Segurança do governante e da família foi reforçada; presidente da câmara filipina também foi ameaçado
As agências de segurança filipinas intensificaram os protocolos de segurança neste sábado (23) depois que a vice-presidente, Sara Duterte, disse que mandaria assassinar o presidente, Ferdinand Marcos Jr., caso ela mesma fosse morta.
Em um sinal de uma crescente divisão entre as duas famílias políticas mais poderosas do país do Sudeste Asiático, Duterte declarou em uma entrevista coletiva que havia falado com um assassino e o instruído a matar Marcos, a primeira-dama e o presidente da Câmara das Filipinas, se ela fosse morta.
“Eu conversei com uma pessoa. Eu disse, se eu for morta, vá matar BBM (Marcos), (a primeira-dama) Liza Araneta e Martin Romualdez. Não é brincadeira, não é brincadeira!”, exclamou Duterte.
“Eu disse não pare até os matar, e ele disse sim.”
A vice-presidente estava respondendo a um comentarista online pedindo que ela se mantivesse segura, afirmando que ela estava em território inimigo, pois estava na câmara baixa do Congresso durante a noite com seu chefe de gabinete.
Duterte não citou nenhuma suposta ameaça contra si mesma.
O Comando de Segurança Presidencial disse que havia intensificado e fortalecido os protocolos de segurança.
“Também estamos coordenando de perto com as agências de segurança para detectar, dissuadir e defender toda e qualquer ameaça ao presidente e à primeira família”, informaram em um comunicado.
O chefe de polícia Rommel Francisco Marbil, disse que havia ordenado uma investigação imediata, acrescentando que “qualquer ameaça direta ou indireta à vida deve ser tratada com o mais alto nível de urgência”.
O Gabinete de Comunicações Presidenciais declarou que qualquer ameaça à vida do presidente deve ser sempre levada a sério.
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