconhecido.
TEM CONDENAÇÃO
O governador que será homenageado pela iniciativa de Maurão de Carvalho, o presidente da Assembleia, sofreu recentemente uma condenação na Justiça ainda por fatos registrados no período em que foi prefeito de Ariquemes. E continua enredado em investigações e inquéritos prontos a se transformarem na sua batalha de Waterloo. Questão de tempo.
AVENTURAS
E não é só isso não. Tem sérias pendências em investigação no STJ, envolvido em aventuras de corrupção onde figuram também alguns membros de sua família. Não deveria e nem poderia ser candidato. Num país sério estaria preso há muitos anos, desde que se denunciou o extraordinário aumento de seu patrimônio…
CULTURA
A promoção tida como “cultural” realizada no domingo, com a chancela do secretário municipal Ocampo, foi uma coisa chinfrim, como se esperava. O chefe da pasta não conseguiu até hoje promover nada verdadeiramente retumbante em se tratando de genuína cultura popular. Que ninguém espere algo capaz de atrair a atenção dos produtores culturais do país para nossa acanhada capital.
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