FILOSOFANDO
“Os homens são como as ondas, quando uma geração floresce, a outra declina”. Homero (928/898 a.C), foi um poeta épico da Grécia antiga, autor da Ilíada e da Odisseia.
DIVISÃO PERIGOSA
A política, de um modo geral, está enferma. E não é só no Brasil. A divulgação no começa dessa semana de mais um documento explosivo mostrando como políticos e líderes econômicos estão escondendo dinheiro nos “papéis do Panamá” deve contribuir para acirrar ainda mais a temperatura do cenário político nacional, ampliando o tamanho do confronto em que vivemos nesse momento onde o agenda política mais importante gira em torno do “impeachment de Dilma”, a presidente petista.
Certamente chegamos a uma polarização que em nada contribui para tranquilizar o Brasil, nesse momento em que a nação se debate também com a mais profunda crise econômica dos últimos anos.
As opiniões radicais criam um clima de violência que pode causar danos irreversíveis aos brasileiros e uma ameaça à democracia. O clima está pesado, depois que o presidente do PT, Rui Falcão, e líderes de entidades ligadas à legenda anunciaram uma ‘guerra’ caso o processo de impedimento da presidente progredisse no Congresso.
TESE DO GOLPE
Não dá para por um ponto final no andamento da tese do “impeachment” agora numa manobra do tipo tapetão, insistindo a todo o momento (como faz partidários de Dilma e do PT) no mote do “golpe”. Esta tese, aliás, é risível, alimentando uma pantomima que se torna enfadonha pela repetição exaustiva. A cada oportunidade, a presidente Dilma, seus aliados e companheiros de partido discursam tentando convencer que não houve crime de responsabilidade nas ‘pedaladas fiscais’.
Por causa da maioria tranquila que tinha no Congresso, a presidente livrou-se de outra acusação de crime, já que deputados e senadores permitiram que a meta fiscal fosse modificada, mantendo-se um déficit nas contas públicas que afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal.
DENTRO DA CONSTITUIÇÃO
Não existe, até agora, qualquer indício de que a Constituição Federal esteja sendo afrontada ou ignorada neste caso.
O Brasil espera que, assim como aconteceu com Fernando Collor de Mello (hoje senador pelo PTB), o processo siga até o final levando o País de volta à normalidade.
Percebe-se que há interesses ocultos por trás do fomento deste confronto.
FINAL SATISFATÓRIO
As crises política e econômica, como já ressaltamos por aqui, estão deixando uma Nação grande como a nossa em compasso de espera, sem qualquer possibilidade de retomar o crescimento em curto prazo.
O Brasil exige que todos os processos abertos hoje, seja o do impeachment de Dilma, seja o da cassação de Eduardo Cunha (PMDB),seja o das ações criminais contra a corrupção, tenham um final satisfatório. Do contrário, estaremos dando vários passos para trás sem possibilidade de avançar nos próximos anos.
A grande reclamação dos militantes de esquerda radicais — que consideram um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) como golpe e preferem ignorar as denúncias de que o partido está enfronhado até a medula nos esquemas de corrupção investigados em várias frentes.
OLHOS AZUIS
Dizem que o PT é vítima e Luís Inácio Lula da Silva, “um herói da Nação” (como se referem ao ex-presidente), está sendo perseguido pelas “elites”, “pelos brancos de olhos azuis”, “pelos inconformados com a vitória de Dilma Rousseff”, “pela imprensa golpista”. Acham que os seus adversários, notadamente do PSDB e do DEM, que fazem sistemática oposição ao governo federal, são poupados.
Estes militantes, que preferem ignorar o próprio telhado de vidro ao atirar pedras nos dos outros, têm uma visão torta da realidade. Atacam os que defendem a legalidade e não conseguem fazer uma defesa lúcida e isenta dos políticos implicados no Mensalão, no Petrolão e nos demais esquemas fraudulentos que estão sendo descobertos e investigados.
DESEJO DA MAIORIA
O que esses militantes que partem para o confronto repetindo o mote do “nós contra eles” não entendem é que pelo menos 80% dos brasileiros desejam ver todos os corruptos condenados e presos, sejam do PT, do PSDB, do DEM ou de que partido for.
Todos os indícios devem ser investigados e, se comprovada a culpa, os responsáveis têm que ser processados e julgados. Por isso, mais uma vez, ao contrário do que militantes de esquerda dizem, o Brasil exige que os corruptos sejam condenados, independentemente da sua filiação partidária.
BOQUINHAS SEDUTORAS
Para quem acreditava que o PMDB iria abandonar sua tendência para o fisiologismo, a realidade é de decepcionar. O partido decidiu “por aclamação” deixar o governo. Só Henrique Eduardo Alves (RN) deixou o ministério do Turismo na véspera da reunião do partido. Depois da decisão partidária nenhum dos 6 ministros e nem os ocupantes de cargos de segundo e terceiro escalão pediu o boné. Alguns até já saíram, mas porque foram exonerados pela presidente.
Nem as ameaças de expulsão do partido estão convencendo os peemedebistas. Temer e seus aliados mais próximos tentam convencê-los, mas pelo jeito ninguém quer desapegar dos cargos. Vai sair quem o Palácio do Planalto demitir.
SEM COMPOSTURA
É cada vez mais clara a constatação de que o prefeito Mauro Nazif permanece como uma nuvem incômoda ocupando a prefeitura, sem as condições de governar a capital rondoniense. A gestão municipal se converteu num sistema tão atolado em maus feitos como a anterior, quando a prefeitura se converteu numa espécie de “Caverna do Ali Babá”.
Na esquina da Carlos Gomes com a rua Rafael Vaz e Silva mais um desses capítulos que ninguém sabe e ninguém viu: a sinalização semafórica horizontal, feita pelo visto para atender a interesses muito particulares e não a justificativas técnico-científicas demonstrando a necessidade de semáforos em esquinas sucessivas na mesma via.
ANGU DE CAROÇO
Não precisa ser expert no assunto para ter a percepção de que no sistema adotado pela Semtran tem interesses subalternos, favorecendo os gastos injustificáveis possivelmente para a montagem de caixa 2 . A Rafael Vaz Silva entra no rol das ruas com sinalização semafórica em cada uma de suas esquinas, embora, como é visível, não tenha trânsito para tantos sinais luminosos. Um verdadeiro angu de caroço desafiando os controles externos.
SÓ INCAPACIDADE
Nazif é mais um prefeito descaracterizado como gestor vivendo a falência da autoridade, sem a legitimidade para promover intervenções estruturais ou de melhorias urbanas da capital. O prefeito é, com essas manias (quase uma tara) de tornar a capital rondoniense o paraíso dos semáforos, virou um obstáculo à melhoria na qualidade de vida da população.
A bizarrice adotada pelo prefeito precisa chamar a atenção do MP e do TCE, para por fim a essa derrama de dinheiro público.
PIOR QUE O SONETO
Com uma Semtran dirigida por um desses coronéis de pijama que nada entende da política de trânsito e transporte, é natural a inundação das esquinas da cidade com caríssimos sinais luminosos (alguém está lucrando muito com isso). Um autêntico de exemplo de que com Mauro a emenda é bem pior do que o soneto. Nazif não tem mais lastro para continuar mandando no município.
Mesmo assim, diante de “Oposição” inerme, acuada, acovardada e sem capacidade de comunicação com a massa, há possibilidades dele (Deus nos livre!) ganhar mais um mandato, levando Porto Velho para o fundo do poço.
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