É como pedir ao macaco para não comer banana. “Há duas ocasiões em que o homem não deve jogar: quando não tem dinheiro e quando tem” (Mark Twain).
CORUJÃO DA SAÚDE
O governo de Rondônia vai ofertar 1.276 exames por imagem, todos de alta complexidade. Os procedimentos serão realizados pelo programa Corujão da Saúde, que começa nesta segunda-feira (17), a partir das 18h, com abertura simultânea de unidades no período da noite para realização de exames de diagnósticos por imagem. Serão realizados tomografia computadorizada, eletroencefalograma, ressonância magnética, infiltração e ultrassonografia – modalidade que visualiza estruturas superficiais, ginecológica e obstétrica, além de procedimentos intervencionistas (punções, biópsias e drenagens). Segundo o secretário estadual de Saúde Williames Pimentel, o Corujão é uma ação que irá deflagrar a abertura noturna de agendamento para diminuir os exames em fila de espera. A iniciativa envolverá, neste primeiro momento, nove empresas de saúde no estado, onde o governo vai comprar os serviços e oferecer – por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) -, gratuitamente, para os pacientes. Ainda segundo Pimentel, o objetivo deste programa é dar o diagnóstico do paciente em tempo hábil a fim de possibilitar o início do tratamento e a cura de forma eficaz e eficiente.
PROJETO RECUPERA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DAS RESERVAS
O Governo do Estado anuncia que com o plantio de açaí, castanha-do-brasil, seringa e copaíba estão sendo recuperadas as áreas degradadas da Reserva Extrativista (Resex) Estadual Rio Cautário, que tem 146 mil hectares. O gerente da Unidade de Conservação de Uso Sustentável da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Jorge Lourenço da Silva, afirmou que o projeto está sendo desenvolvido em parceria com a comunidade local. A Resex Rio Cautário abrange os municípios de Costa Marques, São Francisco do Guaporé e Guajará-Mirim, e foi a primeira do Estado de Rondônia contemplada com o projeto de Conservação e uso Sustentável, que proporcionará boas práticas aos extrativistas. “Os moradores da comunidade passarão a explorar as riquezas que a natureza lhes oferece, mas de forma sustentável”, afirmou Jorge Lourenço. O projeto começou a ser desenvolvido em 2016, quando as áreas degradadas foram identificadas durante estudos do Plano de Manejo. “São áreas invadidas, onde se formaram pastos para criação de gado e invasões para roubo de madeira”, disse o gerente da Unidade. O projeto inclui também a implantação de um viveiro para produção das mudas, das espécies escolhidas pela comunidade, levando em conta o time de extrativismo da região. Na primeira fase foram produzidas 10 mil mudas de açaí, que foram consorciadas com milho e depois segue o consórcio com urucum e feijão Pitoco, uma espécie que não prejudica o plantio de açaí. Segundo Jorge Lourenço, ano passado foram recuperados 10 mil hectares, e neste ano a meta é recuperar mais 30 mil hectares da Rio Cautário. Outro projeto está em fase de implantação na Unidade Estadual Rio Preto de Jacundá, que fica no município de Machadinho do Oeste. Nesta unidade, o viveiro será três vezes maior que o da Resex Rio Cautário. O viveiro terá capacidade para produzir 30 mil mudas por etapa. As espécies a serem plantadas serão definidas durante reunião a ser realizada com a comunidade, que também será beneficiada com curso de capacitação para aprender a trabalhar e se tornar parte integrante do projeto. A Unidade Rio Preto de Jacundá tem 95 mil hectares, e deverão ser recuperados cerca de três mil.
PRESTIGIANDO OS 100 ANOS DO ALTO MADEIRA
O vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros veio, especialmente à Rondônia, para, na noite de sábado (15.04), da solenidade comemorativa dos 100 anos do jornal Alto Madeira, na Casa da Cultura Ivan Marrocos. Presença também significativa do senador Valdir Raupp.
BANCO DO BRASIL ANUNCIA RECURSOS PARA A 6ª RONDÔNIA RURAL SHOW
O superintendente do Banco do Brasil, Antônio Carlos Soares anunciou que a instituição tem disponível R$ 200 milhões para investir na 6ª Rondônia Rural Show.
É PRECISO BOM SENSO NA DESOCUPAÇÃO
Embora seja natural que decisões são feitas para serem cumpridas, no entanto, apesar dos empresários terem razão em reclamar a desocupação das praças e calçadas, infelizmente, a questão não é tão simples. Tanto que não surtiu efeito as ameaças de sanção proferidas pela decisão do prefeito livrar praças e calçadas do comércio clandestino. A questão é que, para cumprir a decisão, é preciso sim negociar com as pessoas que vivem do que ganham ali. É certo que os casos clandestinos devem ser tratados com o rigor devido, mas, trata-se da sobrevivência de muitas famílias. E o prefeito precisa encontrar um meio termo entre ter a autoridade necessária e a sensibilidade social necessária.
VENDAS NA PÁSCOA VOLTAM A CRESCER
O volume de vendas, na semana anterior a Páscoa (que, este ano, foi entre os dias 9 e 15 de abril), apresentou um leve crescimento de 0,93% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado confirma a expectativa de que a recuperação econômica está sendo lenta e progressiva. Foi a primeira alta observada na data desde o ano de 2014, quando o crescimento tinha sido de 2,55%. Em 2015, houve uma queda de -4,93%, posteriormente aprofundada para -16,81% em 2016. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
MARÇO APRESENTOU AUMENTO NAS VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
O terceiro mês do ano mostrou certa recuperação do setor de materiais de construção, de acordo com o Índice da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). O faturamento total deflacionado das vendas dos materiais de construção em março apresentou um aumento de 12,2% se comparado a fevereiro deste ano. Porém em relação ao mesmo mês do ano passado houve queda de 6,5%, já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou queda de 9,1%. – Importante ressaltar que o mercado continua retraído para a indústria de materiais, embora o ritmo de queda tenha sido menor que nos meses anteriores. O comércio melhorou em março, mas boa parte da explicação está no maior número de dias úteis nesse mês. Fatores como juros alto, dificuldade de crédito, desemprego em alta e incertezas políticas continuam afetando negativamente o setor – ressalta Walter Cover, presidente da Abramat. Seguindo a tendência de melhora, março apresentou aumento do faturamento deflacionado das vendas dos materiais de base (12,8%) e de acabamento (12%), em relação ao mês anterior. Já o comparativo ao mesmo mês de 2016 o faturamento das vendas dos materiais de base e de acabamento apresentou uma queda de 4,3% e 8,8% respectivamente.
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