A melhor maneira possível. “Estou sempre alegre. Essa é a melhor maneira de resolver os problemas da vida” (Charles Chaplin).
AS PRIORIDADES SEGUNDO O GOVERNADOR
É inusitado, mas, o governador Confúcio Moura parece não se preocupar nem com a heterodoxia de seu comportamento, nem com o fato de que as redes sociais não são, reconhecidamente, o melhor meio para tratar de assuntos do governo. Indiferente às opiniões ele resolveu, no seu blog, apontar como essenciais para a consolidação do Estado três pontos: a regularização fundiária; recuperação de áreas degradadas de pastagens e internet de alta velocidade a todos os cidadãos, que são, segundo ele, as grandes prioridades. Bem, é a opinião dele e merece uma boa análise, também defende, com unhas e dentes, que a velocidade da internet é a mais importante porque “…, ninguém no mundo tem condição de calcular, a partir dela, o aumento do conhecimento, dos negócios, das comunicações entre as pessoas e da riqueza que ela gerará, além de melhores nos serviços para a atividade pública e privada. É implantar e deixar rolar a festa”, disse referindo-se ao projeto de criação de uma infovia estadual. Quanto a isto sou bem menos otimista. Embora o governador possa ter informações que não tenho, de fato, mesmo nos países mais desenvolvidos a internet tem gerado efeitos abaixo do que se esperava e no Brasil, em especial, com o custo caro da telefonia e a baixa qualidade da internet, ainda penso que temos muito que caminhar para que seus efeitos possam ser mais reais. Isto não é desconsiderar que a internet faça diferença, porém, sou muito mais crente num apoio maior aos jovens e ao que se chama de economia criativa, em que a internet é sim um fator importante, mas, bem mais significativo são a criação de aplicativos, de games, a moda, o vídeo, a música, o apoio ao empreendedorismo cultural, enfim. E me baseio e sou um entusiasta da experiência do Porto Digital, em Pernambuco. De qualquer forma é louvável a preocupação com dotar o Estado de uma infraestrutura digital.
GUERRA DE VERSÕES NO SETOR ELÉTRICO
A Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, solta uma nota onde afirma que “Os supostos benefícios da implantação das 6 unidades geradoras adicionais da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, incluindo a sua exclusividade para o atendimento do Sistema Acre-Rondônia, têm sido veiculados de maneira tendenciosa pela Santo Antônio Energia”. Na verdade, nem tenho espaço para incluir toda a nota, nem condições de dizer quem tem razão, logo, só informo que há uma divergência entre os consórcios relativa à subida da cota que permite a inclusão de novas unidades em Santo Antônio. O consórcio de Jirau reclama que “a decisão sobre a subida de cota de uma hidrelétrica não pode considerar apenas a questão energética, mas, também os impactos ambientais e sociais desse aumento”, mas, esta foi autorizada e se encontra em fase final.
POR OUTRO LADO…
Há em andamento na Justiça uma quantidade grande de processos que reclamam do Consórcio Santo Antônio pela inundação ou utilização de terras que, ou não foram pagas até agora, ou foram pagas abaixo do que os reclamantes desejam. E não há como não considerar que, novas áreas devem sofrer o mesmo processo, o que somente deveria ocorrer se fossem encerrados os passivos que estão sendo reclamados. Mas, também é verdade de que as reclamações sobre as compensações ambientais são mais pesadas em relação à Jirau do que ao consorcio de Santo Antônio.
PROJETO ARTE É VIDA
O Espaço Porto Velho Shopping de Arte Cultura foi inaugurado com a exposição da acreana Roberta Marisa, de 26 anos. Com mais de 40 quadros, a artista plástica mostra a evolução da sua técnica e as obras que marcam o início de sua carreira como ilustradora. Publicitária e jornalista, Roberta apresenta retratos de mulheres em diversas fases da vida com traços delicados e cores vivas e primaveris. A exposição faz parte do projeto Arte é vida, espaço do shopping especialmente dedicado a fomentar o conhecimento das diversas linguagens artísticas, de literatura, artes plásticas, artes cênicas, artesanato e música. “É nosso papel divulgar os artistas locais e da região Norte. Nós sempre fazemos ações neste contexto e estamos disponíveis para ações que levem mais entretenimento e cultura para a nossa comunidade e clientes”, explicou Taciana Melo, coordenadora de marketing do Porto Velho Shopping. O local, que fica localizado no 2º Piso, próximo à Riachuelo, ganha promoção todos os finais de semana de outubro. As obras ficarão expostas até o dia 15 de novembro.
PRODUÇÃO DE SOJA 2016/2017 AUMENTA 6,5%
A produção de soja 2016/17 do Brasil deve atingir um recorde de 103,5 milhões de toneladas, um aumento de 6,5% ante a safra passada, segundo estimativa da Safras & Mercado. É um pequenino aumento ante a previsão anterior, de 103,364 milhões de toneladas, publicada em julho. Mato Grosso, o maior produtor brasileiro, deve atingir 29,24 milhões de toneladas, um aumento de 6% na comparação anual. A área de plantio da soja no Brasil de 33,5 milhões de hectares representa um aumento de 1,1% sobre o cultivado em 2015/16.
BRASIL E CHINA CRIAM FUNDO BILATERAL DE US$ 20 BILHÕES
Com Brasil e China estão criando um fundo de US$ 20 bilhões, com foco em infraestrutura e energia, para financiar investimentos asiáticos no mercado brasileiro. O memorando de entendimentos foi assinado ontem (17), em Pequim, e a intenção dos dois lados é que funcione até o fim deste ano. Os recursos serão liberados conforme a demanda e só poderão ser acessados por empresas brasileiras ou chinesas. A China injetará US$ 15 bilhões e o Brasil colocará os US$ 5 bilhões restantes. Não necessariamente haverá aporte específico para esse fundo, que atuará como um agente para receber as demandas e organizar a aplicação dos recursos comprometidos. “É um mecanismo de coordenação dos recursos para viabilizar os projetos”, afirmou ao Valor o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira. Para o fundo, do lado brasileiro, haverá redirecionamento de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou do FI-FGTS, além de outras fontes a serem mapeadas, como captações no setor privado. Do lado chinês, o veículo para o aporte de recursos vem do China Latin American Industrial Cooperation Investment Fund (Claifund). A prioridade serão os projetos listados no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e os recursos do fundo constituem um passo importante nos esforços do governo de diversificar as fontes de financiamento
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