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Economia Subterrânea volta a ter crescimento em 2022 – Por Silvio Persivo

Ser juiz não é para quem quer. “Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz” (Clarice Lispector). 

EUMA TOURINHO É REELEITA PRESIDENTE DA AMERON

No último sábado (10) a juíza Euma Tourinho foi reeleita presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron) para o biênio 2023-2024. Foi a eleição com a maior participação na história da entidade, de modo presencial e online, com a apuração foi transmitida ao vivo para os associados. A  Chapa 1 – União, Coragem e Solidez da juíza Elma, recebeu 98 votos, um total de 52,97% dos votos válidos. Ela disputava o pleito com o juiz Adolfo Naujorks, que encabeçou a Chapa 2 – União e Participação e recebeu 47,03% – 87 votos. A Comissão Eleitoral teve como presidente, o desembargador Álvaro Kalix Ferro, e como membros os desembargadores Gilberto Barbosa e Isaías Fonseca. A magistrada, ao fazer um discurso de agradecimento, ressaltou a importância de ser mulher e de poder participar da construção da entidade e disse que, num pleito onde houve a maior participação,  “Nossa legitimidade se consolida, mas isso não nos envaidece. Isso aumenta nossa responsabilidade e isso será por nós lembrado todos os dias de nossa gestão”. A diretoria completa é formada por: a diretoria completa: Euma Mendonça Tourinho – Presidente; Fabíola Cristina Inocêncio – 1ª Vice-Presidente; Ivens dos Reis Fernandes – 2º Vice-Presidente; Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcântara – Tesoureira; Renato Bonifácio de Melo Dias – Tesoureiro Adjunto; Carlos Augusto Teles de Negreiros – 1º Secretário; Cristiano Gomes Mazzini – 2º Secretário; Sérgio William Domingues Teixeira – Conselho Fiscal; José Antônio Barretto – Conselho Fiscal; Silvana Maria de Freitas – Conselho Fiscal; Paulo José do Nascimento Fabrício – Conselho Fiscal; Rogério Montai de Lima – Conselho Fiscal. 

TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS SERÁ O TEMA DA 10ª RONDÔNIA RURAL SHOW 

O sucesso da última edição da Rondônia Rural Show, com R$ 2,8 bilhões em negócios, superando todas as expectativas, faz com que o governo anuncie desde já que estão sendo tomadas as providências para a 10ª edição da Rondônia Rural Show Internacional. A Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, realizou na última quinta-feira (8), a primeira reunião para alinhamento de ações com expositores e parceiros da maior feira agropecuária da região Norte, que está programada para acontecer de 22 a 27 de maio de 2023, com o tema “Tecnologias Sustentáveis”. Em 2023, a 10ª edição terá seis dias de feira, aumentando, portanto o tempo de sua realização e também a expectativa de bater recordes de realizações de negócios.

RODOVIAS SOB GESTÃO PÚBLICA PIORARAM EM 2022

A Confederação Nacional dos Transportes-CNT divulga pesquisa sobre a malha rodoviária brasileira informando que dos 110.333 quilômetros avaliados, 66% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%, ou seja, houve uma piora das estradas na comparação com o ano passado. E esta piora se deve aos trechos federais e estaduais sob gestão pública. O estado geral na classificação ótimo e bom caiu de 28,2% para 24,7%, em 2022. Portanto, 75,3% (65.566 quilômetros) da malha rodoviária sob gestão pública são  classificados como regular, ruim ou péssimo. Em contrapartida, os resultados da avaliação do estado geral das rodovias concedidas apontam que 69,0% dos 23.238 quilômetros pesquisados são classificados como ótimo ou bom; 25,8% (5.988 quilômetros), regular; e apenas 5,2% (1.209 quilômetros), ruim ou péssimo.

EXPORTAÇÕES DE CACHAÇA BATEM RECORDE EM 2022

Um levantamento do Comex Stat (Ministério da Economia) mostra que as exportações de Cachaça em 2022, até novembro, tiveram um crescimento de 54,74% em valor (US$ 18,47 milhões), e 30,38% em volume (8,6 milhões de litros), na comparação com o mesmo período de 2021. Este valor, para o período, é o maior valor exportado nos últimos 12 anos e é bem superior à pré-pandemia, em 2019, foi registrado US$ 14,60 milhões em valor de exportação. O diretor do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade representativa do setor, Carlos Lima, diz ser resultado de um conjunto de iniciativas realizadas em parceria com entidades comprometidas com o setor, direcionadas à valorização e ao reconhecimento da Cachaça no mercado internacional, a exemplo do Projeto Setorial de Promoção às Exportações de Cachaça – Cachaça: Taste The New, Taste Brasil, desenvolvido pelo IBRAC, em parceria com Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. Hoje, segundo o Anuário da Cachaça (dados de 2021), o número de registros de Cachaças (produtos) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, é de 4.969 produtos, e o de estabelecimentos produtores de Cachaça registrados de 936 estabelecimentos.                                 

ECONOMIA SUBTERRÂNEA VOLTA A TER CRESCIMENTO EM 2022

A economia subterrânea atingiu 17,8% do PIB-Produto Interno Bruto do país, o que é cerca de R$ 1,7 trilhões de reais, segundo o Índice de Economia Subterrânea (IES), uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e o FGV/IBRE, que, desde 2003, monitora a evolução das atividades à margem das atividades formais no país. O indicador, maior que o de 2021 (17,4%) é uma volta ao padrão de elevações anteriores à pandemia da covid-19 que elevaram o nível de incerteza da economia. É um sintoma do processo de normalização da atividade econômica que favorece a recuperação mais rápida do emprego informal.  Para Edson Vismona, presidente do ETCO, este aumento do IES aponta a necessidade de fortalecer os fundamentos econômicos, com uma reforma tributária que estimule a formalização da economia e a geração de empregos. Trata-se, de fato, de um resgate histórico, pois as altas no indicador até o ano de 2019 foram consequência da crise de meados de 2014, que reduziu o setor formal da economia. Ao mesmo tempo, a redução das taxas de juros e o lento aumento da atividade econômica amenizaram o quadro de crescimento da economia subterrânea que seria mais forte na ausência desses fatores.                          

AUTOR: SILVIO PERSIVO  – COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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