Já surgiu faz tempo. “Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis” (Yuval Noah Harari).
DEMANDA DO AEROPORTO DE PORTO VELHO CRESCE COM A PRIVATIZAÇÃO
A rede VINCI Airports, que administra o aeroporto de Porto Velho, divulgando que, em 2022, foram realizados 14.394 pousos e decolagens, o que resultou num aumento de 64% em relação a 2019 e de 54% em relação a 2021. No último trimestre do ano, foram 3.435 voos, 74% a mais que em 2019 e 33% a mais que em 2021. No acumulado dos 12 meses de 2022, 746.000 passageiros viajaram através do aeroporto de Porto Velho, um crescimento de 12% comparado ao mesmo período do ano anterior, e uma recuperação quase completa em relação ao 2019. Em 2022, o aeroporto de Porto Velho passou a oferecer um novo voo permanente para Recife, operado pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Além disto, devido ao crescimento da demanda, outras duas rotas temporárias foram adicionadas: um voo para São Paulo, pela Azul, e outro para Guarulhos, pela Gol Linhas Aéreas. Segundo Karen Strougo, a CEO do aeroporto de Porto Velho: “Este crescimento demonstra o compromisso da VINCI Airports em ampliar ofertas de voos, possibilitando ainda mais conexões no Estado. Outro resultado que devemos comemorar é a inclusão do aeroporto de Porto Velho na lista internacional dos 20 aeroportos mais pontuais do mundo, em relatório do Guia Oficial da Aviação, como resultado do nosso compromisso com operações eficientes”.
EXPOSIÇÃO SOBRE O MAIOR BLOCO CARNAVALESCO DA AMAZÔNIA PRESTES A SE ENCERRAR
Até o dia 28 de fevereiro, a Casa da Cultura Ivan Marrocos prossegue com a exposição “O Maior Bloco Carnavalesco da Amazônia”, que trata da história da “Banda do Vai Quem Quer”, considerado o maior bloco de carnaval da região Norte do País, que acontece no sábado de carnaval, há 43 anos em Porto Velho. A exposição, que teve início no dia 2 de fevereiro, tem a parceria da Fundação Cultural do Estado de Rondônia – Funcer, e conta com mais de 24 fotos molduradas das várias edições da “Banda do Vai Quem Quer”, mais 20 artigos jornalísticos da imprensa rondoniense sobre o evento desde a década de 1990 e um boneco do fundador do bloco carnavalesco, Manoel Mendonça, o “Manelão”, além de abadás do bloco.
EMPRESA DE COSMÉTICOS DO AMAPÁ USA A BIODIVERSIDADE COMO INSUMOS
Exemplo de criatividade regional é a empresa amapaense Acmella Beauty, startup fundada pela maranhense Mayara Tania Pinheiro, integrante do time de P&D da empresa com pós-doutorado em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), que possui um catálogo de formulações de cerca de 100 produtos, sendo que alguns estão passando por processo de validação antes do lançamento. Estão na lista de insumos amazônicos usados na fabricação dos produtos como shampoos, cremes e hidratantes, o jambu, manteigas de cupuaçu, bacuri, murumuru, cacau, óleos de patauá, castanha do Pará, babaçu e açaí, entre outros. Segundo Mayara, que utiliza o lema “menos é mais”, a Acmella Beauty está voltada para “As fórmulas de nossa autoria, que, depois são direcionadas para uma produção em colaboração com uma fábrica do segmento que atende ao nosso quesito de qualidade, e o impressionante da cosmetologia natural é o poder de criatividade que ela tem”. Trata-se de um filão crescente posto que, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o mercado brasileiro é o 4º maior do mundo com US$ 22,9 bilhões, apenas atrás dos Estados Unidos, China e Japão. Além disto, o Brasil é 2º colocado no ranking global dos países que mais lançam produtos anualmente.
DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA
O Brasil, em janeiro, registrou uma abertura líquida de 156,5 mil empresas com o início, em todo o país, de 357,9 empresas. Outras 201,4 mil foram fechadas. O saldo de janeiro representa uma queda de 23,1% na comparação de igual período de 2022, quando foram criados 203,5 mil novos negócios. O menor ritmo reflete e endossa a perspectiva de se ter um produto interno bruto mais baixo do que o esperado em 2023.
CRESCIMENTO PREVISTO DA ECONOMIA DE 0,84%
Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central, com a projeção para os principais indicadores econômicos, o crescimento da economia brasileira este ano será de 0,84%, ou seja, muito mais baixo do que o crescimento de 2022. Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto é de 1,5%, a mesma previsão faz nove semanas seguidas. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, variou para cima, de 5,89% para 5,9% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4,02%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,8% e 3,75%, respectivamente. Para 2023 a previsão está acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
A Opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade enão reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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