Policiais militares, civis, bombeiros e peritos participarão de operações.
Pela manhã, agentes já estavam no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
Faltando 30 dias para o início dos Jogos, a Força Nacional de Segurança assume, nesta terça-feira (5), a segurança de todas as instalações de competições da Olimpíada e Paralimpíada do Rio. Pela manhã, os agentes ocupavam o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
Policiais militares, civis, bombeiros e peritos que estão na Força passaram por vários cursos de capacitação e outros treinamentos. Eles são dos 26 estados e também do Distrito Federal. A formação começou há mais de um ano, em Brasília e a maior parte do contingente é formada por PMs.
A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Cidadania, através da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. Outras instituições, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, atuam em conjunto durante a Olimpíada, cada uma com o seu papel definido. Recentemente, a Força Nacional fez vários exercícios, principalmente, no Parque Olímpico.
O reforço chega na mesma semana da transferência de R$ 2,9 bilhões de recursos emergenciais do Governo Federal destinados à segurança do Rio nas Olimpíadas. Na segunda-feira (4), o governo do Estado do Rio informou em nota que começou a aplicar a verba. No mesmo dia foi anunciado a quitação da segunda parcela do salário do mês de maio para servidores 310 mil servidores que tiveram o pagamento parcelado devido à crise financeira que fez o estado decretar calamidade pública. Entre eles funcionários públicos da área de Segurança Pública, como os policiais civis, que protestaram no Aeroporto Tom Jobim nas últimas duas segundas-feiras. Os vencimentos de junho só têm previsão de entrar no 14 de julho, mas o governo ainda não confirmou se terá verba para fazer o repasse.
A crise na Segurança Pública do Estado, com episódios como mortes de policiais, o assassinato na Linha Vermelha da médica Gisele Palhares, o roubo de equipamentos de uma TV alemã, e confrontos com mortes de moradores em favelas com e sem Unidades de Polícia Pacificadora, também provocaram críticas do prefeito Eduardo Paes (PMDB), que é do mesmo partido do governo do Estado. Em entrevista a rede americana CNN, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, criticou a gestão do Governo do Rio de Janeiro e afirmou que eles realizam um “trabalho terrível” na área de segurança pública. Paes disse ainda que, “felizmente”, o governo estaudal não será o único responsável pela segurança no município durante as competições.
“Teremos a Força Nacional aqui, o Exército, a Marinha. Todos estarão aqui. Como você sabe, a questão da segurança [durante o evento] não é uma responsabilidade da prefeitura, mas do governo do estado. Eu acho que eles fizeram um trabalho terrível na segurança pública”, explicou Eduardo Paes.
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