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Metade dos nortistas não crêem na recuperação da economia em 2023 – Por Silvio Persvo

O privilégio dos verdadeiros ricos. “Ter controle do próprio tempo é o maior dividendo que o dinheiro pode pagar” (Morgan House).

PM DE RONDÔNIA É A MELHOR AVALIADA DO NORTE

O Instituto de Pesquisa, filiado à Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas), evidenciou a qualidade da Polícia Militar, especialmente na região Norte do Brasil, considerando-a a 1ª mais bem avaliada da região. Sem dúvida isto se deve ao fato da PMRO ter buscado implanttar sistemas avançados de comunicação, como rádios digitais, softwares de gerenciamento operacional, e sistema de monitoramento nas viaturas policiais, as quais são modernas e equipadas com conforto para o profissional de segurança. Isto permite uma maior agilidade nas operações, melhorando as respostas às ocorrências e fortalecendo o combate ao crime. Estas ações têm contribuído para elevar a qualidade do trabalho realizado pela instituição e, consequentemente, para sua excelente avaliação. O  comandante-geral da PMRO, coronel James Padilha afirmou se sentir orgulhoso pela tropa que comanda e pelo nível de proximidade que a corporação mantém com a sociedade. Segundo ele, “É motivo de orgulho para mim, pois ver minha querida instituição como destaque em nível nacional, significa dizer que a sociedade reconhece os trabalhos de nossa tropa, que reconhece o trabalho de gestão, planejamento e execução das políticas de segurança pública determinadas pelo Governo do Estado”.

SENAI/RO ABRE VAGAS DE CURSOS GRATUITOS PARA JOVENS

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO) abriu inscrições para os cursos gratuitos em Aprendizagem Industrial Básica (1430 vagas) e Aprendizagem Industrial Técnica (445 vagas), num total de 1875 vagas do Programa Gratuidade Regimental. São cursos com duração de seis meses a um ano e meio, tendo como requisitos para os interessados, a idade de 14 a 23 anos e 11 meses e que estejam cursando, no mínimo, o nono ano do Ensino Fundamental, para os cursos de qualificação e cursando a partir da segunda série do Ensino Médio, para os cursos técnicos. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de junho e o candidato pode se matricular em apenas um curso. Nesta primeira etapa, o SENAI prioriza a indicação de alunos pelas indústrias locais, (05 a 26 de maio). Num segundo período, vagas disponibilizadas para os jovens da comunidade, no período de 31/05 a 26 de junho. Todas as turmas com início previsto para o dia 10 de julho. O objetivo principal é contribuir para que a indústria se beneficie com a mão de obra adequada e qualificada.  Para facilitar o acesso aos cursos, as aulas ocorrem nas modalidades presencial e Ensino à Distância (EAD). O gerente de educação básica e profissional do SESI-SENAI-IEL, Jair Coelho explica que boa parte das aulas são na modalidade EAD, atingindo assim, alunos de qualquer município, sendo a parte prática dos cursos, presencialmente nas unidades do SENAI de Porto Velho (CEET e CETEM), Ariquemes, Ji-Paraná, Jaru, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena. Outro ponto importante, segundo Coelho, é com relação à importância da leitura do edital, pois nele constam todos os requisitos, prazos e documentação necessária para a efetivação da inscrição do candidato.

METADE DOS NORTISTAS NÃO CRÊEM EM RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA EM 2023

A pesquisa RADAR Ipespe Febraban, realizada entre os dias 14 e 19 de abril, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País mapeando as expectativas dos brasileiros este ano, revelou que, no Norte, metade das pessoas (50%) está pessimista com relação à recuperação da economia do país e só acredita que a situação deve melhorar só em 2024. Os que enxergam algum recuperação somam apenas 7%, enquanto 28% pensam que ela pode vir ainda em 2023. No entanto, o pessimismo é menor com as finanças pessoais e da família: 24% dizem que já se recuperaram, 37% aguardam esta recuperação este ano e 21% só projetam isto para 2024.

RELATIVAMENTE A INADIMPLÊNCIA DAS EMPRESAS FOI MENOR NO NORTE

A Serasa Experian realizou uma pesquisa “Indicador de Inadimplência das Empresas”, em dezembro de 2022, que revelou existirem 5,74 milhões de MPEs (Micro e Pequenas Empresas) inadimplentes, ou seja, com pagamentos atrasados que estavam com um prazo marcado previamente. Em comparação ao mesmo mês de 2021, a alta foi de 7%. Segundo o economista da Experian, Luiz Rabi, a estimativa é de que o cenário de inadimplência ainda perdure, em conformidade com índice de negativação dos consumidores (69,4 milhões de pessoas (64,9 milhões de pessoas). Os setores mais atingidos são o de Serviços, com 52,5%; o de Comércio com 39,1%; 7,9% da Indústria; e 0,5% de Outros. A inadimplência da maior parte foi do Sudeste (53%) e a menor parcela foi do Norte (5,3%). Como era de se esperar São Paulo registrou 1.865.890 de MPEs inadimplentes no período.

ECONOMIA BRASILEIRA SEM BOAS PERSPECTIVAS

Quando se fala em países desenvolvidos a regra é de que só atingem este patamar os países com um bom ambiente de negócios e com segurança jurídica, uma coisa que estamos longe de ter no Brasil. Aqui um deputado ou um burocrata, de uma hora para outra, dita regras que alteram a vida das pessoas e das empresas. Ora, só países com níveis elevados de liberdade econômica estão entre os mais desenvolvidos do mundo, como os países escandinavos e da Oceania, que são referência em qualidade de vida e bem-estar social. Infelizmente o que observamos em relação ao novo arcabouço fiscal é que se busca o equilíbrio das contas públicas e a redução do déficit primário não por meio da contenção ou redução das despesas, mas pelo aumento das receitas públicas, a princípio, através de mais impostos e da revisão de subsídios e isenções fiscais impactando os custos e os lucros das empresas e reduzindo o poder aquisitivo das pessoas. Assim, embora importante para a estabilidade fiscal e macroeconômica, o novo arcabouço fiscal não contribui para aumentar a liberdade econômica, ao contrário, mantém ou amplia o tamanho do governo. O desejável seria que, além de garantir previsibilidade e estabilidade entre receitas e despesas, o arcabouço fiscal também sinalizasse para a contenção da atividade estatal, bem como a modernização e melhoria institucional do país. Infelizmente, isto não é o caso e não parece  que irá ocorrer num futuro próximo. Ou seja, o Brasil vai ter que esperar para poder ter um crescimento maior e mais consistente. Vamos no mesmo caminho já percorrido no passado de voo de galinha.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

 –  A Opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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